segunda-feira, 14 de julho de 2008

Somos todos muita pirosos...

Somos todos muita pirosos. Na verdade, qual de nós não ouviu e decorou e acompanhou e cantou e trauteou esta música, que agora nos faz corar?



Proponho, portanto, que, a não ser que o Pedro Norton se declare amante incondicional da Tonicha, o Manuel Fonseca do Duo Ouro Negro, a Sofia Rocha da Cândida Branca Flor e a Sofia Galvão do Trio Odemira, partilhemos este prémio entre nós todos e acabemos rapidamente com isto. Quem sabe onde nos poderá levar?

3 comentários:

Manuel Rocha disse...

Olá Gonçalo !

Segue com muita graça esta vossa "revisão da piroseira dada"!

:)

Mas sejam condescendentes, por Toutatis ! É que nisto da pop é como nas cartas de amor. Quem foi que nelas nunca destilou piroseira ? E no entanto, como escreveu o Pessoa, coitado de quem nunca trocou cartas de amor...:)))

Gonçalo Pistacchini Moita disse...

Olá Manuel, que saudades. Já sei que tem andado de férias!!! Bem vindo ao blog dos pirosos. Parece que, neste tema, não há quem fique de fora. :)

Inez Dentinho disse...

Devo ser das genuínas da secção: não vejo aqui qualquer pirosada mas sim um excepcional punhado de artistas dos anos 80. Vejo a força que esta música e esta atitude tiveram na época, com todas as imperfeições e vaidades próprias à natureza humana. Para quem nessa altura trabalhasse nas ONG com incidência em África, a diferença foi visível. E atrevo-me a dizer que, apesar da globalização do «problema África» ser uma realidade desde sempre nas Missões protegidas pela Santa Sé, foi com esta cantiga que a denúncia fome em África chegou ao coração e à cabeça de muitos a nível global. Não quero, com assuntos graves, estragar a sessão das pirosadas. A verdade é que esta, Gonçalo, não é de todo, para mim, uma delas. A roupa era parecida e os artistas têm de carregar no brilho. Até nas meias! Gosto mesmo desta música. E de tudo o que ela significou, ainda que por pouco tempo. Até por isso lhe agredeço o post. Foi uma nova oportunidade para a ouvir.