terça-feira, 26 de abril de 2011

Como nos verão os vindouros?

É um exercício simultaneamente arriscado e divertido proceder a este tipo de ponderação. A impunidade presente é compensada pela condenação futura de um eventual leitor que tenha a paciência de ler o que escrevo daqui a cinquenta ou cem anos. Para o qual pisco o olho antecipadamente, é óbvio.


Mas assim como fazer cartas persas permitiu, pelo distanciamento geográfico, ver o mundo onde estamos, da mesma maneira afastarmo-nos um pouco no tempo para o futuro permite-nos ver com maior perspectiva o que somos.


Como aparecerá a nossa época aos olhos dos vindouros?

Para começar uma época muito fechada sobre si mesma. Desprezando o passado, pudibunda na projecção do[...]
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para que serve a arte?

Confesso que nunca concordei com a pudicícia que leva a traduzir “Israel” como aquele que lutou contra um anjo. Se “el” significa recorrentemente Deus, é estranho que só com Israel a tradução seja diversa. Daniel é “Deus é o meu juiz”, Miguel é “Deus é o meu rei”, Manuel o “enviado por Deus”, Parente do “ili” babilónio (Babel, Bab-ili, é a “porta de Deus”) e do Alá árabe (são todos semitas afinal) seria natural que a tradução corrente fosse a de “aquele que lutou com Deus”. Não é para todos, mas nem sempre é pecaminoso. Sendo dos episódios mais estranhos do Antigo Testamento, ainda não teve a mesma profunda análise psicológica que Job teve com Jung.

O que têm estes considerandos a ver com a arte?, pergunta o leitor mais apressado[...]
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Topo de Gama!

«É caso para o Presidente da Assembleia da República dizer ao Deputado Jaime Gama: Senhor Deputado, terminou o seu tempo». Foi assim que, esta s[...]

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