sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Direito à greve ou capricho dos deuses ?


O calendário das greves paralisa o Porto de Lisboa por cerca de um mês, sem perdas para cada categoria profissional envolvida. Os pilotos param dois dias; os transportadores desses pilotos param outros dois, impedindo a actividade dos primeiros; seguem-se os estivadores; e não faltam à greve os trabalhadores da administração. Todos concertados para a inactividade.
Resultado: o pequeno ou médio produtor de pêra rocha do Oeste perde a mercadoria por falta de escoamento e perde o mercado de destino pela insegurança na entrega.
Diga-se que os instigadores da greve - entre pilotos e estivadores - ganham mais do que o Presidente da República. Simplesmente, como dominam as portas do País, tudo podem, tudo paralisam, tudo conquistam exclusivamente para a sua abastança.
O Povo não se revolta porque há anos que a opinião mediática decreta que os portos não são lugares de trabalho, mas sim de recreio; que roubam as cidades aos rios e ao mar; que os contentores são feios e os navios de cruzeiro bonitos, e por aí fora.
Portugal está na mão de poucos que operam na ignorância de muitos e na falência dos que querem trabalhar.
  

1 comentários:

miguel vaz serra....... disse...

Querida Inez.
Um País que está na situação económica em que está mergulhado o nosso, devia ter leis severas contra qualquer coisa que a diminuísse ainda mais.
O direito à greve é a mais disparatada norma quando vai contra o próprio interesse do povo dum País e se assim é devia ser banida.
Um Governo de salvação nacional, apartidário, como em Itália ou Islândia, resolvia a infantilidade, incapacidade e total incompetência de miúdos que brincam com as nossas vidas neste momento e o grave problema de aristocratas arrogantes e pirosos que fazem eco dos pensamentos perigosos dum PM que nunca soube como governar, chegamos agora a essa triste conclusão.
Nessa base a lei da greve seria suspensa, lógico, até se estar numa situação menos grave.
Já ninguêm tem paciência para partidos totalitários parasitas deste projecto-aborto ( mal cheiroso ) de Democracia lusa que constantemente se aproveitam dos loucos de turno que são votados pelo povo ainda mais alterado mentalmente.
Somos loucos governados por outros tal como uma oposição bi-polar.
Manuela Ferreira Leite TEM razão quando diz que a Democracia devia ser interrompida por momentos.....