terça-feira, 5 de junho de 2012

A Grécia no desenho europeu

Há três níveis de discurso quando se fala na actual situação da Grécia: o que evoca o nosso berço político e filosófico ao qual tudo devemos, tudo teremos de dar e que se sente resgatado com a ideia de, novamente através da Democracia, ter a esquerda radical de Atenas a condicionar o futuro do Velho Continente. Outro discurso navega nas águas da política e convoca o sonho de Jean Monet que reinventou no pós-guerra a máxima de Dumas, «Um por todos e todos por um». Finalmente, corre um terceiro discurso sobre o caso grego com uma abordagem tecnocrática, mais baseada no conhecimento dos gráficos do que do terreno, das famílias, das pessoas.
Os três discursos sobre o mesmo assunto não se cruzam e estão desajustados. 1) Há 25 séculos que a Grécia não se mantém inspiradora do Ocidente, quatro dos penúltimos esteve sob domínio Otomano. 2) A urgência do Pós-Guerra evoluiu para uma nova hegemonia germânica, desbotando o sonho da Comunidade Europeia. 3) A linguagem economicista não traça rumos de gente. Faz o «damage control» da situação, sem princípios filosóficos nem rumo político desafiante. Exit? Aproveitar a verdade dos gráficos e voltar à pureza da filosofia e da política. Só assim desenhamos e seguimos juntos.

1 comentários:

miguel vaz serra....... disse...

Querida Inez
O problema da Grécia é igual aos dos Países Latinos e aos outros Mediterrâneos. E se falo em Latinos, passo pela América onde o sangue latino vive em plena bandalheira de roubo e ditaduras há décadas e décadas. É um problema de genética.
Os que mandam podem fazer tudo o que lhes apetece que quem os vota não faz nada, até os votam segunda vez como no caso do maior malandro que jamais passou por um Governo português aqui há tão pouco tempo.
Depois temos o ADN na Justiça que defende esses malandros com unhas e dentes.
Não há ninguêm com poder e dinheiro que se sente no banco dos réus.
A arraia miúda e mandada pelos Capos passam por lá, mandam duas ou três bujardas e vão para casa por falta de provas e escutas apagadas.
E isto nos casos extremos em que os chefes são burros de pai e mãe e não ataram bem os nós pois quase nunca se sabe realmente das transacções ao longo das décadas.
Cá e em todo o lado do mundo latino e mediterrâneo.
Se formos ver aos USA, os maiores escândalos de toda a história dos mesmos, de assassínios, burla, chantagem e roubo são sempre geridos por latinos ou descendentes dos mesmos. Até estenderam as redes à mãe Rússia onde criaram escolas.
Claro que há gente boa. Quando estamos a dormir.
Olhemos o Futebol.
Uma argamassa de mafiosos que fazem mais dinheiro numa semana que nós na vida inteira e nada nem ninguêm lhes toca.
Tudo alegadamente, claro.
No mundo criminoso é sempre e tudo, alegadamente pois nunca se sabe a verdade de nada.
Na Grécia como no resto falado só há uma solução. Uma doença rara e incurável e um repovoamento dos territórios com gente de ADN distinto.