segunda-feira, 31 de março de 2025

Um agnóstico encontra uma judia

 

 

 

 

Bem sei. Parece o início de uma anedota estereotipada. Mas não é.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Porque os modernos odeiam as mulheres?

 


 

É muito curioso passar pelas referências dos ditos modernos e ver o que eles realmente pensam.

 

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

A democracia da impotência

 

Não vou perder tempo a valorar cada um destes aspectos. Apenas os vou elencar e dizer da sua implicação. Desde o início dos anos 1990 que na Europa se diz que matérias fundamentais não dependem do voto popular. Mais ainda, que não há nada a fazer na matéria:

1) a imigração - são os tribunais sobretudo o tribunal europeu dos direitos do homem que a definem. Além do mais é uma inevitabilidade nada podemos fazer contra ela

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

A grande escola de tradução de Toledo

 

  

Jornalistas, políticos e académicos celebram a grande escola de tradução de Toledo a que devemos a tradução em latim das obras gregas por via árabe e mostra a grande tolerância da Espanha das três religiões do tempo da dominação muçulmana. Nada há mais a pensar a propósito, e devemos a partir daqui a[...]

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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

São Tomás de Aquino em turismo

Tenho andado em estudo do «De Veritate» de São Tomás de Aquino. Por razões múltiplas, o meu estudo da filosofia medieval foi intermitente, não importa aqui quais. Mas, sempre que a ela volto, percebo até que ponto a nossa época macaqueia a filosofia medieval sem a conhecer.

 

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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Os católicos são ridículos?

 

 


 

Sim. Quando são os idiotas úteis dos comunistas nos anos de 1939, dos maoistas dos anos de 1970 ou actualmente dos maometanos.

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Feitos à imagem de Deus

 

Assim é. Lá temos mais um que se acha inteligente por recusar imagens antropomórficas de Deus. A nossa época dá felicidade a muitos porque lhes dá muitas ocasiões de se sentirem inteligentes, sobretudo mais inteligentes que os outros. O que é um sinal de alarme, podendo indicar que a verdade é a inversa.

 

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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Dançando em pares

 

O velho Sachs fez já há muito tempo uma observação que hoje em dia anda esquecida. A Europa foi a única cultura em que o homem e a mulher dançam em pares. Nas culturas não europeias como a turca, a árabe e muitas outras orientais os homens nunca dançam com as mulheres. Noutras há grupos de homens e grupos de mulheres que dançam cada um de seu lado. Noutras ainda homens e mulheres dançam em conjunto, mas nunca formam pares.

 [...]

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segunda-feira, 8 de abril de 2024

A apologética muçulmana

 


Na época actual e no dito Ocidente há dois traços que marcam a apologética muçulmana. Digo no Ocidente porque em países asiáticos como a Turquia a necessidade apologética não é inexistente mas diversa.

 

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quinta-feira, 7 de março de 2024

Ser e dever ser

 

Quando andava na faculdade ouvia uma ladainha sempre repetida que opunha o mundo do ser ao do dever ser. O mundo do ser era descartado e dedicávamo-nos ao mundo do dever ser. Esta obnubilação da ontologia era apenas o primeiro problema. Bem maior era o de pessoas que se diziam cristãs sentarem os seus pouco estéticos traseiros sem pensar o que tinha de artificiosa a distinção. Para um cristão o auge do ser e do dever ser é Cristo. Mas esta era uma ideia que não lhes passava pela cabeça.

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Devemos desprezar Mandela?

 

 A resposta é obviamente positiva e não sou eu a dizê-lo, é a nossa época em coro unânime.

 

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Editorial

As democracias liberais em que vivemos não impõem objectivos sociais, nem quaisquer concepções normativas de bem. Estão ancoradas na ideia de direitos e liberdades individuais, recusando a imposição de valores absolutos ou de concepções pré-definidas de um bem comum. Sem negar a existência de uma Verdade última (isto é, sem negar a existência de um bem último ou comum), e nesse sentido afastando-se do puro niilismo, as nossas actuais democracias, assumindo a sua matriz liberal, negam ao Estado o direito de impor dogmaticamente uma concepção específica de bem. Ao invés, assentam no pressuposto de que o indivíduo pode, por si próprio e através de um processo racional de confronto de ideias, encontrar o caminho para a Verdade.

A pedra angular de todo este edifício demo-liberal, a condição mesma da sua existência, é um espaço público em que, de modo livre e incondicionado, sem preconceitos, sem dogmas e com uma atitude assumidamente tentativa, se confrontam teorias e concepções distintas, ideias e visões opostas, das quais, em última análise, acabarão por brotar valores que nos implicam com tudo o que tem a ver com a vida contemporânea, da filosofia ao sexo, da arte à política, da história à moral, da liberdade a Deus.

Como tal, este ‘marketplace of ideas’, à maneira de Stuart Mill, constitui uma das mais preciosas e poderosas garantias do respeito pela nossa liberdade individual. A sua construção e alimentação quotidianas são um direito, mas sobretudo uma responsabilidade de cada um de nós – que não pode ser inteiramente delegada nem em partidos políticos, nem em corporações, nem tão pouco no chamado sistema mediático.

Neste contexto, o «Geração de 60», enquanto espaço plural de debate que se deseja imodestamente sério e inteligente, é uma contribuição egoísta para a defesa da nossa própria liberdade.