China, a mega claustrofobia
A China recusou a entrada da Sagres em Macau, solicitada meses antes por via diplomática, ao abrigo de uma viagem de instrução para oficiais de Marinha portugueses e de uma acção de promoção de Portugal no Mundo.
Não terá sido um burocrata chinês a recusar os pedidos do Estado português alegando o perigoso precedente que poderia constituir a autorização de entrada de um vaso de guerra estrangeiro num dos seus territórios autónomos. Pequim não abriu esta cortês excepção a Portugal por duas razões:
1) Ainda no passado mês de Março pude constatar em Macau a tomada de posse inequívoca e integral do Império do Meio sobre o pequeno território, desde 1999. Para além do acordado sobre a Língua Portuguesa e sobre a cedência, a prazo, do imponente Consolado português sobre a ponte de Edgar Cardoso, pouco de singular os liga a Portugal que justifique a excepção para esta autorização. Preservam a calçada à portuguesa (colocada pelo Governador Vasco Rocha Vieira nos anos 90, antes de sair) como exlibris de interesse turístico, mantêm as fachadas das igrejas de S. Paulo, de S. Domingos e da Senhora do Carmo como postal, photo-oportunity e amostra de multiculturalidade. Tudo mais é jogo para chinês se arruinar e interesse submerso para outro chinês engordar. Se a primeira razão da recusa é penosa para Portugal, a segunda será grave para a China.
2) Foi exactamente pela lógica continental de autosuficiência e controlo interno que o gigante amarelo nunca acordou para o Mundo. Entre 1421 e 1422, o Almirante chinês Zheng He navegou até ao Canal de Moçambique, passando por Mogadishio e Zanzibar. Mas, com a morte de Zheng, a Dinastia Ming desistiu da política de expansão marítima com o argumento de que o comércio era uma «actividade baixa» e a expansão representava um risco para a integridade do Império. A pirataria japonesa na costa Oriental e as ameaças dos mongóis e manchus na fronteira Norte terão concentrado as atenções do Império chinês na defesa das suas fronteiras, por vários séculos.
Essa interioridade, anestesiada pelo ópio, tornaria depois a grande potência asiática num servo de pequenos Estados europeus a milhares de quilómetros de distância ou simplesmente do ilhéu nipónico vizinho. Nem o bloco comunista no século XX beneficiaria a «natural» expansão da China. À excepção das sangrentas incursões na Indochina, em concurso com a URSS, o gigante manteve-se politicamente adormecido para o Mundo.
E seria «a actividade baixa do comércio» a autorizar uma permeabilidade chinesa efectiva em África, na Índia e na América Latina (se descontarmos os retalhistas, sobretudo na Europa do Sul e do Leste) no final do século passado. Para assegurar a participação no comércio mundial, em 2006 a China anunciou a expansão da sua marinha mercante propondo-se liderar a indústria de construção naval num período de dez a quinze anos, com investimentos de mais de um bilião de dólares logo nos primeiros cinco anos. Na semana passada, o Império do Meio passou o Japão tornando-se na terceira economia do Mundo.
E como pode a China prejudicar-se com a recusa de entrada de um navio-escola português em Macau? Como sempre: nem as regras internas da China são internacionalizáveis; nem o chinês consegue moldar-se à liberdade exterior sem perder a coesão interna. Entre a elasticidade do negócio e a ditadura interna terá de escolher um dos dois sistemas do seu País. Mais depressa do que supõe.
22 comentários:
Terá Portugal conduzido imaculadamente bem o pedido de autorização? Sem nenhuma falha a apontar? Independentemente de todas estas explicações que só se esqueceu de referir que são os portugueses que aguentam os postos chave na Administração da Região (entre assessorias e direcções).
De nacionais portugueses Macau tem 150 mil, dos quais cerca de dois a três mil são oriundos do rectângulo e os outros 18 mil portugueses de Macau por jus sanguinis sempre contituiram a função pública do território.
Há muita coisa que o tuga do rectângulo não vê ou não quer perceber. Os Macaenses (portugueses de Macau) sabem bem com quem lidam, entre "ngau chais" e "à cháns".
Inez,
Simbolicamente, encontra, ou quer achar, paralelo possível entre o veto da China ao «Navio-Escola Sagres» e o "veto" de Portugal à entrada da Guiné-Equatorial na CPLP?
Não falo de diligências diplomáticas. Refiro-me, claro está, a orientações geo-políticas.
Quem defende o quê, como, com que razões, a que preço?
O problema dos tugas modernaços e progressistas é que têm a mania de elevar o sentido de orgulho quase que neocolonial e arrogante sem sentido quando não devem e baixam logo as calcinhas quando devem reagir com firmeza aos graves atentados à Dignidade e aos Superiores Interesses Nacionais.
Os primeiros a atacar este caso em particular, até têm sido os muitos, os primeiros a utilizar no seu dia-a-dia o termo de relações "Ibéricas", encontros "ibéricos", cimeira "ibérica", em vez de PENINSULAR que é o termo diplomático tradicional e correcto a utilizar por portugueses.
Antes de nos lançarmos ao "inimigo" temos de saber se temos fragilidades, se temos quota parte na culpa, caso não tenhamos, muito bem, até ajudaria à festa, em caso afirmativo, não temos nenhuma autoridade moral nem racional para o fazer, ou seja, de atacar forte e feio o inimigo/adversário quando temos graves telhados de vidro na conjuntura em causa. Há que se apurar a verdade em sede própria e não se deve tomar decisões precipitadas, a PRUDÊNCIA é um valor nada progressista nem moderno, é perene, de todos os tempos, o melhor conselheiro nas mais sangrentas vitórias.
Devemo-nos pautar sempre pelo meu lema:
«ADIVINHAR PERIGOS, E EVITALLOS» (Os Lusíadas VIII – 89)
Gosto de ser Tuga do rectângulo e gostaria que a nossa presença secular em Macau tivesse merecido mais respeito em Pequim.
Esqueci-me de referir um ponto importante: a liberdade religiosa exigida por Portugal e concedida pela China na transição de Macau. Por aqui se alimenta a Igreja clandestina das montanhas da China da qual só depois da abertura conheceremos a história e a dimensão.
Voltando ao comentário anónimo: o que são 168 mil lusitanos (ou relacionados) em mais de 1 bilião de chineses? Essa a questão do primeiro ponto. No segundo interrogo-me se a China poderá entrar no pódio dos três maiores gigantes económicos~do mundo sem com isso provocar a abertura / derrocada interna.
Vamos lá a ver toda essa arrogância, e se portugal, através de um dos seus vaidosos, inexperientes e chico-espertos assessores tratou mal, conduziu de forma errada o pedido de autorização? Alguém pensou nisso? Olhe que são todos aí no rectângulo grandes doutos em Africa, Américas e Europa, e gente que saiba lidar com a Ásia contam-se pelos dedos e mais uns impostores pelo meio. Sugiro que vá indagar e esvazie esse reizinho da barriga.
Afinal os tuguitas já querem Liberdade religiosa? Então já não proibem as escolas de manter o cruxifico. A Liberdade religiosa não é para ser chamada por aqueles que volta e meia atiram-se contra a Igreja, as religiões ou que tendem criar uma aura relativista sobre o assunto, todas as religiões e nenhuma.
Estou certo que na China estão os verdadeiros e fervorosos Católicos por exemplo, em vez dos muitos da tanga na tugolândia.
E se a tugolândia tem culpas no cartório sobre este caso? Em boa diplomacia apalpa-se primeiro o terreno e depois é que se fazem os pedidos. Caso se cheire a esturro, ou caso se saiba de impossibilidades, não se faz pedido nenhum para não se passar por vexames.
Para todos os efeitos, alguém não fez o trabalho de casa.
By the way, amanhã assinala-se o dia da decapitação do ex-Governador Ferreira do Amaral, recorda-se dele e do que se seguiu? Um dos episódios mais heroicos da história de portugal na china.
"O que domina aos outros é forte; o que se domina a si mesmo é poderoso." [Lao-Tse]
Agradeço os comentários e lamento que não tenha havido na imprensa uma investigação consequente para apurar se o anónimo tem razão na possibilidade de incúria burocrática ou má diplomacia neste caso.
Com os dados disponíveis, e com o conhecimento que tenho sobre a realidade macaense dei a minha leitura sobre o acontecido. Sem arrogância. Se houver uma luz sobre uma falha na lógica processual que tenha boicotado a autorização, serei a primeira a rever a matéria. Até lá parece-me que desta vez a arrogância morou em Pequim.
É um barco de guerra, apesar dos militares nunca tenham ganhado grande coisa (excluindo Aljubarrota).
Depois de ler todos os comentários ao comentário lido 2 vezes, gostaria de escrever umas linhas.
Macau não era como Hong-Kong, alugada aos Chineses. Nunca soubemos conduzir os nossos séculos lá, quando mais agora. Estive mês e meio pela China. Fiquei a saber como são e reagem. Nunca me senti bem-vindo em lado nenhum, Hotéis, ruas, parques, tanto no sul como na Capital.
Macau como as outras “colónias” sempre foram tratadas por nós como “estrangeiro”.A moeda era outra, e quem não se lembra do horror que era a fronteira de Angola e Moçambique para vir ao Continente????!!! Se tivéssemos tratado tudo e todos de outra forma, não haveria chinês que Português não falasse, o que não se passa, nem por sombras. Nunca, mas nunca o fizeram nas ruas nem em casa. Depois de séculos lá metidos, diz algo sobre o portuga ( zinho inho inho inho ).
Imagino que o Governo Chinês tão ,e peço desculpa pela linguagem, “cagante de falsa moral”, não queira pactuar com um Governo liderado por um escândalo personificado. Algum defeito? Digam um. O catálogo está completo!
Em relação á não entrada em Macau da Sagres, o mesmíssimo “Chefe” da “canoa” disse que o porto não tinha condições e por isso e só por isso foram para outro, também chinês ,onde foram tratados muito bem.
Uma nota sobre Obiang, o FEROZ ditador da Guiné Equatorial,ex-espanhola, independente desde 1969, com a “graça” de Carrero Blanco ( morto pela ETA num atentado bombista no carro do Presidente do Governo ) e do mesmíssimo Francisco Franco ,o “Generalíssimo” monárquico que deixou em testamento no ano da graça de 1975,ano da sua morte, a Espanha, um Rei e uma democracia. ( tal qual Sampaio quando “gerou” o golpe a PSL para meter lá esta coisa que ainda lá está qual lapa da Florida ). Santa Isabel era uma bela capital ( Malabo ) onde as pessoas andavam bem vestidas e até tinham cultura geral, estudavam, liam, falavam….falavam..pois é…falavam Castelhano. Nunca aquela gente falou a Língua de Camões. Como muito teria articulado umas palavras de um arcaico há tantos séculos que nem existe memória disso.
Em 69 outro ditador ( Massias ) meteu todos os bancos fora da Ilha de Fernando-Póo e deixou o País como Angola ficou depois de Mário Soares ter feito o que todos sabemos e não quero nem falar. Não havia um ovo em toda a ilha, galinhas? Já nem as penas. Uma caixa de fósforos nos anos 70 custava algo como 25 pesetas.
Veio um “salvador”, sobrinho desse tal malandro e matou-o em “Praça Pública”. O povo todo aclamou e festejou durante 5 horas, que foi o que durou a “democracia” desse salvador. É este Senhor, uma das maiores fortunas do Mundo, que ainda lá está e quer meter-se no mundo luso ao ver que o reino vizinho já se cansou de dar-lhe euros para tentar uma "aberturazinha" política e ver se se livra de milhares de oponentes que vivem na Capital, Madrid, á custa do Governo de Su Majestad.
Como agora o País Africano tem Petróleo, o “outro” já está louco de amizade, como teve por Chavez e Kadafi.
Obiang é nojento, como político, como cidadão e como Presidente de um povo mais oprimido que o Coreano.
Já esteve em Portugal, assim como o Ditador do Zimbabué, outra maravilha da natureza política, convidado por este PM.
Ao "Colono"
Agradeço muito as suas palavras.Aprendi imenso hoje.
Obrigado
Esse Colono deve ter nascido no séc.XVII
Toda a gente sabe que nós nunca soubemos dar a nossa cultura nem a língua por onde passámos e a prova está á vista.Nem o Brasil falam como nós, África fala criolo na rua e Macau nem Bom dia sabem dizer.
Como dizia uma Senhora Cinesa nascida em Macau num jantar há 2 meses: A culpa de eu não falar a vossa língua é vossa. Só havia uma escola Portuguesa em Macau!!!!
Miguel Vaz Serra tem mais que razão.Infelizmente...
Senhora,
Permita-me o mais sucintamente possível de informá-la de umas verdades:
1. O poder político-administrativo em Macau sempre esteve nas mãos de um pequeno punhado de pessoas locais, cerca de 2% do total, ou seja dos portugueses da metrópole e dos macaenses, os dilectos filhos da terra e assumidos pela parte chinesa como os Portugueses de Macau;
2. Os chineses de Macau sempre detiveram o poder economico-financeiro e nunca precisaram de aprender a língua portuguesa (só os pobretanas), bem como os tugas do rectângulo nunca precisaram da língua chinesa, uma vez que a ponte era e é ainda feita pelos Macaenses (trilingues por natureza), se bem que cada vez mais chineses estão a aprender a língua de Camões para acesso a novos energéticos mundos;
3. A LIBERDADE DE ENSINO em Macau era e é TOTAL. Quem quisesse escolas públicas e gratuitas tinha o currículo em português, ainda o luso-chinês, e finalmente os outros tinham a escolaridade em chinês ou inglês ou sino-anglófono e tinham de pagar e caro (privada - maioritariamente colégios católicos, outros protestantes e ainda comunistas). Logo, para o chinês de Macau e Hong Kong, tudo que fosse DE BORLA, NÃO PRESTA e tudo o que é caríssimo é bom e é fino. A Portugal competiu ao que era seu dever. Os bárbaros que chegaram do sul eram os tugas, comiam com as mãos e não vestiam seda, são brutos e rudes por natureza, apesar do seu bom coração, do desenrrascanço e da grande capacidade de negociação e entendimento - mas péssimo comerciante;
Os filhos que daí resultaram, os mestiços macaenses puderam absorver o melhor dos dois mundos, dois dois grandes impérios mundiais, sem nunca deixarem de Defender com a sua própria vida a sua Pátria Portuguesa. É normal ver chicos-espertalhões da tugolândia rectangular que passam uma semana em Macau e China, e tiram logo grandes conclusões, ao fim de um mês, grandes artigos na imprensa e três meses depois verdadeiros e grandes tratados bibliográficos. O sucesso de Portugal na Ásia foi justamente por: raramente ou apenas pontualmente ter imposto alguma coisa aos locais, aproveitou-se a ordem estabelecida, na condição de também servir aos nativos...aconselho que leia as obras do prof. dr. António de Vasconcelos Saldanha.
Apetecia-me ser rude como meus antepassados e aplicar algum do douto palavreado do Sr. Comendador Joe Berardo....a este último comentário.
Ps- DO ESPÍRITO DAS LEIS E A LIBERDADE
Ainda, a chinesa tem toda a razão, de dizer que Portugal não obrigou os chineses de aprenderem a língua de Camões, deixou as ferramentas à mercê da sua Liberdade de Escolha, não obstante o ensino público todo ele ter incluído a língua portuguesa, o Governo, a Administração financiava e financia o ensino privado para garantir o princípio da igualdade de oportunidades e de escolha.
Se este é um regime do séc. XVII ou XVIII ainda bem, pois o evoluir dos anos não é sinónimo sine qua non de evolução civilizacional, talvez no materialismo histórico e dialéctico e as subsequentes tentativas de totalitarismo "obrigatório".
Abençoado foi o território e suas gentes que não sofreram na pele as loucuras revolucionárias, ditatoriais e bandalheiras das I, II e III Repúblicas Portuguesa.
A saber atacar, temos de saber do que falamos e não nos cingirmos do diz que disse, o mal que padece em muitas aldeias do interior do país e das gentes que povoaram os subúrbios de grandes urbes metropolitanas da Nação.
O mais importante legado de Portugal em Macau, foram as Leis, as Instituições, o modus vivendi, a plena harmonia religiosa-confessional, dos seus usos e costumes e tradições.
VER LISTA DAS ESCOLAS DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM MACAU:
ESCOLAS DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM MACAU:
- Escola Portuguesa de Macau (currículo do Ministério da Educação da República Portuguesa);
http://www.safp.gov.mo/external/chin/apm/content/view.asp?eid=41&lang=pt
- Legislação Orgânica Portaria N.º 4911 (B.O. de Macau de 20 de Janeiro de 1951)
Cria a Escola Primária Oficial Luso-Chinesa "Sir Robert Ho Tung".
Portaria N.º 113/77/M(B.O. de Macau de 17 de Setembro de 1977)Cria as Escolas Luso-Chinesas da Taipa e Coloane.
Portaria N.º 75/87/M(B.O. de Macau de 13 de Julho de 1987)Cria a Escola Primária Luso-Chinesa de Tamagnini Barbosa.
Portaria N.º 57/89/M(B.O. de Macau de 27 de Março de 1989)Cria o Jardim de Infância Luso-Chinês "Lok Fu".
Decreto-Lei N.º 62/89/M
(B.O. de Macau de 25 de Setembro de 1989)Extingue progressivamente os 5º e 6º anos de escolaridade na Escola Luso-Chinesa de Luís Gonzaga Gomes e altera a sua designação para "Escola Secundária Luso-Chinesa de Luís Gonzaga Gomes".
Decreto-Lei N.º 54/90/M(B.O. de Macau de 17 de Setembro de 1990)Altera o Regulamento do Ensino Luso-Chinês. - Revoga diversos artigos do Decreto-Lei n.º 22/77/M, de 25 de Junho de 1977.
Portaria N.º 182/90/M(B.O. de Macau de 17 de Setembro de 1990)Cria a Escola Primária Luso-Chinesa do Bairro Norte.
Portaria N.º 183/90/M(B.O. de Macau de 17 de Setembro de 1990)Cria o Jardim de Infância Luso-Chinês Veng Tim.
Decreto-Lei N.º 81/92/M(B.O. de Macau de 21 de Dezembro de 1992)Define a actual estrutura orgânica da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.
Decreto-Lei N.º 73/93/M(B.O. de Macau de 31 de Dezembro de 1993)Dota a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude de autonomia administrativa.
Portaria N.º 26/94/M(B.O. de Macau de 21 de Fevereiro de 1994)Cria o Centro de Actividades Juvenis da Caixa Escolar. (Alterada pela Ordem Executivo n.º 26/2007, de 11 de Junho de 2007).
Decreto-Lei N.º 62/94/M(B.O. de Macau de 19 de Dezembro de 1994)Aprova o novo regime do Fundo de Acção Social Escolar e do apoio sócio-educativo. - Revoga os Decretos-Leis n.ºs 17/90/M e 18/90/M, de 14 de Maio de 1990.
Decreto-Lei N.º 13/95/M(B.O. de Macau de 6 de Março de 1995)Define a organização da Escola Secundária Luso-Chinesa de Luís Gonzaga Gomes. - Revoga o Decreto-Lei n.º 33/93/M, de 5 de Julho de 1993, no que se aplica à mesma Escola Secundária.
Portaria N.º 77/95/M(B.O. de Macau de 6 de Março de 1995)Cria a Escola Primária Luso-Chinesa da Flora.
Decreto-Lei N.º 20/95/M(B.O. de Macau de 8 de Maio de 1995)Define a organização dos estabelecimentos de educação pré-escolar e ensino primário oficiais de língua veicular chinesa. - Revoga os Decretos-Leis n.os 22/77/M, de 25 de Junho de 1977, e 26/82/M, de 19 de Junho de 1982.
Portaria N.º 10/98/M(B.O. de Macau de 2 de Fevereiro de 1998)É dada a denominação oficial em língua portuguesa dos jardins de infância luso-chineses.
Despacho N.º 33/SAAEJ/98(B.O. de Macau de 31 de Agosto de 1998)Cria, em regime de experiência pedagógica, as secções portuguesas da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora e da Escola Secundária Luso-Chinesa de Luís Gonzaga Gomes.
Portaria N.º 213/98/M(B.O. de Macau de 28 de Setembro de 1998)Cria a Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional.
Portaria N.º 236/98/M(B.O. de Macau de 16 de Novembro de 1998)Cria um Centro de Actividades Educativas da Taipa.
Decreto-Lei N.º 67/99/M
(B.O. de Macau de 1 de Novembro de 1999)Aprova o Estatuto do Pessoal Docente da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude. - Revogações.
Escolas Oficiais
ESCOLA LUSO-CHINESA TÉCNICO-PROFISSIONAL
Endereço: Rua Primeiro de Maio, Bairro da Areia Preta, Macau
Tel.: 28456071 Fax.: 28456070
Site: http://www.elctp.k12.edu.mo/
ESCOLA SECUNDÁRIA LUSO-CHINESA LUÍS GONZAGA GOMES
Endereço: Avenida Sidónio Pais, Macau
Tel.: 28331093 Fax.: 28523208
Site: http://www.eslc.k12.edu.mo/
ESCOLA PRIMÁRIA LUSO-CHINESA DO BAIRRO NORTE
Endereço: Rua do Asilo, Bairro da Ilha Verde, n.° 35, Macau
Tel: 28234083, 28234084 Fax: 28233725
Site: http://www.lcbn.k12.edu.mo/
ESCOLA PRIMÁRIA LUSO-CHINESA TAMAGNINI BARBOSA
Endereço: Rua Marginal do Canal das Hortas, s/n, Macau
Tel: 28236384, 28236394, 28237214, 28237234 Fax: 28236390
ESCOLA LUSO-CHINESA DE COLOANE
Endereço: Avenida 5 de Outubro, s/n, Coloane
Tel: 28882178,28882104, 28882384 Fax: 28882099
ESCOLA PRIMÁRIA LUSO-CHINESA DA FLORA
Endereço: Travessa do Túnel, s/n, Jardim de Flora, Macau
Tel: 28524492, 28524493 Fax: 28524516
ESCOLA PRIMÁRIA LUSO-CHINESA "SIR ROBERT HO TUNG"
Endereço: Estrada da Vitória, Macau
Tel: 28587233, 28573035 Fax: 28530773
Site: http://www.lcht.k12.edu.mo
ESCOLA LUSO-CHINESA DA TAIPA
Endereço: Largo de Tamagnini Barbosa, s/n, Taipa
Tel: 28827783, 28827778 Fax: 28827784
Site:http://www.lct.k12.edu.mo/
JARDIM DE INFÂNCIA LUSO-CHINÊS "GIRASSOL"
Endereço: Avenida Primeiro de Maio, Edf. Yu Wa, r/c e 1.° andar, Macau
Tel: 28455016, 28455017 Fax: 28455018
JARDIM DE INFÂNCIA LUSO-CHINÊS "PEÓNIA"
Endereço: Rua Direita do Hipódromo, Edf. Veng Tim San Chun, Bloco 1, 1.° andar, Macau
Tel: 28316691, 28339274 Fax: 28415302
Ensino privado português COM SUBSÍDIO DO GOVERNO da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China:
ESCOLA PORTUGUESA DE MACAU
(Rede de ensino da República Portuguesa)
http://www.epmacau.edu.mo/
JARDIM DE INFÂNCIA DOM JOSÉ DA COSTA NUNES
E o mirandês pá?
Tiriri tiririririri Tiriri tiririririri
Porque será que nesta terra as pessoas quando não têm razão absolutamente nenhuma, insultam, são arrogantes e "têm sempre razão"?
É fantástico. As barbaridades que li nos comentários deste Post são dignos de publicação. Nem Rocha Vieira se defenderia tão bem.
Volto a recordar aos donos deste blog que deviam filtrar os comentários que abusem os outros como os deste gajo Colono, sem dom nem tom que se limita a insultar com uma linguagem baixa e arrogante a sua cegueira crónica sobre a verdade dos factos.Ninguêm insultou essa criatura que sai do nada envolto numa raiva desmedida digna de um bi-polar sem tratamento e começa a disparar em todos os sentidos.1º eu depois outra senhora.Se continuam a publicar em aberto, eu mesmo deixo de escrever aqui.Não estou para ser insultado sem razão alguma para isso.Ainda por cima sem assinar, claro.
Obrigado
Os comentários ao Geração de 60 são bem vindos desde que não se tornem declaradamente ofensivos para outros comentadores e para os autores.
Tenho pena que o Colono Ultramarino tenha pisado esta regra não escrita, ainda mais porque a qualidade da sua informação só por si afirmaria o comentário.
A bem da liberdade de expressão e debate, não tenho feito cortes nos comentários, mesmo quando não são agradáveis comigo. Mas desta vez pedi para procederem ao apagamento das ofensas porque considero todos os visitantes como convidados e não admito que os insultem.
Peço desculpa pelo agravo neste espaço e pela decisão tardia mas não tenho podido aqui vir.
Informo o Senhor Colono de que quando Rocha Vieira arrancou toda a calçada Portuguesa reposta depois pelo Governo Chinês, só havia UMA escola totalmente Portuguesa em toda Macau.Luso-Chinesa NÃO É portuguesa.Macau era Portugal,não era Chinês.Se os Chineses quisessem então punham os filhos numa escola Luso-Chinesa,como aqui se metem os meninos na Escola Alemã,Liceu Francés,onde andou Inez Dentinho pois crei ter sido colega,ou no Espanhol.Os Liceus não são luso-qualquer coisa.São Portugueses e é isso que foi dito.Vaz Serra tem razão em muito do que diz.Nunca fomos bons para a nossa pátria em relação ás colónias.Ser bonzinhos com os nativos é uma coisa.O resto é outra.
Tenho muita pena de que se façam comentários na base da arrogância e má-criação metidos em nomes falsos e anónimos.Mas é assim quem não sabe melhor e educação nunca teve.Temos que ser piadosos e perdoar-lhes ,coitados.Doi não doi?Ser irónico?Imaginem ler insultos sem fundamento vindos de mentes doentes que sentem prazer quase sexual em escrever porcaria?!
Desejo um bom futuro a este blog,mas pelo que vejo, não vai longe com estes amigos comentadores ressabiados.
Enviar um comentário