terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Juntar a fome à vontade de comer

As razões não serão as melhores (Rangel acalentava a esperança de ser convidado para a administração da RTP?) e, sobretudo, o estilo carroceiro não se recomenda. Mas a verdade é que, descontados os insultos gratuitos, o retrato que traça do Ministro Santos Silva (para ler aqui) não andará muito longe da realidade. Juntar um Primeiro Ministro irascível e que não convive bem com a crítica a um Ministro que tutela a Comunicação Social com um programa dirigista para os media é um cocktail explosivo. O ar já foi mais respirável em Portugal.

2 comentários:

Manuel S. Fonseca disse...

Prometi-me, por um misto de razão e capricho, não falar aqui de televisão (de futebol também, mas acho que um dia destes marco um golo). Ainda assim, ver um post como o do Pedro sem nenhum comentário, obriga-me a dizer que as audiências estão mesmo em forte baixa. Aproveito para fazer declaração de voto contra dirigismos, políticas de gosto e excessos ERCúleos. O que não quer dizer que não haja necessidade de regulação. As invocações de auto-regulação (que só ganhará forma e substância no dia em que tenham voz activa e igual operadores, produtores e a publicidade) não provaram até agora, et pour cause, substituir um modelo de intervenção que se desejaria dispensado e dispensável.

aviador disse...

O que dão as esperanças frustradas.

Tanto que o homem trabalhou em prol deste governo... e nada!

Vem agora o segundo capitulo - A VINGANÇA.

È assim este nosso pequeno mundo!

Pequeno e miserável.