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Almerindo corta mordomias na Estradas de Portugal
A Estradas de Portugal tem uma frota de cerca de 800 veículos, num total de 1.800 funcionários (quase um automóvel por cada dois funcionários). As oito centenas dispõem de cartão de combustível sem "plafond". E a nova administração da empresa já deu ordens para acabar com o que entende ser despesismo.
Poucas semanas depois de ter tomado posse como presidente da Estradas de Portugal, Almerindo Marques está assim a atacar as rubricas de custos: os 800 veículos e outros tantos cartões de gasolina representam um custo anual que ronda os seis milhões de euros.
in Jornal de Negócios de hoje
2 comentários:
O título é sugestivo, mas deixo-lhe o meu comentário. Não tentemos imaginar quantas "Estradas de Portugal" existem por este país, com tanta gente a comer á conta do menos abonado. Que dinheiro mal gasto não será aplicado em nada?
É pena que esta seja apenas uma gota de água no oceano pois este país tem má formação a nível polico e gestor publico, é triste mas é verdade, sabendo que os assuntos não se podem misturar, mas fechar-se hospitais e escolas porque não dão para as despesas (pelo facto de lá irem poucas pessoas) isso o governo já sabe cortar nos orçamentos, mas nestas coisas só quando aparece um homem com "tomates no sitio", passo a expressão, é que se sabem destas coisas. Deixei um post sobre este assunto no meu blog.
É claro que tive de chamar alguns nomes menos próprios aos senhores que lá estiveram no poleiro, antes de Almerindo Marques.
Os cortes de Almerindo Marques e o discurso do Presidente da República sobre os ordenados elevados ea alguns gestores têm em comum um não sei quê de Robin dos Bosques. Lembram a injustiça dos contribuintes e da classe trabalhadora versus os happy few que desbaratam uma qualquer abundância mal distribuída. Também a minha sensibilidade acolhe estes argumentos e clama por rigor orçamental e justiça social. Mas confesso que acho difícil cobrir os milhares de quilómetros das estradas do nosso País sem uma apta e larga frota de carros. Ou estaremos a privilegiar o imobilismo burocrata dos funcionários sentados no posto? Almerindo Marques não precisava de assinar a sua entrada nas Estradas de Portugal com uma medida tão publicitada e mal explicada. Os seus créditos dispensam a demagogia. E Cavaco deve saber que um país com menos pobres se consegue com mais abonados.
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