Todos Gostamos de Viajar
O Alexandre pôs o dedo na ferida. O TGV tem de ser apreciado numa perspectiva alargada, que inclui os aspectos culturais. Não muito diferente da que Fontes Pereira de Melo teve para fazer o comboio para o Eça de Queirós ir a Paris. E, mais tarde, também os emigrantes. Mas é sempre preciso fazer algumas contas, pois os recursos são escassos. Como fazer essas contas? Uma forma é contar o número de pessoas de onde se podem retirar potenciais e sedentos viajantes entre Lisboa e Madrid. Esse número é maior em Lisboa, que concorre para ser a segunda cidade da península ibérica, do que em Sevilha, que concorre para ser a quinta, sendo que esta já tem o seu altamente rentável comboio de alta velocidade. O meu contributo com as habituais contas sobre o joelho pode ser visto aqui.
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