sábado, 10 de agosto de 2013

Dogma e liberdade II


Os movimentos contemporâneos, não é contra o mundo medieval, ou antigo, que se dirigem, mas ao próprio mundo burguês que os fez nascer. São revoltas edipianas contra a sua paternidade e a sua origem. O ímpeto revolucionário destruidor dos seus pais virou-se agora contra eles, o que é simultaneamente poético e justo, e feito de uma ironia rotineira da História.

 
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Dogma e liberdade I


Assim como sou um fervoroso admirador de Jung, não acho particularmente comestível a maioria dos seus seguidores. O próprio Jung dizia que não era junguiano. E tirando talvez o caso de Marie-Louise von Franz, que teve obra original e simultaneamente profundamente entendida no pensamento de Jung, os esbirros de Jung parecem-me muitas vezes tão confrangedoramente destituídos de bom senso, quando o seu patrono era dele dotado.

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