sábado, 4 de abril de 2009

Guerra em paz



Começámos por tolerar, com a condescendência própria dos culpados. De consciência pesada, passámos a reunir armados de brigadas anti-motim...

Fizemos de Davos o paradigma. E consentimos.

Agora, estamos assim.

À distância de três dias, Londres e Estrasburgo. O G20 e a NATO.

Pacifistas e anarquistas agridem, destroem e incendeiam. Com eles, militantes de várias causas e gente anónima descontente. Agendas diversas que só na violência - uma nova violência rebelde e compulsiva - encontram uma linguagem comum.

Mundo estranho, este nosso. Meio gratuito, meio visceral. Num tempo de vazio profundo e de mal-estar difuso.

Até quando vamos fazer de conta que tudo isto é normal? Até quando vamos acreditar que tudo isto é inócuo?

1 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

A instalação do fascismo global tem o seu custo e nódoas negras. Estou convencido que o presidente do marketing e Relações Públicas consiguirá, yes he can.

As cimeiras são produtos de consumo e são vendidas (finalmente) como tais. A do G-20 foi um mimo, com suspense e tudo (com o Chácozy a lançar o trailer "vou-me embora se não houver decisões", oh please).