De quem eu gosto...
Este post, com letra de Maximiano de Sousa (conhecidíssima na música de Artur Ribeiro e de Ferrer Trindade, cantada por Amália Rodrigues), é inteiramente dedicado ao Manuel Fonseca e às suas provocações (nas quais aparece subtilmente coadjuvado pela Sofia Galvão). Pois bem, meu caro Manuel:
«Não queiras gostar de mim
Sem que eu te peça,
Nem me dês nada que ao fim
Eu não mereça
Vê se me deitas depois
Culpas no rosto
Eu sou sincero
Porque não quero
Dar-te um desgosto
De quem eu gosto
nem às paredes confesso
E nem aposto
Que não gosto de ninguém
Podes rogar
Podes chorar
Podes sorrir também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso.
Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
que eu tanto espero.
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo,
Mesmo que penses
Que me convences
Nada te digo.»
4 comentários:
E eu, que me esqueci de escrever quanto gosto:
De te ouvir cantar o fado!...
Gonçalo, o que eu propus foi um exercício diletante. Mas, da Sofia aos Pedros, do JP a si, sem esquecer os comentários infatigáveis e fulgurantes da Sofia Rocha, a Geração deu um show de imaginação. Temos fadistas. Mas ainda há umas guitarras silenciosas. Não ouvi a música da Inês, por exemplo. E há mais...
Para guitarrista tem jeito. Teve também jeito para tocar muita corda quanto esteve na CM de Lisboa. Não foi?
Manel, o meu comentário era, confesso, uma 'private joke'... O Gonçalo é fadista de verdade, na voz e na alma. Fadista a sério, fadista inspirado. E eu adoro ouvi-lo! Esqueci-me mesmo, portanto. Parvamente.
Já guitarra, não toca. Aí não me esqueci. Nunca tocou e não me parece disposto a aprender.
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