terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Fim do Mundo


Olhamos para dentro e não para fora.
Centramo-nos em pequenos problemas do dia-a-dia destruindo árvores - sem cuidar da saúde da floresta.
Lutamos por palmos de areia infértil e não conhecemos o fundo dos mares.
Pensamos pouco na vida fora da Terra e pouco trabalhamos em viagens interplanetárias.
Quanto mais em migrações galácticas!
No entanto, esquecemo-nos de que um dia o Sol deixará de brilhar.
Somos, apesar de tudo, uns optimistas incorrigíveis.





1 comentários:

Sofia Rocha disse...

JP, eu confesso desde já: sou uma optimista.
Mas tenho boas razões para isso. Enjoo.
Tenho pavor de barcos. No cais de embarque para as Berlengas, parada, ao ver o barco em que faria a travessia, o "Cabo Avelar Pessoa", já perdia a cor. Na Meia-Via já chamava pela mãe e por Deus agarrada a um balde estrategicamente colocado debaixo do assento.
Até para Ceuta, num barco imenso eu enjoei.
Nem traineiras, nem cacilheiros, nem lanchas, nem iates, nem botes. Nada, tudo me causa náuseas.
Aviões: dezenas de viagens Lisboa/Funchal/ Lisboa no Inverno com o vento a dar nas asas e a ameaça de não aterrar deixaram-me um pouco céptica.
De modo que me agarro à minha querida Terra por pavor.
E também é por essa razão que nunca andei de montanha russa.