Somos todos muita pirosos...
Somos todos muita pirosos. Na verdade, qual de nós não ouviu e decorou e acompanhou e cantou e trauteou esta música, que agora nos faz corar?
Proponho, portanto, que, a não ser que o Pedro Norton se declare amante incondicional da Tonicha, o Manuel Fonseca do Duo Ouro Negro, a Sofia Rocha da Cândida Branca Flor e a Sofia Galvão do Trio Odemira, partilhemos este prémio entre nós todos e acabemos rapidamente com isto. Quem sabe onde nos poderá levar?
3 comentários:
Olá Gonçalo !
Segue com muita graça esta vossa "revisão da piroseira dada"!
:)
Mas sejam condescendentes, por Toutatis ! É que nisto da pop é como nas cartas de amor. Quem foi que nelas nunca destilou piroseira ? E no entanto, como escreveu o Pessoa, coitado de quem nunca trocou cartas de amor...:)))
Olá Manuel, que saudades. Já sei que tem andado de férias!!! Bem vindo ao blog dos pirosos. Parece que, neste tema, não há quem fique de fora. :)
Devo ser das genuínas da secção: não vejo aqui qualquer pirosada mas sim um excepcional punhado de artistas dos anos 80. Vejo a força que esta música e esta atitude tiveram na época, com todas as imperfeições e vaidades próprias à natureza humana. Para quem nessa altura trabalhasse nas ONG com incidência em África, a diferença foi visível. E atrevo-me a dizer que, apesar da globalização do «problema África» ser uma realidade desde sempre nas Missões protegidas pela Santa Sé, foi com esta cantiga que a denúncia fome em África chegou ao coração e à cabeça de muitos a nível global. Não quero, com assuntos graves, estragar a sessão das pirosadas. A verdade é que esta, Gonçalo, não é de todo, para mim, uma delas. A roupa era parecida e os artistas têm de carregar no brilho. Até nas meias! Gosto mesmo desta música. E de tudo o que ela significou, ainda que por pouco tempo. Até por isso lhe agredeço o post. Foi uma nova oportunidade para a ouvir.
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