quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quem vê cara não vê voz...


Já não chegava o doping desportivo agora também temos o doping artístico nas olimpíadas:
http://dn.sapo.pt/2008/08/13/desporto/pequim_falsificou_cerimonia_abertura.html

4 comentários:

Gonçalo Pistacchini Moita disse...

É extraordinário. Apesar de ser um caso sem importância histórica, pode bem ser usado em qualquer aula de ciência política para exemplificar - na perfeição - o que é o totalitarismo: a imposição ilimitada e arbitrária do Estado aos indivíduos que dele fazem parte.
Parte dessa aula, no entanto, teria que ser dedicada ao facto da defesa deste estado totalitário ser feita pelos mesmos indivíduos aos quais esse Estado se impõe, o que, na verdade, torna a questão da sua "libertação" muitíssimo mais complicada.

Manuel S. Fonseca disse...

É curioso. Um filme, um filme americano de 1952, é exactamente sobre a fabricação da harmonia entre uma voz e um rosto. Singin' in the Rain, o mais belo dos musicais. A rever com urgência.

Anónimo disse...

Nao se percebe o alarme do assunto. Como se as sociedades democraticas e civilizadas nao se dedicassem constantemente a alterar vozes, formatar imagens sendo essa a base de grande parte da exportacao do modelo liberal e de mercado. A menina cantava 'Ode to the Motherland'-uma cancao revolucionaria. Britney Spears ou Madona cantam musica do coracao. Mesma versao, mudanca de objectivo.
Compreendam-se diria o Antonio. Deixem a menina em paz diria o Sebastiao.

Anónimo disse...

Isto acontece a toda a hora no ocidente "livre".

Tenham um pingo de capacidade auto-crítica.

A China comparada com o ocidente é lixo cultural e social mas isto não é uma verdadeira diferença.