Sem dúvida. E ainda está por esclarecer, pelo menos para mim, a pré-história dessas árvores. Seriam mesmo amoreiras que já estavam nos planos do Marquês de Pombal plantar na Praça do Comércio como forma simbólica de promover a indústria da seda? Faz sentido naquele contexto, e justificaria historicamente a presença das árvores. Até 1915, pelo menos, ainda estavam lá, e naquela altura eram frondosas e muito bonitas.
Parabéns por não desistir. Tem toda a razão ficaria linda com ávores. Infelizmente aqueles comentários mostram muito do que somos. Temos alguma alergia a tudo o que é verde, continuamos pequeninos... A leveza com que ainda hoje se abatem árvores é chocante. Obrigado por ter trazido a importância da paisagem para a discussão. Inês Pecquet
Tal como já disse noutros comentários sobre este tema ( basta ir ao arquivo do Blog)sou favorável ao verde e a mais àrvores na cidade, agora com tanta praça e rua por arborizar convenientemente nesta cidade porquê o pensar-se numa praça com tantos problemas específicos de construção como é o Terreiro do Paço ( e aquela zona da Baixa que assenta em estacas)?
Por outro lado quem não quer ser "pequenino" ...não faça comentários infelizes (como diz de modo bastante infeliz a comentadora aqui por cima)e, se preocupa verdadeiramente e não hipocritamente com o verde e com o futuro de Portugal, não perde é tempo a pensar em diletâncias como àrvores maiores ou menores na praça A ou B, preocupa-se é com as centenas ou milhares de hectares de Pinheiros afectados há anos com a doença do nemátodo, sem que os (incompetentes, ou o que é que se passa?) investigadores universitários da àrea consigam descobrir cura nenhuma, e sem que os políticos , de diversos partidos, tenham resovido ou tentado resolver este gravíssimo problema.
( Ultimamente tem-se visto alguns anúncios de página inteira por ex. na pag.3 do CManhã sobre isto, quando isto devia era ser tema -até ser resolvido- pelo menos duas vezes por semana - era na ...pág. 1 com Leads garrafais e perguntas e adjectivos adequados!)
"Anónimo disse... O enciclopedista Lains - especialista em tudo e em coisa nenhuma - aprendeu na escola que o crescimento das raízes é controlado pela poda das copas. Se eu bem entendo, à medida que a árvore cresce dão-se umas tesouradas nas copas: elas não crescem em altura e as raízes não se estendem. Então, se é assim, diga-nos lá o enciclopedista Lains se faz sentido plantar árvores de grande porte onde elas não devem crescer para as raízes não se esticarem muito? Os plátanos de Sintra não têm a ver para o caso. Ou quer encher o Terreiro do Paço de plátanos baixinhos?"
Este é o retrato da postura pequenina a que me referia este anónimo fez mais outro comentário do genero, esta maneira de se referir ao autor é que chamo de pequenina. Hoje também ouvimos um ministro dizer de alguém que precisava de comer muitas colheres de papa maizena para chegar aos calcanhares de outro, estamos assim neste tipo de registo PEQUENINO. Não me referia ao seu comentário como é por demais evidente. Lamento que não entenda as diferenças Inês Pecquet
Caro anónimo pequenino: A cura para a doença dos pinheiros bravos é simplesmente não os plantar e substituir por espécies resistentes à doença que fazem parte da floresta mediterrânica. Bem sei que os valores da industria da pasta do papel a isso se opõem. Por outro lado não seja imbecil a criticar pessoas que são muito mais do que anónimos pequeninos e deixe essas pessoas defenderem aquilo que deve ser defendido: Mais arvores e menos betão.
a doença do nemátodo do pinheiro, chamada em inglês pine wilt, é muito vulgar noutros países do mundo e é incurável.
De qualquer forma não vale muito a pena preocuparmo-nos com os pinheiros, que na maior parte dos casos, em Portugal, estão plantados em habitats inadequados e só servem para aumentar a escala dos incêndios. A solução para a doença do nemátodo é deixar de plantar pinheiros e substitui-los por outras espécies, nomeadamente sobreiros e carvalhos.
Quanto a árvores no Terreiro do Paço, sempre foi a minha preferência, embora tenha dúvidas de que elas lá possam crescer muito, devido à natureza do solo ali.
6 comentários:
Sem dúvida. E ainda está por esclarecer, pelo menos para mim, a pré-história dessas árvores. Seriam mesmo amoreiras que já estavam nos planos do Marquês de Pombal plantar na Praça do Comércio como forma simbólica de promover a indústria da seda? Faz sentido naquele contexto, e justificaria historicamente a presença das árvores. Até 1915, pelo menos, ainda estavam lá, e naquela altura eram frondosas e muito bonitas.
(um abraço)
Parabéns por não desistir. Tem toda a razão ficaria linda com ávores. Infelizmente aqueles comentários mostram muito do que somos. Temos alguma alergia a tudo o que é verde, continuamos pequeninos...
A leveza com que ainda hoje se abatem árvores é chocante.
Obrigado por ter trazido a importância da paisagem para a discussão.
Inês Pecquet
Tal como já disse noutros comentários sobre este tema ( basta ir ao arquivo do Blog)sou favorável ao verde e a mais àrvores na cidade, agora com tanta praça e rua por arborizar convenientemente nesta cidade porquê o pensar-se numa praça com tantos problemas específicos de construção como é o Terreiro do Paço ( e aquela zona da Baixa que assenta em estacas)?
Por outro lado quem não quer ser "pequenino" ...não faça comentários infelizes (como diz de modo bastante infeliz a comentadora aqui por cima)e, se preocupa verdadeiramente e não hipocritamente com o verde e com o futuro de Portugal, não perde é tempo a pensar em diletâncias como àrvores maiores ou menores na praça A ou B, preocupa-se é com as centenas ou milhares de hectares de Pinheiros afectados há anos com a doença do nemátodo, sem que os (incompetentes, ou o que é que se passa?) investigadores universitários da àrea consigam descobrir cura nenhuma, e sem que os políticos , de diversos partidos, tenham resovido ou tentado resolver este gravíssimo problema.
( Ultimamente tem-se visto alguns anúncios de página inteira por ex. na pag.3 do CManhã sobre isto, quando isto devia era ser tema -até ser resolvido- pelo menos duas vezes por semana - era na ...pág. 1 com Leads garrafais e perguntas e adjectivos adequados!)
Com os melhores cumpts.,
CCInez
"Anónimo disse...
O enciclopedista Lains - especialista em tudo e em coisa nenhuma - aprendeu na escola que o crescimento das raízes é controlado pela poda das copas. Se eu bem entendo, à medida que a árvore cresce dão-se umas tesouradas nas copas: elas não crescem em altura e as raízes não se estendem. Então, se é assim, diga-nos lá o enciclopedista Lains se faz sentido plantar árvores de grande porte onde elas não devem crescer para as raízes não se esticarem muito? Os plátanos de Sintra não têm a ver para o caso. Ou quer encher o Terreiro do Paço de plátanos baixinhos?"
Este é o retrato da postura pequenina a que me referia este anónimo fez mais outro comentário do genero, esta maneira de se referir ao autor é que chamo de pequenina.
Hoje também ouvimos um ministro dizer de alguém que precisava de comer muitas colheres de papa maizena para chegar aos calcanhares de outro, estamos assim neste tipo de registo PEQUENINO.
Não me referia ao seu comentário como é por demais evidente.
Lamento que não entenda as diferenças
Inês Pecquet
Caro anónimo pequenino: A cura para a doença dos pinheiros bravos é simplesmente não os plantar e substituir por espécies resistentes à doença que fazem parte da floresta mediterrânica.
Bem sei que os valores da industria da pasta do papel a isso se opõem.
Por outro lado não seja imbecil a criticar pessoas que são muito mais do que anónimos pequeninos e deixe essas pessoas defenderem aquilo que deve ser defendido: Mais arvores e menos betão.
CCInez,
a doença do nemátodo do pinheiro, chamada em inglês pine wilt, é muito vulgar noutros países do mundo e é incurável.
De qualquer forma não vale muito a pena preocuparmo-nos com os pinheiros, que na maior parte dos casos, em Portugal, estão plantados em habitats inadequados e só servem para aumentar a escala dos incêndios. A solução para a doença do nemátodo é deixar de plantar pinheiros e substitui-los por outras espécies, nomeadamente sobreiros e carvalhos.
Quanto a árvores no Terreiro do Paço, sempre foi a minha preferência, embora tenha dúvidas de que elas lá possam crescer muito, devido à natureza do solo ali.
Luís Lavoura
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