Guerra em paz
Começámos por tolerar, com a condescendência própria dos culpados. De consciência pesada, passámos a reunir armados de brigadas anti-motim...
Fizemos de Davos o paradigma. E consentimos.
Agora, estamos assim.
À distância de três dias, Londres e Estrasburgo. O G20 e a NATO.
Pacifistas e anarquistas agridem, destroem e incendeiam. Com eles, militantes de várias causas e gente anónima descontente. Agendas diversas que só na violência - uma nova violência rebelde e compulsiva - encontram uma linguagem comum.
Mundo estranho, este nosso. Meio gratuito, meio visceral. Num tempo de vazio profundo e de mal-estar difuso.
Até quando vamos fazer de conta que tudo isto é normal? Até quando vamos acreditar que tudo isto é inócuo?
1 comentários:
A instalação do fascismo global tem o seu custo e nódoas negras. Estou convencido que o presidente do marketing e Relações Públicas consiguirá, yes he can.
As cimeiras são produtos de consumo e são vendidas (finalmente) como tais. A do G-20 foi um mimo, com suspense e tudo (com o Chácozy a lançar o trailer "vou-me embora se não houver decisões", oh please).
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