sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Universidade

O que é hoje a Universidade pública? O que queremos que seja?

Esta pergunta tem-me ocorrido com insistência nos últimos dias. Entrei na Faculdade em 1990 para me licenciar, em Coimbra. Reentro em 2008 para fazer o mestrado, em Lisboa. Separam estas duas Faculdades de Direito públicas, 18 anos e 200 km.

Por estes dias estão por lá afixadas faixas negras, onde se lê "vende-se" e coisas semelhantes.

Os estudantes parecem-me mais alunos de liceu do que eu recordava. São estupidamente novos, belos, sorridentes, esperançosos, idealistas, ainda na idade admissível para serem comunistas -talvez já não saibam o que é o maoísmo.

Os professores parecem-me cansados, desmotivados, céleres no fim das aulas e desejosos de voltar aos seus afazeres, aos seus gabinetes, estu[...]

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Sangue e tristeza

Tinha um bilhete para Mumbai. Partia segunda-feira. Recebi um email de Amarjit dizendo que as reuniões se deviam cancelar e que talvez pudéssemos adiar tudo para fins de Janeiro. Concordei claro. O tom da sua mensagem era amargo e de um profundo desalento. Ele esta bem naturalmente.

A tristeza leva-me a deixar-vos mais uma canção de Cammariere. Esta, tal como o email de Amarjit, acaba transpirando sangue e tristeza.

Desculpem o desabafo.

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Gostos

Posso comentar o nosso próprio blog? Não, não é para dizer que vamos ter um dos meses menos produtivos de sempre (também eu, por razões várias, contribuí para a queda a pique). Pelo contrário, é só para dizer que, sem precisar de concordar com tudo, gostei do que o Pedro Norton escreveu
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LIberais


A turbulência financeira dos últimos tempos, como o reconheceu o próprio Greenspan, sacudiu com alguma crueldade um dos fundamentos essenciais do liberalismo económico. Imagino que o impacto, para os mais vinculados ideologicamente, seja semelhante ao que os comunistas devem ter sentido quando a União Soviética invadiu a Hungria.
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Magalhães


Faz daqui a pouco, a 28 de Novembro, 488 anos que Magalhães, atravessando o estreito que viria a ter o seu nome, dobrou o continente Americano e entrou no Oceano Pacífico. Azar: estava é ao serviço de Espanha.

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Aconteceu comigo

Há uns tempos, escrevi neste blog um insignificante de um texto em que defendia uma obra que por aí se planeia. Essa defesa não se prendia com a obra em particular mas sim com a preocupação com que vejo os movimentos anti-obras neste país. Este país, se quer crescer, ainda precisa de muitas obras e temos ainda muito que sofrer, pois isto não vai lá com acácias à beira-mar plantadas.

Pois é, um dia, já há alguns dias, recebi um simpático telefonema que me perguntava se eu não queria escrever um artigo sobre isso. Eu disse que sim – nesta minha profissão diz-se sempre que si, até ver – e que me fosse enviado um email a fazer o pedido em concreto.

Logo a seguir, recebi um email de uma empresa de comunicação que trabalha para a empresa interessada na obra. O email vinha com [...]

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Da Visão. BPN: um caso de política







1 - Num país civilizado, o caso BPN seria catalogado como um triste caso de polícia. Em Portugal é, acima de tudo, um tristíssimo caso de política. Por muitas e variadas razões. Desde logo porque o caso se politizou na Assembleia da República com o PS, numa decisão que fez infinitamente mais pelo descrédito da Democracia do que as ditato[...]
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terça-feira, 25 de novembro de 2008

O homem que roubou Portugal

E não é que era um aventureiro...
Leio os jornais e fico inquieto.

Temo que Alves dos Reis, figura grada da parte mais irreverente do meu imaginário, perca o seu lugar no pódium dos maiores burlões da história e seja [...]
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cup of tea


Algumas coisas inglesas de que gosto muito: Wallace & Gromit.


Vejam os filmes, sobretudo o fab[...]
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Lá como cá

Sobre a disputa pela liderança do Partido Socialista Francês, li hoje no jornal Público:

"(...) É um partido "partido ao meio" avaliava o Parisien Dimanche, dividido entre duas linhas políticas dificilmente conciliáveis: a de Martine Aubry, "ancorada à esquerda e oposta a qualquer aliança com o centro", e a de Ségolène Royal, que advoga "flexibilidade de alianças e um partido de massas à americana."

A julgar pelas notícias que vamos lendo, não tarda o partido socialista português enfrentará exactamente a mesma questão. Oxalá não acabe também tudo em tribunal.

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Geometria à americana


Não, não me estou a queixar do estado lastimável do ensin[...]
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O berro e a gestão

Em Portugal já vi muita gente gerir ao berro. Como ao longo da minha vida nunca precisei de dar um único berro para disciplinar ninguém (nem aliás de dar uma ordem) a figura sempre me foi misteriosa.

Um tio meu sempre disse: “quem berra só fala dos pais”. É verdade. Pais horrorosos, mal-educados, que não souberam dar educação. Quem berra enquanto gere apenas diz: “os meus pais são horrorosos e não me souberam dar educação”. É a única coisa que eu consigo perceber quando ouço alguém a dar berros.

A origem é evidentemente social porque vieram directamente de palheiros para o poder hordas de plebeus mal assimilados pela civilização. Convenhamos: o problema não é o de onde a canalha veio, mas de onde nunca saiu. Apenas dourou as chapas dos carros e d[...]
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sábado, 22 de novembro de 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um filme. Brevemente


Ah, e vem aí um filme.
A 4 de Dezembro.
Em 66 salas portuguesas.
Vejam o trailer com o som bem alto.

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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lo Lee Ta



O post do Manuel e particularmente o singular desenho que o ilustra, fez-me pensar no “Lolita” de Nabokov: “Lolita, light of my lif[...]

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Um bom começo

Um bom começo ou um mau fim?
Todas as famílias felizes são iguais. Cada família infeliz é infeliz à sua maneira”. Se eu fosse autor destas duas frases, a minha crónica terminaria aqui. Mas não, não sou. A feliz conjugação[...]
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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ora vejamos,

0 Financial Times acha que Teixeira dos Santos é o pior ministro das Finanças da zona Euro
+
eu acho que Teixeira dos Santos é o melhor ministro deste Governo
+
eu acho que o FT normalmente tem razão
=
logo, acho que este Governo...

Deixem estar, fica para outro dia.

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ainda o anonimato

Uma vez que lancei o tema achei que devia voltar ao mesmo e fazê-lo na forma de um post para responder a muito do que foi dito de forma anónima ou não.
Não foi minha intenção propor ao blog que eliminasse todos os comentários anónimos mas apenas aqueles "de carácter pessoal e ofensivo" sem qualquer relação com temas públicos. Podemos ter opiniões diferentes sobre os méritos e deméritos de escrever sob anonimato na blogoesfera. Compreendo que as posições públicas ou funções profissionais de alguns não lhes ofereçam muitas alternativas para intervir no espaço público que não seja assumirem heterónimos ou o anonimato. E não podemos exigir que todos sejam heróis. Por outro lado, o anonimato elimina a consciência do nosso interlocutor e dificul[...]
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domingo, 16 de novembro de 2008

Algo de profundamente estranho anda à solta no mundo da educação…


Ao longo dos últimos tempos, a agitação que envolve o mundo da educação tem-me levado a ler, a discutir e a pen[...]
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Obama e duas anedotas

Chega a primeira notícia do Obama real. Braço direito: Rahm Emanuel, também conhecido como “Rambo”; filho, dizem, de um antigo militante sionista. Vou informar-me, mas seja como for, e até por ter à minha frente o livro em que se conta a história do comunismo através de anedotas inventadas pelos que nele viviam, não resisto a ilustrar o episódio com anedota a propósito:
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sábado, 15 de novembro de 2008

As Meninas

Já não sei como foi, mas há 8 anos, mandatado pelos meus dois sócios da Três Sinais Editores, consegui que Agustina e Paula Rego aceitassem ser[...]
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O Anónimo especula e inocula os concubinos!


Perdoem-me os anónimos menos anónimos do que os outros um bocadinho mais anónimos, mas existem na nossa literatura exemplos de frontalidade e n[...]

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Anónimos

Alguns anónimos (ou será só um?) decidiram atacar este blog. Reclamam o direito à liberdade de expressão e negam à administração do blog o direito a apagar comentários ad hominem ofensivos e não provados. Por removermos os comentários sem rosto que publicam, acusam-nos de estarmos, afinal, a falar em circuito fechado e umbiguista
Pode ser que tenham r[...]
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Da Visão: A América não mudou

Varridos os confetis, enxugadas as lágrimas, apagadas as luzes e recolhidas as canas, permitam-me uma reflexão mais ponderada sobre os resultados das recentes eleições americanas. Apesar do aparente unanimismo que por aí ferve, acredito que há algo de profundamente paradoxal na vitória de Barack Obama: o facto de ela poder ser entusiástica e genuinamente festejada na Europa por razões muito diferentes, senão mesmo antagónicas.
Muitos Europeus vêem nela, de facto, a mudança que ardentemente desejavam para a América. Festejam, acima de tudo, o fim da era Bush, o fim do unilateralismo americano, a derrocada dos neo-cons e a derrota desse papão estranho que nunca ninguém se dá ao trabalho de definir e que dá pelo aterrador nome de neo-liberalismo. «A América [...]
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A Geração de 60 e os anónimos que gostam de publicidade…

Desde o inicio que o Geração de 60 que se assumiu como um espaço de liberdade, "um espaço público em que, de modo livre e incondicionado, sem preconceitos, sem dogmas (…) se confrontam teorias e concepções distintas, ideias e visões opostas". Esta atitude exige tolerância. Tolerância mesmo para com opiniões de que profundamente discordamos e mesmo quando assumem uma forma profundamente desagradável. É esse o preço a pagar para multiplicar as vozes que se ouvem num espaço público. Mas um espaço público não pode confundir-se com um espaço de divulgação pública de ódios e conflitos privados. Pelo contrário, tal seria permitir a privatização deste espaço.
A liberdade de expressão existe ao serviço da c[...]
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Inclusão – desafios entre a retórica e a prática


Pierre N’Gahane é, para nós, um nome desconhecido. Trata-se do novo Prefeito [...]
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Ratio do sol e da chuva

Não percebo a perplexidade dos jornais, do Público em particular, com as notícias relativas ao Banco de Portugal.

Parece que dos 1700 funcionários públicos do BP, só 60 se dedicam a tarefas de inspecção/controlo/prevenção da actividade bancária.

Então mas não foi o Público que aqui há uns dias rejubilava com a contratação de 135 vigilantes e recepcionistas para os museus, ainda que não fossem contratados técnicos superiores de conservação e restauro, como medida positiva em tempos de desemprego?

A culpa não é do Público, é desta mentalidade que quer sol na eira e chuva no nabal.

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Paris


Paris de Cédric Kaplisch é um filme sobre os parisienses. N[...]
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

" Públicas virtudes, vicíos privados"

Anda o mundo entretido e a penar com dois fenómenos que tiveram epicentro nos EUA. A crise do sub-prime e Obama.

Extraordinariamente os americanos conseguiram exportar dois fenómenos de escala planetária. Dir-me-ão, é um problema de escala. Discordo. A questão não é de quantidade, é de qualidade.

A inteligência europeia tem um preconceito anti-americano. Sente-se em relação aos americanos aquele vago embaraço que sentimos em relação ao (Sr. Comendador) Joe Berardo. Desde logo, porque a língua de Camões não escorre, escorreita. Antes a fluência se expressa num misto de português, madeirense,vernáculo e inglês, com pronúncia sul-africana. Ou como dizia, há uns meses José Miguel Júdice, preferia Cavaco Silva para Presidente da República e Manuel Alegre para almoçar.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Gostei

Retratos de Miguel Baltazar.

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Chinesices da crise

No meio dos comentadores económicos e políticos surgiu mais um lugar comum. Sinólogos feitos à pressa lembram-nos que o ideograma chinês para crise significa risco e oportunidade. Seja, mas depois de ser dito isto, esperamos que saia qualquer desenvolvimento mais das suas cabeças.

Nada. Era tudo o que tinham para dizer. Depois de o dizerem concluem com um sorriso cúmplice e alvar. Nada mais. Um pouco como a Roxane do Cyrano de Bergerac quando o cavaleiro se lhe declara. Ele diz: amo-vos. Ao que ela responde: esse é um bom começo. E...? Ao que ele continua: Amo-vos muito. Ao que ela aquiesce dizendo. É uma boa continuação... E?

E mais nada. Não tem mais nada a dizer. O sinólogo revela-se apenas salteador de curiosidades alheias. [...]
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domingo, 9 de novembro de 2008

A Geração de 60 – uma opinião no momento

“Elogio em boca própria é vitupério” dizia o Senhor Professor durante as aulas, imediatamente antes de se gabar…

No entanto, neste momento, sinto-me apenas um observador e, nessa qualidade, não vou resistir e faço questão de afirmar, em alto e bom som, que este blog é mesmo interessante.

Não é nada que não soubesse já, bem entendido. Mas por vezes, como todos sabemos, a realidade tem momentos em que se expõe de forma mais clara. Faz-nos ver o que já conhecíamos mas com outra definição – com melhor definição. Dá aos desenhos linhas mais marcadas, por assim dizer. Empresta cores ao que antes passava (apenas) a preto e branco.

Acabei há pouco de fazer uma viagem pelos últimos posts e mal dei pelo tempo passar. Li e reli, deixei-me passear, entretive-me e, verdadeiram[...]

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Uma questão de estilo?

Li hoje, com toda a atenção, a entrevista que Pedro Santana Lopes dá à revista Pública. Interessava-me perceber melhor o que o movia neste novo desafio político. Interessava-me entender que projecto tinha para Lisboa. Interessava-me pôr à prova as minhas próprias reservas a essa candidatura. Fi-lo com a obrigação de quem «opina» mas fi-lo também por interesse genuíno. No político e na cidade. Mas fi-lo debalde.



São cinco páginas de entrevista e nenhuma ideia para Lisboa. Não é força de expressão. É uma questão de contabilidade. Não são duas, nem uma. É nenhuma ideia para Lisboa. Fala-[...]

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

4 de Novembro de 2008 - Dia histórico

4 de Novembro de 2008

É um dia histórico.


Com maior ou menor tranquilidade.


Quebrou-se uma barreira, um preconceito, um mito.


O Sporting passou aos 1/8 de final da Liga de campeões.

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Radicalómetro

Quando o Muro de Berlim caiu, Álvaro Cunhal achou que estava tudo na mesma, quanto aos princípios. A populaça e a democracia estavam a pôr em causa o passado? Não, a populaça e a democracia estavam era erradas. Foi o melhor momento para medir as ideias e os princípios de Cunhal no radicalómetro, onde bateu na escala máxima. Este exemplo é bom, porque este era um homem simultaneamente culto e inteligente. Agora podemos finalmente medir no mesmo instrumento a posição daqueles que escreveram durante os últimos quatro ou oito anos em defesa do muro derrubado ontem pela populaça e pela democracia norte-americanas. Será que vão olhar para trás com outros olhos? Vamos ver. Esse exercício será interessante sobretudo quando aplicado ao que os mais cultos e inteligentes nos vão dizer.
Descul[...]

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

O candidato “wiki”


Em 2004, Howard Dean, hoje líder do Partido Democrata, não chegou a ganhar as primárias a John Kerry, mas fez história ao mobilizar milhões de dólares e [...]
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Lições do Snob


Há dias, a meio do serão, entrei no Snob, o bar/reduto de jornalistas na rua do Século, em Lisboa. E lá estavam - intactos - grandes amigos[...]
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O que Maomé não diz do toucinho



Ontem, na SIC notícias, Bagão Félix disse mais ou menos o seguinte (cito de memória): «desde a criação do Euro, o Banco de Portugal só serve para duas coisas: fazer previsões macro-económicas e assegurar a supervisão bancária. Nas previsões falha sempre, na supervisão parece um carro-vassoura, chega sempre atrasado».

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Um fim de semana bizantino

Vale a pena ler isto:




E (imagino) visitar isto:




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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

AB

Descobri que o António Barreto tem um blog. Fiquei feliz por duas razões: posso lê-lo de vez em quando e a blogosfera fica mais culta. Boa!

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Lisboa e o seu porto

Sou insuspeito: gostei do último artigo de Miguel Sousa Tavares no Expresso e não vou votar António Costa. Mas esta luta contra a expansão dos terminais de Alcântara parece-me totalmente descabida. Vi umas fotografias áreas mandadas publicar pela empresa em causa e achei normal o que querem fazer.

Queremos Lisboa como? Para turistas? Eu não. O turismo é uma actividade justa e necessária e todos um dia o somos. Mas é uma actividade altamente consumidora do meio ambiente, desde os aviões ao espaço que ocupa, até à descaracterização das áreas que lhe são dotadas.

Lisboa precisa de um porto e de um porto a crescer. Precisa de actividade económica deste tipo. Lisboa é um porto e será sempre um porto e quanto mais porto melhor. Para além disso, este tipo de investimentos pode [...]

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VÃO AO PALÁCIO DA INDEPENDÊNCIA


Por pudor ou preguiça, tenho-vos poupado ao anúncio do longo programa 2008 da Comissão D. Carl0s - 100 anos, evocativo da vida e obr[...]

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sábado, 1 de novembro de 2008

Levantamento militar em curso

Ah, eu não sabia, mas a par do levantamento militar subterrâneo a que o general Loureiro dos Santos terá aludido, o livro "Porto vs Lisboa" do António Costa Santos e do António Eça de Queiroz, já está a desencadear escaramuças regionalistas graves.
Com o exército sossegado nos quartéis, foram observados movimentos de milícias populares armadas (o pau de marmeleiro em grande evidência) para defesa das urbes ofendidas. Pela evolução das hordas bairristas é previsível que haja confrontos a 13 de[...]
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