Hoje apetece lembrar Marylin. De vestido branco, corpete verde ou perdida nos "Inadaptados".
Perguntar-me de que matéria seria feita uma mulher capaz de se inventar e de se impor no imaginário colectivo por cinquenta anos.
Mulher com o diabo no corpo e outros demónios na cabeça.
6 comentários:
Só hoje, Sofia? Eu lembro-me todos os dias, desde que deixei de fazer as orações da noite.
Também eu sou grande fã. Ainda hoje. Curiosamente, nunca pensei nela como alguém que tivesse o diabo no corpo. Associo o diabo a coisas más o que - de todo - acontece quando penso na Marylin.
Manuel, lembrei-me ontem especialmente porque o jornal assinalava a data da sua morte.
JP, o diabo no corpo, era uma expressão ternurenta da minha avó que na sua versão ligeira e popular, marcava a inquietação de quem parece ser consumido, sobretudo mulheres, claro está.
Sofia, a Marylin tinha "qualquer coisa". Tinha, digamos, "it" (seja lá o que isso for). Quando lhe sucedia ligá-lo, passava a ser "ela". Porque, em boa verdade, ela não era sempre "ela".
Vou ver se recupero uma prosa que rabisquei há muitos anos, num jornal de referência. Ainda nos vamos divertir.
Manuel, vi um documentário há uns tempos em que uma amiga ( filha de realizador) que com ela privou, contar um episódio de um passeio de ambas em que inicialmente incógnita, a Marylin lhe disse agora vou ser a Marylin e desatou a sê-lo...e imediatamente foi reconhecível e reconhecida.
É mesmo essa a minha história, mas ainda não encontrei a tal prosa. Lembro-me que se chamava "Some Sweet Kid".
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