quinta-feira, 31 de julho de 2008

Os pobres, a direita e a esquerda

Os que dizem que não faz sentido distinguir a Direita da Esquerda, às vezes têm razão. Isso mesmo mostram as disputas (que não cito por preguiça, pedindo desculpas por isso), nos jornais e outros meios, por causa das recentes lutas entre ciganos e negros, algures na periferia de Lisboa.

A direita ex-marxista e a direita não católica escreveram coisas impressionantes, que basicamente se traduzem no seguinte: não ajudem os pobres, pois isso torna-os ineficientes e preguiçosos. Os ex-marxistas da direita continuam a achar que o Mundo pode ser corrigido e só o não é porque os homens maus não querem. Não aprenderam a lição com a queda do muro de Berlim. Os não católicos da direita acham que a busca da eficiência é o valor mais importante à face da Terra. Não aprenderam a lição olhan[...]

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quarta-feira, 30 de julho de 2008

A palha

Acerca da questão dos médicos (breves notas).

Pouco tempo depois de ter começado a trabalhar numa institução pública, há vários anos atrás, cedo me convenci de que a situação dos trabalhadores deveria ser rigorosamente definida: ou público ou privado. Anos mais tarde, quando fui trabalhar para o sector privado, tive a certeza absoluta.

O que se passa no sector público é relativamente simples de explicar.

Existe um vínculo ( de nomeação ou contrato)de trabalho dependente. Ao abrigo deste vínculo, a entidade empregadora face ao funcionário ou trabalhador, tem determinados deveres, a que correspondem direitos desses mesmos trabalhadores. Para além da retribuição, a entidade empregadora tem de efectuar os descontos obrigatórios para a segurança social (reforma e doen[...]

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Diplomacia Comercial


Um dos mais escandalosos sinais da ineficácia de Portugal hoje, [...]
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Zezinho, Huguinho, Eduardinho & outros

As recentes viagens diplomático-comerciais que assolam ambos os países da Península, lembraram-me uma história que me contaram em miúda.

Passava-se num asilo. Estava um grupo de doentes internados que deambulavam de bata de hospital, de cabelos desgrenhados e olhar perdido.
De repente, um deles saca de um pau afiado que havia escondido numa manga e sem aviso desata a correr atrás de outro. Perseguia-o pelo corredor com gritos assustadores, empunhando o pau, qual faca, ameaçador.
À sua frente, gritando de terror, o homem é perseguido até ao fundo do corredor, onde fica encurralado. O perseguidor pára defronte [...]
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Todos Gostamos de Viajar

O Alexandre pôs o dedo na ferida. O TGV tem de ser apreciado numa perspectiva alargada, que inclui os aspectos culturais. Não muito diferente da que Fontes Pereira de Melo teve para fazer o comboio para o Eça de Queirós ir a Paris. E, mais tarde, também os emigrantes. Mas é sempre preciso fazer algumas contas, pois os recursos são escassos. Como fazer essas contas? Uma forma é contar o número de pessoas de onde se podem retirar potenciais e se[...]

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Apanhando o TGV

Não percebo grande coisa de comboios. E no entanto a democracia exige-nos que formemos opiniões sobre algumas coisas que serão vagamente importantes no futuro e que nos sairão do bolso.

Sob o ponto de vista estratégico sempre fui favorável ao TVG. Numa Europa em que imperam as médias distâncias e em que os comboios funcionam a electricidade, dependendo a montante por isso de fontes energéticas que podem ser variadas e com maior autonomia energética da Europa, sempre pendi a favor do TGV. Isto além de razões estratégicas e ecológicas que me aprecem aceitáveis.

Seja como for, não sou especialista em comboios e por isso gostaria que me esclarecessem um pouco mais sobre o assunto. A verdade é que esta questão tem posto a nu um vício na discussão públ[...]
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Pergunta e leitura

A Dra. Manuela Ferreira Leite não deveria deixar de escrever uma coluna de opinião na primeira página do suplemento de economia do "Expresso"? Se sim, porque é que ainda o faz? Por distracção? Porque ainda ninguém teve a coragem de lho lembrar? Ou será que não é importante?

Brilhante a última crónica de Henrique Raposo no "Expresso". É bom ler coisas de que se gosta, mesmo sem se concordar - é aliás muito melhor do que quando se gosta e se concorda. Uma parábola muito bem apanhada.

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domingo, 27 de julho de 2008

Le Corbusier e as Utopias no CCB


Estiveram em simultâneo no CCB duas exposições que se tangeram. Uma é sobre [...]
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Os Amores de Astrea e Celadon


Há aí, pelas salas de cinema, um[...]
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sábado, 26 de julho de 2008

Joy Division


Depois de Control, surge agora nas salas de cinema um [...]
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Obama em Berlim
















É interessante ver como a História afinal pode avançar. Parece que afinal há outras formas de lidar com os problemas. O povo tem sempre razão. Mas o que se aprendeu com erros? Será que se podiam ter evitado mortes e desastres? Fica para se saber mais tarde. Mas a História mais uma vez não vai absolver todos.

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Da Visão: O grande Tabu




O Mundo está perigoso e Portugal não está melhor. A crise energética tem razões estruturais, a crise dos bens alimentares tem consequências dramáticas e o fim da crise financeira parece cada vez menos estar ao virar da esquina. A derrocada das bolsas antecipa aliás o prolongar da tempestade e os incidentes na Quinta da Fonte são também, em certo sentido, o reflexo de um profundo mal-estar social que a crise económica agudiz[...]

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terça-feira, 22 de julho de 2008

A pena e o gládio

Rubens, Aliança entre Terra e Água
Há quem pense que, num homem, talentos poéticos e dotes de escrita indiciam uma clara e preocupante sublimação da sexualidade. É Verão, e não vejo que venha mal ao mundo em discutir-se já a tese.<[...]
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Na morte de Geremek

Uma vez vi-o a ser entrevistado na televisão. Perguntavam-lhe como polaco sobre as relações internacionais da Polónia, se bem me lembro. Estava convidado como historiador. Teve o cuidado de dizer: a minha especialidade é a da Historia medieval da Polónia. Não lhe posso dar uma opinião como especialista. Mas apenas como mero cidadão. Probidade rara hoje em dia. Um grande europeu e um intelectual probo. Tivéramos menos perfis aduncos e mais rectos como este.


http://www.lefigaro.fr/international/2008/07/13/01003-20080713ARTFIG00092-bronislaw-geremek-est-mort-.php
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domingo, 20 de julho de 2008

Clay Felker e a sua New York


Vale a pena comprar a revista New York do passado dia 14 (até sexta-feira ainda estava à venda nos Restauradores – na melhor loja de revistas de Lisboa?) d[...]

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O concerto onde nunca estivemos

Regresso ao concerto do século XX a que não assisti (sou de 1968, dois anos depois desta preciosidade) e a que mais gostaria de ter assistido: "Sinatra at the Sands", com a orquestra de Count Basie e a direcção musical de Quincy Jones, no centro de um ovni colorido que aterrou no deserto do Nevada chamado Las Vegas. Sinatra já não está na melhor voz da sua carreira (os "Capitol years"), mas triunfa ainda a maturidade do seu "swing", a beleza casual do enamoramento com as palavras, o bailado dos agudos a culminar num "staccato" que faz a canção deixar de ser de Porter, Mercer ou Hartman para passar a ser de Francis Albert Sinatra, o príncipe reguila de Yonkers, "the Man".
Também[...]
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sábado, 19 de julho de 2008

Ergo sum


É muito curioso que o último artigo de Rui Ramos – dedicado ao eterno confronto entre pessimistas e optimistas. (vd. Público, 16 de Julho de 2008) – tenha soado a[...]
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CUT BACK !

Are you trying to cut back on your expenses using a dull knife?

North, south, east or west it’s almost impossible not to have a friend who is finding it difficult to deal with today’s economy-and yes that does mean people from “all works”.



If a person has one car, one house and one job his expenses need to be properly managed, correct? Works the same way for a person who has 2 houses, 2 cars, and 2 jobs-both parties need to have the funds at the end of the week to cover all of the costs. As difficult as it may be for some one to come up with 100€’s, the s[...]
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quinta-feira, 17 de julho de 2008

O país do "encosta"

Não há nada mais perigoso nos portugueses, e mais profundamente português, do que o "encosta".
O "encosta" são aqueles tipos (93% da população activa, reformados sem licença de renovação da carta, adolescentes que roubam o o chasso do pai, velhinhas hiper-activas e todos os alcoólicos não-anónimos) que encostam o seu carro a dois nanometros do carro da frente a 140 km/h nas auto-estradas e vias rápidas desta grande nação. Já perguntei a várias pessoas de inteligência consensual sobre o tema, e as que reconheceram fazer o "encosta" - uma apaixonada maioria - deram a mesma extraordinária justificação: "é para pressionar o gajo da frente a deixar-nos passar".
Poupando nos insultos (que me fizeram perder algumas amizades no momento da pouco inoc[...]
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Feliz em Cascais

No Paredão que liga Cascais a S. João do Estoril o dia começa cedo. A andar ou a correr inalo – cheiro! – o ar do mar. Ao longe, perto da Baía, vejo um mar caído e desc[...]

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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Autópsia


Existem duas formas de presenciar uma autópsia.


Uma, visceral, [...]
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PAR

O P-A-R é uma proposta de uma consultora americana de recursos humanos. A consultora propõe para os trabalhadores em geral a seguinte metodologia. Face a um problema (P), devemos encetar uma acção (A), com vista à resolução (R) desse problema:PAR .
O nome é "catchy", e descontado o evidente simplismo da formulação, até pode ser um bom princípio para atacar o problema de frente.
Todos vocês se lembram do jogador do Sporting, o possante Rochemback, que só obteve um corpo de atleta quando se meteu num avião com destino a Inglaterra.
De modo que eu temi o pior quando vi as notícias do seu regresso a Portugal. Sosseguei no entanto, quando vi no jornal que ele regressava, sim senh[...]
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terça-feira, 15 de julho de 2008

Assimetria de pensamento

Gosto de coisas pirosas. Gosto deste blogue, porque está piroso na medida certa: e a medida do piroso é como tudo na vida – depende. O que dá que pensar: quando o piroso chegou, não era piroso. Era o que era. Cantava-se o We Are The World com a mesma convicção com que hoje se defendem cidades verdes ou se assistem a concertos como o bem português Boom festival, onde a água nacional será reciclada e o lixo português por lá feito decomposto todos os dias. Ou seja, a capacidade humana de se envolver em temas nobres (como era o de Wonder) não termina nunca: ela vai é ajustando a sua medida e o seu entusiasmo a novas circunstâncias. Será piroso daqui a uns anos não fumar nos restaurantes? Estas perguntas singelas empurram o raciocínio para a regulação – que não é pirosa, mas é assun[...]

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Contra os canhões, procriar, procriar...

O nosso primeiro-ministro disse, há poucos dias, com o à-vontade que apenas se permite à esquerda, que é «de um partido onde era impossível um líder dizer que o principal objectivo da família é a procriação». As pessoas riram-se e a coisa passou. Mas é grave. Porque o senhor primeiro-ministro, que na prática detém os poderes legislativo e executivo no nosso país, confunde casamento e família.
Com efeito, se o senhor primeiro-ministro disser que pode haver família sem casamento e casamento sem família, eu estarei totalmente de acordo. Se disser que o casamento se pode livremente contrair e dissolver, eu estarei completamente de acordo. E se disser que o casamento não deve ter por único nem por principal fim a procriação, eu estarei inteiramente de acordo.
Agora, se o senhor pri[...]

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E a nossa música Pimba de qualidade?

Não é preciso ir tão longe, por amor de Deus. Temos aqui tão perto coisas de tanta qualidade. É verdade, é Pimba e é de qualidade. Só não consegui encontrar um vídeo do concerto no Pavilhão Atlântico, que foi uma maravilha (não, não estive lá, mas vi na têvê!).

Abra a página e 1) escolha uma das línguas, pois o gabarito é internacional; 2) clique em "vídeos"; 3) escolha o do canto superior esquerdo que é a música "Mesmo que seja mentira". Se isto não é qualidade musical nacional, então não sei o que é qualidade, nem o que é musical, nem o que é nacional.

"Diz-me que não sais da minha da vida, mesmo que seja mentira, mesmo que seja por dó de mim.[...]

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Pentimento: "No Country for Old Men"

Só agora, na volta do correio e com meio ano de atraso (tenho um problemazinho com a pontualidade) é que vi o vencedor dos Óscares deste ano, "No Country for Old Men", dos senhores irmãos Coen. Um par de comentários:

- "No Country For Old Men" não é um filme, são três. O problema é que apenas um deles funciona.

a) o filme no osso, de repelões calculados ao milímetro, tenso como uma corda de cowboy, da fuga para a frente de um esperto desgraçado (Josh Brolin, a melhor interpretação do ano a oeste de Pecos) que encontra a oportunidade de uma vida na mala agarrada à mão morta de um mexicano 50 graus à sombra de um Texas sem poços de petróleo, cheerleaders e a ilusão do conforto. Esse filme é quase tão bom como o extraordinário "Charley [...]
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Somos todos muita pirosos...

Somos todos muita pirosos. Na verdade, qual de nós não ouviu e decorou e acompanhou e cantou e trauteou esta música, que agora nos faz corar?



Proponho, portanto, que, a não ser que o Pedro Norton se declare amante incondicional da Tonicha, o Manuel Fonseca do Duo Ouro Negro, a Sofia Rocha da Cândida Branca Flor e a Sofia Galvão do Trio Odemira, partilhemos este prémio entre nós todos e acabemos rapidamente com isto. Quem sabe onde nos poderá levar?

[...]
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domingo, 13 de julho de 2008

Quem pede meças a quem???

Não quero esmagar-vos...




mas, depois disto, reconheçam que a parada subiu muito!



Post Scriptum (1) - Ao tempo, o [...]

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O Rei da Piroseira: Preciosidades

Reajo ao desafio do Pedro e cheira-me que ele vai ter de lutar um bocadinho para conquistar o título (ainda que o “L’oiseau et l’ enfant” dele me tenha rasado os olhos de lágrimas).
Eu alinho. Espero que os outros bloggers não nos deixem ficar mal. Regras: vale tudo desde que se apresente um post (comentários não chegam, ok Sofia?) incluindo pelo menos um vídeo. Júri: será que o Gonçalo, que desistiu à primeira, aceita? Para já, e no “diferendo Pedro / Sofia”, mostrou irrepreensível bom gosto.
Eu, piroso, passo a confessar-me. Escolhi 4 canções.

Esta foi a minha primeira españolita, rubia por supuesto:

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O Rei da Piroseira

A Sofia Rocha achou que podia pedir-me meças em piroseira. Está a brincar com o fogo. Fui ao baú das minhas recordações da TV e tirei de lá estas pérolas que são bem a prova viva que a minha adolescência foi um monumento à piroseira:


Gente do Amanhã...


Pequenos Vagabundos...

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sábado, 12 de julho de 2008

Blood, Sweat and Tears

Ouçam a música e não vejam, mas não vejam mesmo, o vídeo. A canção é so, so very happy. Do melhor que o chamado jazz-rock deu. Se houve, na pop, uma variante jazz-rock, os Blood Sweat and Tears foram o epítome do género. Dão 5 a 0 aos Chicago.
Era o que eu pensava quando era um miúdo no Liceu Nacional Salvador Corrêa de Sá e Benevides. Tal como era um fã obsessivo e intratável dos Alfa-Romeo contra os BMW.

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Piroso eu?



Piroso o Otis? Pirosos, verdadeira e deliciosamente pirosos eram os Chicago. Uma «festa de dança», uma pequena engraçada (aí 14 ou 15 anitos) e um «slow» (por oposição a um «shake») dos Chicago eram ingredientes suficientes para me deixar apaixonado durante um verão inteiro. Piroso eu?

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Se te apetecer dançar

Dançava-se assim, com Otis Redding, quando eu tinha 15 anos. Primeiro, só nos sábados à noite. As sextas foram uma imensa conquista. Dançávamos muito mais lentamente do que a virtude autorizava. Se ainda te apetecer dançar:



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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Do outro lado do espelho


Há alguns dias, ao lembrar a sua passagem pelo governo e a experiência aí vivida, Luís Campos e Cunha resumia: é como a Alice no País das Ma[...]
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quinta-feira, 10 de julho de 2008

E o título, Martim?

A pergunta parece de brincadeira, mas é séria: se uma ideia derrapa, se uma política falha, se um Governo se angana e, por tudo isso, o país não avança, quantas novas oportunidades devem ser ainda dadas antes de se declarar a falência - ou, no mínimo, antes de se desistir de tentar e procurar novos sistemas? A resposta simples parece ser: existem as oportunidades que forem necessárias. Nunca se desiste de tentar. Muito bem: imagine-se agora esta pergunta aplicada às pessoas, uma a uma. Quantas oportunidades se lhes devem dar? Quantas vezes deve a sociedade (através do Governo) ser fraterna e tentar resgatar todos aqueles que repetidademente desperdiçam as oportunidades que lhes são dadas? Um Liberal responderia: algumas oportunidades devem ser dadas, mas tem[...]
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IV. “Carpe diem” e power point

Mas qual a relação entre o diapositivo e o “carpe diem”?

Em suma, a de que as coisas não estão no seu sítio. O orador devia ser a fonte da “auctoritas”. Mas não é. Sabe que a fonte da sua autoridade está fora dele. No boneco. As coisas não estão no seu sítio. Rouba ao boneco a autoridade que sabe não ter ou que pelo menos não tem a certeza de ter. ao remeter para o boneco manifesta a sua impotência para ser o único centro de atenção. Para ele a citação não é raiz, mas galho onde se pendura. Sobretudo, a palavra vale pouco, numa substituída pela acção, noutra pelo boneco.

É significativo que a nossa época tenha travestido desta forma Horácio. Que o use e o distorça de um só golpe. Não era aristocrata, mas era autor aristocrático.[...]
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A ler




O tema é controverso mas o debate pode ser civilizado. Este livro prova-o.




Declaração de interesses: espero que me perdoem o facto do editor ser, igualmente, o meu editor.

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