V. Curtius, European Literature and the Latin Middle Ages, Princeton / Boellingen Paperbacks
Os tópicos falam por si, embora se tivéssemos a tentação de os desenvolver, cada um deles daria um livro. Cada um deles, mesmo que não aceite, é tópico sério, estudado e reflectido por quem sabe o que diz. Podemos não concordar com as suas conclusões, mas apenas se armados da mesma erudição, o que não é figura a todos acessível. A muito poucos, para dizer a verdade. Mas com este autor estamos em casa. Pelo menos as pessoas sérias, as capazes de pensar e assimilar a informação que é alimento do pensamento. Em parte porque diz tudo o contrário do que o homem público iliterato afirma.
Numa Europa que oficialmente se diz permanentemente reinventada, que se chega mesmo a dizer anti-histórica porque a História são guerras (que triste imagem do passado se tem, e que idiota) é sempre bom lembrar as continuidades, não por o serem, mas por serem a fonte da sua riqueza. É certo que o latim já não é tão usado. Mas precisamente por isso os tópicos desta literatura são usados hoje em dia com menos maestria. Repetem como novidade o que não o é, não podendo superar o que desconhecem. Talvez nunca tanto como hoje as estruturas desta poesia neolatina sejam tão importantes. Como tudo o que foi afundado pela ignorância são o húmus que alimenta o estro literário. Triste fado no entanto o de as digerirem sob a forma de estrume. Advinha-se a que cheiram as obras que poderão produzir.
Alexandre Brandão da Veiga
http://www.amazon.co.uk/gp/reader/0691018995/ref=sib_rdr_zmin/202-2428107-3305408?p=S001&j=1#reader-page
http://en.wikipedia.org/wiki/Ernst_Robert_Curtius
http://www.uib.no/neolatin/
http://neolatin.iti.mta.hu/english.htm
http://rollyo.com/klausgraf/neolatin/
http://www.let.leidenuniv.nl/Dutch/Latijn/Heinsius.html
Numa Europa que oficialmente se diz permanentemente reinventada, que se chega mesmo a dizer anti-histórica porque a História são guerras (que triste imagem do passado se tem, e que idiota) é sempre bom lembrar as continuidades, não por o serem, mas por serem a fonte da sua riqueza. É certo que o latim já não é tão usado. Mas precisamente por isso os tópicos desta literatura são usados hoje em dia com menos maestria. Repetem como novidade o que não o é, não podendo superar o que desconhecem. Talvez nunca tanto como hoje as estruturas desta poesia neolatina sejam tão importantes. Como tudo o que foi afundado pela ignorância são o húmus que alimenta o estro literário. Triste fado no entanto o de as digerirem sob a forma de estrume. Advinha-se a que cheiram as obras que poderão produzir.
Alexandre Brandão da Veiga
http://www.amazon.co.uk/gp/reader/0691018995/ref=sib_rdr_zmin/202-2428107-3305408?p=S001&j=1#reader-page
http://en.wikipedia.org/wiki/Ernst_Robert_Curtius
http://www.uib.no/neolatin/
http://neolatin.iti.mta.hu/english.htm
http://rollyo.com/klausgraf/neolatin/
http://www.let.leidenuniv.nl/Dutch/Latijn/Heinsius.html
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