Sempre me disseram que o terreno entre a sede da Polícia Judíciária e o Liceu Camões, em Lisboa, foi doado pela Rainha D. Amélia para a construção de uma Escola Superior de Medicina Veterinária, que o País carecia. Essa escola existiu, formou múltiplas gerações até que alguém, quem?, decidiu demoli-la para ali ampliar as instalações da PJ, hoje inauguradas com pompa.
Não discuto as necessidades logísticas do combate ao crime. Nem vejo como indispensável que se estudem os animais no centro da cidade. Mas o objectivo da doação foi alterado e, pelo contrato, o terreno deve voltar aos seus proprietários.
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1 comentários:
Pois; mas pelos vistos em Portugal não há consequência - temos um caso idêntico na família (Pinto Leite) aqui em Sintra. Ao fim de muitos anos, perdemos em Tribunal o processo para reaver um edifício doado para determinada função, que deixou de cumprir e cujos responsáveis o venderam!
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