O filme do BCP

Resumindo a fita, e como agora se diz no processo de contra-ordenação ao BCP:
Há suspeitas de que membros dos orgãos sociais estejam envolvidos em operações de off-shore ocultadas;
Os off-shore em causa estão ligados aos dois aumentos de capital do BCP que tiveram lugar em 2000 e 2001
Estamos em pleno “thriller policial”, um daqueles filmes à americana onde há polícias e criminosos. E foi um banco privado, governado por administradores privados – gente do mercado que é suposto dar bom nome ao capitalismo – que “escreveu” este guião e este filme. Ao ponto de já haver “polícias” americanos (Security Exchange Comission) ao barulho. Polícias americanos e definitivamente não socialistas.
Antes de ser o “filme político” das nomeações de Santos Ferreira e Faria de Oliveira, o filme do BCP começou por ser um caso de polícia. Se os socialistas são para aqui chamados é pela responsabilidade que possam ter na intervenção tardia do Banco de Portugal e da CMVM (ou, para voltarmos aos “filmes”, na estranha, e eventualmente dolosa, ausência de de intervenção dos seus “polícias”).
Bottom line: é preciso proteger o capitalismo das manigâncias que Joe Berardo denunciou e que na América, Joe dixit, dão prisão. Se não há mais ninguém na sala para o proteger, que venha o governo “socialista”.
Os off-shore em causa estão ligados aos dois aumentos de capital do BCP que tiveram lugar em 2000 e 2001
Estamos em pleno “thriller policial”, um daqueles filmes à americana onde há polícias e criminosos. E foi um banco privado, governado por administradores privados – gente do mercado que é suposto dar bom nome ao capitalismo – que “escreveu” este guião e este filme. Ao ponto de já haver “polícias” americanos (Security Exchange Comission) ao barulho. Polícias americanos e definitivamente não socialistas.
Antes de ser o “filme político” das nomeações de Santos Ferreira e Faria de Oliveira, o filme do BCP começou por ser um caso de polícia. Se os socialistas são para aqui chamados é pela responsabilidade que possam ter na intervenção tardia do Banco de Portugal e da CMVM (ou, para voltarmos aos “filmes”, na estranha, e eventualmente dolosa, ausência de de intervenção dos seus “polícias”).
Bottom line: é preciso proteger o capitalismo das manigâncias que Joe Berardo denunciou e que na América, Joe dixit, dão prisão. Se não há mais ninguém na sala para o proteger, que venha o governo “socialista”.
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