Há duas vivências que sempre me foram importantes: o respeito e a admiração. Que sejam centrais numa vida pode dizer muito sobre essa vida, mas não diz o que sejam.
Sempre tive a noção dos riscos das etimologias, e bem sabemos como os antigos – não apenas os medievais, ao contrário do que se afirma – eram temerários na matéria. Platão quando pretende fazer etimologias é pura e simplesmente fantasista, bem sabemos. O controlo fonético e o juízo comparatístico passam-lhe ao lado. As suas servem para outras coisas e servem muito bem. Da mesma forma, quando Isidoro de Sevilha as faz, nem sempre o podemos ler com condescendê[...]