Pelo menos desde o século XVII, segundo alguns ainda muito antes, o ideal da língua adâmica, a língua original, começou a ceder o lugar a uma construção mais empírica, mais rigorosa, do que seriam as famílias de línguas. Para além do extraordinário Leibniz, muitos outros se começaram a aperceber das afinidades que existiam entre quase todas a línguas europeias. Morfológicas, vocabulares, sintácticas. O colonialismo e as missões cristãs no Oriente, sobretudo na Índia, permitiram que certos tipos de paralelos entre línguas orientais e línguas europeias, o grego e o sânscrito nomeadamente, se tornassem evidentes. Mais um feito positivo que tanto os “malditos” colonialismo e missionação tiveram na ciência e na compreensão do ser humano.