Sinais de servidão
Uma vez um funcionário muito bem colocado disse-me: “eu prefiro ser mandado pelos americanos que pelos franceses e alemães”. Curiosa concepção de liberdade a que ele se resume a escolher um senhor. Escusado será dizer que a criatura em causa tinha um posto tão alto quão baixa era a sua origem. Em bom rigor, o problema da origem não é de onde se vem mas o facto de ainda se lá estar. A graduação apenas estica, não eleva. Que sofrimento.
Dá-se o caso de os últimos anos terem servido de demonstração. Não é muito relevante para estes efeitos saber onde está o vencedor a cada momento, se a ideia europeia de política internacional (aliás muito criticável em muitos aspectos) se a americana (muito boa talvez... para os americanos).
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