Pela Rede da Amargura
Andámos escondidos um mês. Em treinos e posts esforçados, mais do que prometia a força humana. Apanharam-nos. Agora é ver o nosso nome arrastado pela rede da amargura. Recomendam-nos com gritos insanos. Passam-nos a favoritos sem pestanejar ou, de forma complexa e contraditória, até nos chamam the new kid of the block. Também encontrámos recomendações atlânticas. A nova esquerda senta-nos na cadeira dos blogs que fazem pensar. É o estado do mundo: entrámos directamente para as Ligações (em construção).
Obrigado a todos.
Eu, por minha conta e risco, para além da curta lista de favoritos que está aqui ao lado e que subscrevo, imploro a quem administra esta Geração que junte à lista o JPCoutinho.com, o Miniscente do Luís, o Sem Pénis Nem Inveja da Tati, a Esquina do Rio do Grande Manel, o Portugal dos Pequeninos e a muito saborosa cozinha da joana. Assim, de cor, é dos que me lembro.
Ah! Eu tinha avisado, num post que está lá mais para baixo: se há coisa que prometo é boa vizinhança!
9 comentários:
“Não quero viver num país onde a revolução de Abril acabou com a PIDE para agora ser substituída pelo MP” – Pinto da Costa
“Quanto à PIDE, ela ainda existe, mas passou de «Defesa do Estado» para «Defesa da Esquerda» “ – Quitéria Barbuda
www.riapa.pt.to
Caro Anónimo,
Não sei de que “caveau” é que saíu ou de que nuvem é que caíu, mas já me tirou o gozo de ser eu o primeiro, na Geração de 60, a citar o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Reservava-me esse prazer para amanhã, às 22, depois de, consumada a derrota dos dragões no Boavista, termos nós, diabos vermelhos, cortado a juba aos nossos leoninos vizinhos de circular. O resto, a sua deriva, vem tão a propósito como comer azedas ao pequeno almoço, mas disponha sempre: a reinvenção do espaço público tem costas largas.
Manuel S. Fonseca
Se não se importam, virei aqui mandar umas "bocas".
Depois, porque agora ainda não tive tempo de cheirar as vossas flores.
Cá estarei sempre que puder a dizer coisas, tentando não mandar postas de pescada que a minha mãe ensinou-me que se não devia estragar comida. Da minha parte também já dei eco da vossa existência virtual na minha, ainda que isso ajude pouco, sou da geração de 70, e tenho curiosidade em ouvir o que os cotas (mui respeitosamente) têm para dizer.Talvez esta diferença geracional, e o facto de não me lembrar de nenhuma vitória relevante do SLB justifique o meu desejo de que o FCP ganhe ao BFC quanto ao SLB X SCP é campeonato que não acompanho por se tratar de um campeonato bairrista entre Benfica e Alvalade, que ganhe o menos mau :)
Pouco oportuno mas bem intencionado
Cumprimentos
É muita gente para andar escondida tanto tempo: Parabéns e sejam bem vindos.
Já estão ligados ao Corta-Fitas. Com todo o gosto da nossa parte. Abraços.
Caro Manuel: sem querer levar a coisa para o mero bairrismo futebolístico, tenho a dizer-lhe que fazer premonição em blog é pior do que escrever na areia. Porque as suas previsões, no fim, valeram um ponto a menos para o Fêquêpê - o que, nesta altura do campeoonato, não significa nada de nada de nada de nada. Quanto à Rede da Amargura é como diz: ossos do ofício!
Ps (Podemos começar já a escrever a propalada diatribe urbana - acho que não se saía nada mal...)
Dá-me imensa vontade de rir que gente como o Pinto da Costa, mafiosa até à medula e com muito mais poder do que deveria ter, se venha queixar da "pide" e da "nova pide". A "nova pide" são eles: Pinto da Costa, Luis Filipe Vieira e toda essa escumalha futebolística que domina o país!...
Concordo com o carácter pidesco e mafioso dos dirigentes,transversalmente falando, quando culpados gostava de os ver presos, mas creio que se castiga o espectáculo que um bom jogo de futebol constitui não só falando demasiado da estupidez que grassa nas direcções dos clubes, que havia de ser o menos importante, como também por complexo cujos detentores julgam de superioridade e que coloca os adeptos do futebol como filhos de um deus menor.Jogo golfe, adoro tenis, formula 1 e todo o terreno,por exemplo, mas vibro à séria com uma equipa a comer relva atrás de uma bola e nem que me caisse uma garrafa de coca-cola em cima da cabeça me deixaria de uma, salutar e educada, tribalidade na defesa do meu clube de futebol. Tenho respeito por esses complexos pois padeço do mesmo por exemplo contra novelas de ficção ou de vida real mas acho interessante verificar que são apenas as novelas do futebol que interessam aos que acham que isso da bola só pode interessar a mentecaptos.
Com Fair Play
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