IV. Curtius, European Literature and the Latin Middle Ages, Princeton / Boellingen Paperbacks
Façamos um passeio rápido pela obra.
1) A artificialidade da divisão geográfica e histórica da Europa, entre os mitos nacionais e as necessidades pedagógicas (p.6)
2) Tanto Toynbee como Planck se confessam como cristãos (p.9)
3) É-se europeu quando se começa a ser um ciuis romanus (p. 12),
4) A literatura europeia é uma unidade inteligível que desaparece quando é cortada às fatias (p. 14).
5) A continuidade da civilização europeia dilacerada por uma separação segundo Toynbee (p. 20)
6) A ingénua crença no progresso e numa Europa fruto do progresso desmentida pelas guerras do séc. XX (p. 23)
7) Até ao séc. VIII fala-se latim (p. 25)
8) O barroco como forma rejuvenescida da Idade Média (p. 27),
9) A bela frase de S Bernardo no Paraíso de Dante: “Vergine madre, figlia del tuo figlio"
10) Em 1231 o mesmo papa que instituiu a inquisição aos dominicanos é o que completou a organização das universidades (p. 55),
11) O asianismo e o aticismo gregos como as primeiras formas do maneirismo e classicismo europeus (p. 67),
12) a bela poesia de François Malherbe "L'âge s'évanouit au deçà de la barque/ Et ne suit point les morts" (p. 82),
13) A modéstia ficta (p. 83) que encontramos ainda em Zeitblom do “Dr Fausto” de Thomas Mann,
14) La Fontaine : "je le dis aux rochers, on veut d'autres discours: / Ne pas louer son siècle est parler à des sourds » (p. 93)
15) O tópico do puer senilis desde o séc. II (p. 99),
16) O Espírito Santo sob forma de mulher (p. 103),
17) Na obra de Alan de Lille, um autor do séc. XII, a natureza planeia fazer um homem perfeito (p. 120),
18) Uma grande parte da poesia cristã primitiva como continuação da técnica retórica da paráfrase (p. 148),
19) A superação como técnica literária (p. 163) que encontramos em Camões no "Cale-se de Alexandre e de Trajano",
20) A maravilhosa frase de John of Salisbury, um autor do séc. XII “Rex illiteratus est quasi asinus coronatus" (p.177), um rei iliterato é como um burro coroado, o que nos faz lembrar muitos régulos actuais
21) William of Wykeham séc. XIV “Manners makyth man” (p. 180), uma boa lição para os grosseiros da nossa época
22) A continuidade na descrição das paisagens ao longo de toda a Idade Média (p. 184),
23) A teoria da prova (p. 193),
24) Jean de Meun no « Roman de la Rose » diz para compor poesia é "travailler en philosophie" (p. 208),
25) As musas que perdem terreno na poesia imperial romana (p. 234),
26) O homem heróico aristocrático que formou o Ocidente (p. 238),
27) Classicus, palavra que aparece em Aulo Gélio (p. 249),
28) A palavra “moderno” que aparece no séc. VI, sendo uma das heranças do latim tardio na actualidade (p. 254)
29) O cânone medieval como a confluência entre autores pagãos e cristãos (p. 261)
30) Uma maravilhosa síntese das relações entre romantismo e classicismo (p. 269),
31) A poesia concreta já na Idade Média como forma de maneirismo (p. 284, 315),
32) O siglo de oro espanhol como continuação da Idade Média (p. 299)
33) A importância da arte da caligrafia em Bizâncio do séc. V (p. 307) o que não deixa de ser curioso porque se admira a arte quando é muçulmana e se despreza quando é crista,
34) "O humanismo do século XII, como todo o verdadeiro humanismo, delicia-se simultaneamente com o mundo e com o livro” (p.315),
35) A objectividade perante o mundo como leitura em Dante (p. 326)
36) O rio como símbolo da eloquência (p. 356)
37) A Divina Comedia como uma comédia também humana (p. 367)
38) A literatura europeia como o campo inteligível de estudo (p. 383)
39) O artifício é visto como sinal de decadência, mas o contrário pode também acontecer (p. 389)
40) A rima é criação medieval (p. 390)
41) A tradição é um testemunho e uma renovação (p. 393)
42) A frase humorística de um prelado renano medieval – “A humildade é a mais rara das virtudes. Graças a Deus eu tenho-a” (p. 408)
43) A natureza divina da poesia (p. 444)
44) A composição numérica como método de composição de textos (p. 502)
45) São precisamente os frutos de uma cada vez maior especialização que permitem mais vastas universalizações (p. 520)
46) O escritor revolucionário é sinal de época de desintegração segundo Toynbee (p. 597)
47) O espírito em que Dante restabelece a tradição resume-se em duas palavras: fé e alegria (p. 598).
1) A artificialidade da divisão geográfica e histórica da Europa, entre os mitos nacionais e as necessidades pedagógicas (p.6)
2) Tanto Toynbee como Planck se confessam como cristãos (p.9)
3) É-se europeu quando se começa a ser um ciuis romanus (p. 12),
4) A literatura europeia é uma unidade inteligível que desaparece quando é cortada às fatias (p. 14).
5) A continuidade da civilização europeia dilacerada por uma separação segundo Toynbee (p. 20)
6) A ingénua crença no progresso e numa Europa fruto do progresso desmentida pelas guerras do séc. XX (p. 23)
7) Até ao séc. VIII fala-se latim (p. 25)
8) O barroco como forma rejuvenescida da Idade Média (p. 27),
9) A bela frase de S Bernardo no Paraíso de Dante: “Vergine madre, figlia del tuo figlio"
10) Em 1231 o mesmo papa que instituiu a inquisição aos dominicanos é o que completou a organização das universidades (p. 55),
11) O asianismo e o aticismo gregos como as primeiras formas do maneirismo e classicismo europeus (p. 67),
12) a bela poesia de François Malherbe "L'âge s'évanouit au deçà de la barque/ Et ne suit point les morts" (p. 82),
13) A modéstia ficta (p. 83) que encontramos ainda em Zeitblom do “Dr Fausto” de Thomas Mann,
14) La Fontaine : "je le dis aux rochers, on veut d'autres discours: / Ne pas louer son siècle est parler à des sourds » (p. 93)
15) O tópico do puer senilis desde o séc. II (p. 99),
16) O Espírito Santo sob forma de mulher (p. 103),
17) Na obra de Alan de Lille, um autor do séc. XII, a natureza planeia fazer um homem perfeito (p. 120),
18) Uma grande parte da poesia cristã primitiva como continuação da técnica retórica da paráfrase (p. 148),
19) A superação como técnica literária (p. 163) que encontramos em Camões no "Cale-se de Alexandre e de Trajano",
20) A maravilhosa frase de John of Salisbury, um autor do séc. XII “Rex illiteratus est quasi asinus coronatus" (p.177), um rei iliterato é como um burro coroado, o que nos faz lembrar muitos régulos actuais
21) William of Wykeham séc. XIV “Manners makyth man” (p. 180), uma boa lição para os grosseiros da nossa época
22) A continuidade na descrição das paisagens ao longo de toda a Idade Média (p. 184),
23) A teoria da prova (p. 193),
24) Jean de Meun no « Roman de la Rose » diz para compor poesia é "travailler en philosophie" (p. 208),
25) As musas que perdem terreno na poesia imperial romana (p. 234),
26) O homem heróico aristocrático que formou o Ocidente (p. 238),
27) Classicus, palavra que aparece em Aulo Gélio (p. 249),
28) A palavra “moderno” que aparece no séc. VI, sendo uma das heranças do latim tardio na actualidade (p. 254)
29) O cânone medieval como a confluência entre autores pagãos e cristãos (p. 261)
30) Uma maravilhosa síntese das relações entre romantismo e classicismo (p. 269),
31) A poesia concreta já na Idade Média como forma de maneirismo (p. 284, 315),
32) O siglo de oro espanhol como continuação da Idade Média (p. 299)
33) A importância da arte da caligrafia em Bizâncio do séc. V (p. 307) o que não deixa de ser curioso porque se admira a arte quando é muçulmana e se despreza quando é crista,
34) "O humanismo do século XII, como todo o verdadeiro humanismo, delicia-se simultaneamente com o mundo e com o livro” (p.315),
35) A objectividade perante o mundo como leitura em Dante (p. 326)
36) O rio como símbolo da eloquência (p. 356)
37) A Divina Comedia como uma comédia também humana (p. 367)
38) A literatura europeia como o campo inteligível de estudo (p. 383)
39) O artifício é visto como sinal de decadência, mas o contrário pode também acontecer (p. 389)
40) A rima é criação medieval (p. 390)
41) A tradição é um testemunho e uma renovação (p. 393)
42) A frase humorística de um prelado renano medieval – “A humildade é a mais rara das virtudes. Graças a Deus eu tenho-a” (p. 408)
43) A natureza divina da poesia (p. 444)
44) A composição numérica como método de composição de textos (p. 502)
45) São precisamente os frutos de uma cada vez maior especialização que permitem mais vastas universalizações (p. 520)
46) O escritor revolucionário é sinal de época de desintegração segundo Toynbee (p. 597)
47) O espírito em que Dante restabelece a tradição resume-se em duas palavras: fé e alegria (p. 598).
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