quinta-feira, 19 de junho de 2008

Amor/ódio


Para o bem e para o mal, sou uma pessoa mais positiva do que negativa, com tendência para ver o lado positivo das coisas e pessoas mesmo quando isso é difícil (há quem me chame ingénuo). Hesitei em aceitar o desafio do MSF porque... o ódio em si parece-me um sentimento um pouco negativo. Conclusão: aqui vão meia dúzia de ódios de estimação acompanhados de meia dúzia de amores de estimação. Com um desafio aos que escreveram sobre os ódios de estimação: falem agora sobre os vossos amores de estimação, por favor.

Começo pelo desafio do MSF - os ódios. Sem grandes comentários.

1. A intolerância (inclui a intolerância à intolerância, típica do BE)
2. O fanatismo (relacionado com 1).
3. Pessoas que falam sobre tudo como se fosse possível saber de tudo (subscrevo totalmente as palavras do Pedro Marta Santos)
4. O FCP (idem!)
5. A ignorância aliada à presunção e falta de inteligência e de capacidade de ouvir (combinação explosiva que me provoca vontade de fugir).
6. A falta de higiene corporal.

Bónus: o Natal.

E aqui vão os meus amores de estimação. Revelem meia dúzia dos vossos.

1. A família.
2. A Matemática - inclui falar com alunos, ensinar, aprender, ler, escrever, pensar, revelar belezas insuspeitadas e em geral quase todas as actividades relacionadas com a profissão. Das poucas excepções: corrigir centenas de exames.
3. A neve e o ski.
4. Um paraíso tropical onde bebo um coco gelado (não me enganei: não é um copo, é mesmo um coco) por uma palhinha (pensando bem, o coco até é dispensável).
5. O Benfica!
6. Conversar descontraidamente com bons amigos, durante um jantar, num sítio agradável. Como vai acontecer no princípio de Julho, ao que parece.

Bónus: Cinema mudo sueco :-))))))))))))))))))))))))
A sério: livros.


2 comentários:

Sofia Galvão disse...

Jorge, que tal organizar um autocarro? Talvez numa destas noites em que a televisão nos brinde com mais um circo de «ignorância aliada à presunção e falta de inteligência e de capacidade de ouvir»...
Diz ao motorista para parar à minha porta? Agradeço-lhe, desde já.

Manuel S. Fonseca disse...

Odeio que nunca me tenham ensinado a amar a matemática. Em contrapartida, custou-me muito aprender a não amar o Natal. Ainda me custa.