sábado, 8 de setembro de 2007

Prémio Champalimaud 2007


Ontem, estive na cerimónia de atribuição do Prémio Champalimaud 2007. E achei notável. Trata-se de um prémio anual de € 1.000.000 a conferir, alternadamente, às organizações ou grupos que se distingam por contributos excepcionais na compreensão dos mecanismos da visão ou no combate à cegueira nos países em vias de desenvolvimento.
Nesta primeira edição, o prémio foi atribuído ao «Aravind Eye Care System». E assim se definiu o registo das coisas: o Prémio Champalimaud assumiu-se como uma iniciativa de prestígio internacional, fundada no critério dos mais conceituados especialistas mundiais, destinada a celebrar a excelência, a ambição, a vontade e a capacidade de fazer bem.
Impressionou-me a espantosa obra da instituição premiada. Mas impressionou-me mais ainda o rasgo desta Fundação Champalimaud. Rasgo traduzido na decisão individual e generosa do Fundador - António Champalimaud. E rasgo já visivelmente patente na atitude, no tom e nas metas estabelecidos pela direcção da FC. É, afinal, um projecto da maior relevância - felizmente, com a consistência própria das apostas assentes em trabalho sério.
Portugal deve orgulhar-se da FC. Por ela, deverá agradecer sempre a António Champalimaud. Mas, desde já, deve felicitar Leonor Beleza, cuja acção nestes curtos anos não deixa dúvidas sobre a marca que aqui quer deixar - ontem, aliás, as suas palavras foram eloquentes a tal respeito.




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