terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Citação e referência







Nada tenho contra[...]
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

À volta de Herman Van Rompuy

É curiosa a reacção dos meios de comunicação social à escolha de Herman Van Rompuy para presidente do Conselho europeu.

Os comentadores passam o tempo a criticar a política espectáculo, a ausência de substância dos políticos, o excesso de marketing na política. Eis que lhes é dado de bandeja o oposto. E eis que se queixam da ausência das mesmas características.

Afinal vem ao de cima o que o comentador político e os meios de comunicação social precisam: de espectáculo. Apenas sabem apreciar a cena teatral, queixam-se da falta de texto, mas quando ele aparece afirmam que é maçudo, pouco atraente, cinzento. Especialistas de pirotecnia sem foguetes, não sabem apreciar política.

No que me respeita apenas me posso lembrar que Jean Monnet só foi [...]
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

II. Ignomínia no Séc. XX

Vejamos, mais uma vez.

O rescaldo da aventura colonial europeia, em que uns participaram mais que outros. Há sempre invejas. Os que ficaram para trás também queriam participar no jogo. Uma ideologia rica em antepassados em todos os casos. Não se diga que a aventura japonesa mergulha os seus fundamentos no xintoísmo, nas profundidades da cultura japonesa, e ficaria assim dourada. Os brasões do nazismo e do comunismo são muito semelhantes e muito superiores em vários aspectos. Platão, Nietzsche, Maquiavel, Thomas Morus, e tantos outros podem ser invocados com tanta ou tão pouca legitimidade para dar uma justificação ideológica a ambos. O que diferencia o comunismo e o nazismo vistos de perto é abissal, mas visto de uma terceira cultura, que neste aspecto [...]
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

I. Ignomínia no Séc. XX

No século e não do século. Não se trata de liminarmente condenar o século XX. Teve muitos méritos. Sob o ponto de vista material, apesar das queixas, umas vezes justas, outras piegas, nunca tanta gente viveu tão bem. Sob o ponto de vista da maturação sentimental colectiva, nunca houve época com momentos de vivência colectiva mais humana, mais respeitadora da fragilidade alheia, mais repressiva da brutalidade. Nunca tanta gente poude passear na rua sabendo que o simples facto de ser pessoa, noutros casos, cidadão, lhe dava direitos, imunidades, protecção. Não vejo como condenar estes factos. Bem pelo contrário, são conquistas do século XX, colhendo a sua origem noutras épocas é certo (que imensa banalidade) mas representando-se na sua maior excelência [...]
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