sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Pittsburgh, Portugal

Sim, é verdade que estes dias são decisivos para o futuro imediato de Portugal. Mas esse futuro não se joga unicamente no dia 27 de Setembro, nas urnas – joga-se também estes dias, em Pittsburgh. E talvez, just maybe… Pittsburgh tenha mais impacto no nosso futuro económico que o resultado das legislativas.

Nos últimos anos, vários autores têm salientado a assimetria que existe entre a globalização de certas arenas (economia, informação, conhecimento, cultura, ambiente…) e a globalização das instituições democráticas, levando-os a defender a necessidade de mecanismos democráticos (também) a nível global. E nessa linha, que tal esta citação?

O desenvolvimento da tecnologia (…) resultou em algo equivalente à contracção do nosso planeta. A interligação económica gerou um grau de interdependência sem precedentes nos destinos das nações… A única esperança de protecção reside (…) numa via supranacional.

O seu autor? Albert Einstein.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quem semeia ventos...

Depois de ter aqui apresentado as nossas sondagens para estas eleições, não queria deixar de comentar as intenções de voto hoje anunciadas pelo, assim chamado, «barómetro» TSF/Marktest, o qual antevê uma vitória do PS.
Ora, o que quero dizer, de um modo muito simples e claro, é que os resultados deste barómetro me parecem bastante acertados.
Não nos devemos esquecer, porém, que um barómetro é um instrumento fabricado para medir a pressão – neste caso, eleitoral –, sendo que uma das conclusões que daqui devemos retirar é que a violência da pressão que tem sido exercida pelo PS nos meios de comunicação de massas (nos últimos anos e, especialmente agora, durante esta campanha eleitoral) não tem correspondência numérica ao nível das intenções de voto.
Mantenhamos, portanto, a calma. No domingo, em princípio, teremos eleições livres – isto é, não sujeitas a pressões –, o que fará, assim o espero, com que muitos dos 37% de portugueses que se afirmam indecisos deixem de ter medo e vão votar.
Veremos então, à noite, como estará a pressão atmosférica na sede de campanha do PS. Desconfio que haverá uma nova tempestade, igual àquela que se seguiu às eleições europeias, com ventos capazes de, num ápice, destruir todos estes cenários.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pessimista Grothendieck?

Grothendieck é conhecido por ter mau feito. Mas quando é um grande matemático a dizer isto, poderá não ser verdade, mas faz pensar

http://www.lacitoyennete.com/magazine/retro/grothendiecka.php


« Or, dans les deux décennies écoulées l'éthique du métier scientifique (tout au moins parmi des mathématiciens) s'est dégradée à un degré tel que le pillage pur et simple entre confrères (et surtout aux dépens de ceux qui ne sont pas en position de pouvoir se défendre) est devenu quasiment une règle générale, et qu'il est en tout cas toléré par tous, y compris dans les cas les plus flagrants et les plus iniques. »

http://people.math.jussieu.fr/~leila/grothendieckcircle/biographic.php


Alexandre Brandão da Veiga

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sábado, 19 de setembro de 2009

Ah Querem Sondagens !?

Ah querem sondagens? Então tomem lá esta, feita pelo Centro de Sondagens e de Estudos de Opinião da EuroPalpite para o geracaode60.blogspot.com. A ficha técnica é igual às outras e a margem de erro é de 0,00 %. Dia 27 cá estaremos para o confirmar:

PSD - 36% - 38%
PS - 32% - 34%
CDS-PP - 9% - 11%
BE - 9% - 11%
CDU - 7% - 9%
MEP - 1% - 3%

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Asfixia Democrática ou Morte por Estrangulamento !?

No dia 11 de Setembro deste mês a notícia era a de um empate técnico nas intenções de voto entre o PS e o PSD. De acordo com essa sondagem, realizada pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, o PS registaria, naquela data, cerca de 37% dos votos, o PSD andaria à volta dos 35% (o que, consideradas a margem de erro e o número expresso de indecisos, levava à afirmação do dito empate técnico), o Bloco de Esquerda 11%, a CDU 8% e o CDS-PP 6%.
Ontem, porém, passados apenas 6 dias, a notícia era a de que estava definitivamente desfeito o referido empate, pois que o PS aumentava de um modo estatisticamente muito significativo a sua vantagem relativamente ao PSD. Uma nova sondagem, realizada pelo mesmo pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, dava já por adquirida a vantagem do PS, que arrecadaria agora 38% das intenções de voto, enquanto o PSD desceria para os 32%. O Bloco de Esquerda subiria para os 12% e a CDU e o CDS-PP encontrar-se-iam empatados, cada um com 7% das intenções de voto.
Não ponho de modo nenhum em causa a honestidade e a competência da maioria dos nossos conhecidos Centros de Sondagens, embora julgue que a surpresa que todos reconheceram, por exemplo, nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, e o aproveitamento político de que sabem que são alvo, deveria merecer-lhes um cada vez maior cuidado. Caso contrário, o descrédito em que as sondagens começaram já a cair fará dos seus próprios Centros as óbvias primeiras vítimas.
O que quero aqui notar, porém, não é a isenção e a humildade que devem cada vez mais exigir-se a todas estas sondagens e estudos de opinião. O que verdadeiramente me preocupa, neste momento, é o condicionamento mediático da opinião pública por meio da opinião publicada, de que esta notícia é mais um notório exemplo.
Com efeito, esta extraordinária mudança de opinião vem implícita e/ou explicitamente justificada, na maioria dos jornais, com o facto desta sondagem se ter realizado durante os dias 11 e 14 de Setembro e o debate televisivo entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates ter acontecido no dia 12, sugerindo, portanto, uma relação de causa e efeito entre os dois acontecimentos.
Ora, tendo eu visto o referido debate entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates, francamente não percebo como é que ele possa ter determinado qualquer mudança decisiva e muito menos a favor do PS. Digo isto já tendo em conta o que disseram muitos conhecidos comentadores políticos, logo após o referido debate e independentemente do que nele realmente se passou. Aliás, tal como já disse a propósito das sondagens, a influência destes opinion-makers só poderá exercer-se eficazmente enquanto mantiver algum contacto com a realidade, caso contrário eles deixarão de ser credíveis (veja-se, por exemplo, o caso de Luís Delgado, o qual, chamado para comentar, na TSF, as sondagens que davam um empate técnico entre o PSD e o PS, concluía que, a despeito do que diziam as sondagens, o que ele sentia (sic) é que Manuela Ferreira Leite tinha já perdido a sua oportunidade de vir a ganhar estas eleições ! ).
Poderia perguntar-se, portanto, se não houve, nestes mesmos dias, quaisquer outros acontecimentos importantes e significativos que possam ter influenciado, ou vir a influenciar, a intenção dos votos dos cidadãos? O facto mais significativo, porém, é que ninguém faz essa pergunta. Os meios de comunicação para as massas difundem acriticamente a notícia que, sem esforço, lhes chega às mãos, através da qual há alguém que espera que o povo, no próximo dia 27, apaticamente vote onde mais lhe interessa, ou convém.
Porque, feita a pergunta, imediatamente se percebem duas coisas: a primeira é que, neste mesmo período, muitos casos houve e/ou havia que poderiam negativamente influenciar as intenções de voto no PS; a segunda é que esses casos ou não são notícia ou, quando chegam a sê-lo, não têm eco.
Não falo já dos chamados casos Sócrates, a cuja família veio agora juntar-se mais um primo, cuja eventual relação com a investigação sobre o Freeport se tornou pública no meio do episódio de encerramento do telejornal da TVI...
Mas falo da inauguração do novo hospital de Seia pela Ministra da Saúde, após a qual foram imediatamente retiradas algumas camas da unidade de cuidados continuados, caso de que nunca mais se ouviu falar.
Falo de tantas outras inaugurações que vão sendo feitas Portugal a fora e que, no seguimento deste caso (que revela um padrão consistente com o que já antes tinha acontecido, por exemplo, com a distribuição dos computadores Magalhães nas escolas), talvez merecessem uma maior e melhor investigação.
Falo da confusão evidente entre a imagem do Governo e a imagem do PS (veja-se o portal do Governo e compare-se a sua imagem com a dos cartazes do Partido), de que já resultou, por exemplo, a incorporação indevida de imagens filmadas pelo Ministério da Educação (que mostravam crianças recebendo o computador Magalhães na sua escola) no tempo de Antena do PS, ou a utilização de um depoimento de Carlos Pimenta (fora do seu contexto e sem que ninguém lho tivesse pedido) num comício de campanha do PS.
Falo dos anúncios sobre o cheque dentista que repetidamente passam na televisão a mando do Ministério da Saúde e da sua Direcção-Geral, ou dos anúncios sobre o extraordinário apoio dado pelo Governo às pequenas e médias empresas, que repetidamente passam nas rádios a mando do Ministério da Economia e da Inovação, os quais de ninguém merecem um só comentário ou opinião.
Falo das obras nas Escolas agora anunciadas pela Ministra da Educação. Estão essas obras realmente a acontecer, ou não passam de um mero anúncio? E nas Escolas onde realmente estão a ser feitas obras, deveriam as mesmas realizar-se neste momento, ou apenas estão a ser feitas agora por razões eleitorais, deste modo prejudicando o funcionamento das escolas e, obviamente, os próprios alunos?
Muitas outras perguntas poderiam fazer-se. Tantas outras coisas deveriam investigar-se. O facto, porém, é que nada se pergunta ou investiga. A informação vai sendo prestada à população de acordo com casos que chegam já devidamente elaborados à redacção dos jornais, à razão de um por dia, desviando a atenção das pessoas para outras questões, mas condicionando a sua opinião: ontem foi o pagamento de votos nas eleições das secções do PSD; hoje é o caso do conluio de Cavaco Silva por intermédio de um seu assessor; amanhã, já se verá.
Este evidente estrangulamento da mais elementar liberdade de expressão não se deve, obviamente, aos jornalistas, mas ao estado de decadência gritante a que chegou o nosso País, que sobrevive, com dificuldade, em dependência directa do Estado: assim acontece com os bancos, com as empresas, com as instituições e, claro está, também com os jornais e com as televisões. Dependência esta aumentada por um Governo que, neste aspecto, revelou uma eficácia na utilização do aparelho do Estado sem qualquer termo de comparação em Portugal desde o 25 de Abril.
No entanto, também os políticos não podem afastar-se mais que um tanto da realidade, sob pena de deixarem de ser credíveis… A maioria das pessoas, com efeito, não pode dar-se ao luxo de se afastar da realidade, pois que diariamente vive e se confronta com ela. Sobretudo em tempos de crise, por isso, a realidade tende a impor-se, forçando o povo a escolher entre o que é verdadeiro e o que é falso, entre aquilo que é real e pode fazer-se e aquilo que é ilusório e pode apenas imaginar-se. Ora, o povo português, chamado a decidir, demonstrou sempre o seu bom senso. Acredito – e espero – que voltará a fazê-lo agora.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A matrioska




"Abrazos Rotos" de Almodovar tem o fascínio de um realizador pela sua musa.
Este é um filme de tributo ao cinema, a começar por si próprio. Almodovar dá-se ao luxo de recriar " Mulheres à beira de um ataque de nervos". Cita e mostra imagens de filmes e actrizes do nosso imaginário.

Embora nunca o refira, tem Vertigo, tem a Dama de Xangai, tem Viridiana. Filmes em que os realizadores filmaram o seu próprio desejo. Tem a obsessão de um realizador pela sua criatura, mediada pela câmara.
No filme, o marido e amante cimento vê também o objecto do seu desejo através de uma película.

Penélope Cruz é essa criatura morena, a que o realizador manda colocar a peruca loura, o objecto de todas as fantasias. Penélope não cozinha,não mata, não canta, como em Volver.

É uma pena. A volúpia chã assentava-lhe melhor do que esta sofistificação recém adquirida. Para esta, falta-lhe aquele toque de medo que só um realizador perverso seria capaz de infundir.

Aquele ar ligeiramente demente que vemos na Rita Hayworth na "Dama de Xangai" tem que se lhe diga. Orson Welles não lhe pôs uma peruca. Cortou-lhe o cabelo e pintou-o de louro. E ela deixou.

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Arrogância e grosseria


Não cito nomes. Mantenho a minha regra de não imortalizar medíocres. Interessa-me o fenómeno mais que os seus espécimes exemplificadores.

Vê-se hoje em dia muitas vezes a acusação de arrogância sobretudo em relação a políticos. A visão que as pessoas têm da arrogância parece-me algo distorcida. E frequentemente injusta.

O conceito é dos mais estranhos e deixou-me perplexo bastante tempo. Quando se pensa em arrogância vem-nos a imagem de alguém que puxa para si alguma coisa. O problema é que de origem esta vem do verbo “rogo, as, are aui, atum” e este não indica um movimento para si, mas de nós para outrem. Um movimento para fora.

O primeiro passo não nos ajuda. Olhemos para o prefixo. Se arrogar viesse de “ab-rogare” a coisa estaria resolvida. Alguém lançando para a frente puxa para si (”ab”) porque tira “de”.

Mas mais uma vez surge aqui um problema. É que o prefixo é “ad”, de aqui para lá, de nós para outrem. Ab-rogar é o herdeiro português de “ab-rogare”. E significa bem revogar, desfazer, pedir para tirar, tirar o que se tinha posto. Mas o prefixo é outro, é “ad”. Que mais uma vez significa de nós para outro. Péssima situação a nossa. Continua o mistério. “Rogare” é sempre algo que se atira para fora de nós, e ainda por cima reforçado por “ad”.

A imagem comum de que quem se arroga puxa algo para si parece falsa, então. Duplamente falsa, porque o movimento para fora é duplo, o de “ad” e o de “rogare”. Continua a perplexidade.

Ma o Direito Romano criou uma expressão “arrogare sibi”, arrogar para si. Eis a solução. Por isso ainda hoje em dia o verbo em português mantém a reflectividade. Não usamos o verbo arrogar, mas “arrogar-se”. Um movimento para a frente duplamente forte. E apenas para o voltar para si.

O arrogante é como o pescador que lança com força a rede para depois a agarrar e a puxar para si de novo.

Estando resolvida a questão etimológica, ficamo-nos com o problema moral. Porque desagrada o arrogante? É assim tão ilegítima a arrogância?

Não me parece que seja assim tão ilegítima a arrogância. Alguém que demarca as suas terras apenas para exercer os seus direitos pode não ser paradigma do absoluto cristão, mas está no seu direito. Sem mais não pode ser condenado por isso. Sejam as suas terras um minifúndio ou um império.

É evidente que a arrogância desagrada aos outros. Sobretudo quando é legítima. A ilegítima suscita o ridículo, a revolta, mas não tanto do desagrado. É evidente que Carlos Magno era desagradável para o rei dos Lombardos. Alexandre foi agastante para os seus generais. Beethoven desagradou a muitos. E Mozart estava longe de ser um santo para com quem o rodeava. Para já não falar desses grandes arrogantes que eram Churchill e De Gaulle, que tanto irritaram medíocres que os rodeavam.

A arrogância legítima é até a que deixa mais dor em quem a circunda. Não apenas ser pequeno, mas ter a nossa pequenez lembrada por terceiros, é doloroso. Mas essa dor diz mais sobre a pequenez de quem a sente que sobre a ilegitimidade de quem a provoca.

O problema da nossa época é o de não cultivar o sentido da propriedade, a noção da correcção da linguagem. As palavras são usadas debalde. Alguém as larga fora do campo adequado e todos as usam.

A demonstração negativa levou-nos tempo, mas foi necessária. Tantos usam incorrectamente a palavra “arrogância” que se tornou evidente que é dela que se trata. Mas existe arrogância legítima, já o vimos. E a arrogância tem cura, nem que seja pela sua satisfação.

Não é de arrogância que se trata, mas de grosseria. A grosseria está nos genes, cultiva-se em família, aperfeiçoa-se com o convívio. Passando o paradoxo: o grosseiro afina-se. Julga-se determinado e é apenas impulsivo, julga-se interveniente mas apenas o marca a inconveniência. Que as pessoas andem agastadas com a arrogância não percebo. Que a grosseria as repugne só aplaudo. Desde que não padeçam do mesmo vício.





Alexandre Brandão da Veiga

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não sejam quotas!

Aparentemente, é a primeira vez que a Lei das Quotas se aplica às listas das Legislativas e das Autárquicas. Este artifício - tão humilhante para as mulheres como injusto para alguns homens - passa como um sinal de civilização, de equilíbrio, de harmonia entre os géneros. Na realidade, é mais uma amostra da abstracção legislativa, tão própria da esquerda que assim tenta criar um Mundo Novo menos admirável do que o voluntarismo que os anima.
Pergunte-se a qualquer Mulher que nada deva nada senão ao esforço do seu trabalho e/ou às suas características pessoais o que sente quando a colocam num determinado lugar. Pergunte-se a um Homem, que se vê ultrapassado por pessoas cuja mais valia é o género? E questione-se a sociedade em geral sobre os sinais que está a dar em relação a esta verdadeira subalternização das Mulheres.
Estava quieta de férias quando me chegou, através do jornal, a notícia de que seria o terceiro nome candidato à Assembleia Municipal de Lisboa da Coligação «Lisboa com Sentido» que une o PSD ao PP, ao PPM e ao MPT. Não se trata aqui de analisar um assunto pessoal - não apanho a simpática boleia do Gonçalo Moita dois posts atrás - mas a simples dúvida, legítima, que todos podemos ter sobre a obrigatoriedade de dar «o terceiro lugar» a «uma» mulher deve ser discutida.
Não fui achada sobre o número. Não o discuti antes pelas mesmas razões que não o faria agora. Aceitei candidatar-me sem cuidar de saber se era Mulher ou em que lugar seria colocada. Não penso na minha condição feminina, nem a considero, quando estou a trabalhar ou quando alinho numa causa. Era o que faltava. Para mais, em Democracia, os deputados são todos iguais, tal como os votos que os elegem. Mas não deixa de me incomodar «ter» o número 3, legal, discricionário no género e não no ser. Aceito-o por todas as razões menos a das quotas e, no entanto, é por isso que ali está um nome feminino...
Incomodam-me os socialistas que assim questionam o mérito de todas, rigorosamente todas, as milhares de mulheres que se candidatam a 27 de Setembro e a 11 de Outubro de 2009. E, ainda mais me irritam por me motivarem a escrever estas linhas que parecem procurar legitimar uma posição.

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