I. A superioridade do islão
Mostrando a uma amiga
minha um vídeo onde se demonstrava que o islão durante o tempo das cruzadas não
era mais desenvolvido que a cristandade a resposta dela foi a de que era mera
publicidade enganosa. A pergunta que me coloquei foi de natureza meramente lógica:
para se afirmar a superioridade de uma cultura em relação a outra está-se a
fazer um juízo comparativo. É preciso ter estudado a Europa do século XII e o
Levante islâmico do mesmo século.
Será que as pessoas estudaram
ambas as civilizações dessa época? Que coisa as leva a ter certeza de que no século
XII a cultura europeia era inferior à islâmica?
Em primeiro lugar, a deficiência
racional da nossa época. Os argumentos lógicos não comovem as pessoas. Dizer
que para se fazer um juízo comparativo se exige conhecimento de dois comparandos
não comove ninguém. A Idade Média era bem mais racional que a época moderna,
como alguém insuspeito como Whitehead mostrou.
Em segundo lugar, a submissão
a uma cartilha. No liceu as pessoas aprenderam que na Idade Média a Europa
estava atrasada, e por isso nada mais reconfortante que achar que a cultura islâmica
lhe era superior.
Em terceiro lugar, o
facto de a Europa se comprazer em sentir a sua inferioridade em relação a
outras culturas.
A ignorância é consoladora,
bem como a supressão da racionalidade, a submissão a hábitos de pensamento e o desejo
inatural de se sentir uma porcaria.
A questão é que eu
próprio aprendi algo de semelhante durante a minha formação escolar. Mas a
verdade é que nunca gostei de cartilhas, venham elas de onde vierem. Ainda
recentemente assisti a uma conferência em que os mestres Landau e Lifchitz (mestres
russos que estabeleceram a ortodoxia nos estudos da física nas últimas décadas)
eram postos em causa. Para eles, o coeficiente de Poisson era evidentemente positivo,
sempre foi. O conferencista mostra no entanto que pode ser negativo (em síntese
que uma compressão não gera uma expansão sempre, mas pode haver compressões que
geram compressões e expansões que geram expansões). Podia-se ir mais longe e pensar
que esse coeficiente seria complexo.
Seja. Voltemos ao ponto.
2 comentários:
---»»» Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, TODAS as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
Ou seja: os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
Ou seja: separatismo-50-50 -» o legítimo Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones!
---»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 1: A existência de outros não faz confusão aos separatistas-50-50... mais, os separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 2: Mais, é preciso dizer NÃO à democracia-nazi; isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.
Desejos de um
UM BOM ANO.
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