sexta-feira, 13 de março de 2009

Para quem talvez não tenha existido e de escrita só se lhes conhece uns rabiscos na areia, Jesus e Maomé têm alta influência

Não resisto a responder a este post - e aproveito para juntar, a este diálogo com o Gonçalo, um cartoon que nos mostra o que poderia acontecer se Jesus e Maomé se encontrassem na barra de um bar e fossem servidos por uma barmaid.
Dito isto, Gonçalo, é mais do que um diálogo, o nosso. Entoamos a melodia em uníssono. O que eu disse é que foi sobre "estas" figuras (de Homero a Shakespeare, passando por Jesus e Maomé) que edificámos a(s) nossa(s) civilização(ões). E depois, recuperando a labiríntica lógica borgesiana, fiz notar duas coisas:
1. que os nomes que demos a algumas dessas figuras fundadoras não correspondem a ninguém real (alguns nem sequer existiram e em relação a outros temos dúvidas) ;

2. ou que não pertencem a esses nomes os "textos" que lhes atribuímos (alguns nunca escreveram uma linha, e o que com o nome deles foi assinado provocar-lhes-ia um susto maior do que a nós a voz de trovão de Jeová, se agora lhe desse para falar).

Quanto ao resto, Gonçalo - e o resto é o sentido da vida, o centro filosófico do mundo, a verdade do espírito ou da carne - só sei que nada sei. Com pena minha, porque gostava de saber um bocadinho mais de matemática e um tudo nada de neurociências. É o que dá ter andado meia vida de Paideia às costas e hermenêutica em riste.

2 comentários:

Sofia Rocha disse...

E onde exactamente fica este bar? Gostava de lá ir um destes dias tomar um copo.
Parece-me que a barmaid não é só uma cara bonita.
O uma mulher bonita e inteligente é bem capaz de despertar o melhor daqueles dois.
O Manel acompanha-me?

Manuel S. Fonseca disse...

Sofia, claro que sim. Be my guest!
ps (salvo seja) - olhe que a barmaid existe mesmo. É uma dear friend que está no velho Sardi's!