quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quando a violência não é um espectáculo


Não quero saber se Tarantino tem qualidade, humor ou nomeações para os óscares em cinco categorias. Django é quase todo bom mas tem momentos péssimos, que me azedam o filme. O combate dos escravos e, sobretudo, a cena do combatente preto entregue aos cães são apontamentos de aposta na humanidade pelo - 1. Mas o contraste não colhe.
Esforcei-me por retirar estas cenas da delícia destravada de Quentin Tarantino. Os excessos de lama, sangue, humor, romantismo e racismo são um colosso admirável que, como o da Babilónia, cede à primeira cheia nos pés de barro exactamente das cenas em que a violência deixa de ser um espectáculo.

3 comentários:

miguel vaz serra....... disse...

Querida Inez
Tem razão!!!
Violência gratuita não é "my cup of tea"....

maria lisboa....... disse...

Violência está tambêm a gerar-se nas redes sociais por causa desta corja de malfeitores que se instalou no PSD e CDS....Isto é tão perigoso como certo que alguêm do Governo vai levar por tabela um dia que esteja distraído na rua.Tão certo como eu me chamar Maria Lisboa.
Esta corja de gente que pensa que vamos ficar na miséria para pagar os roubos do milénio, ficarem a rir e a viver à grande, vai se dar mal, mas tão mal, que quando virem a porcaria que fizeram vai ser tarde.
Leiam as redes sociais e vejam o que se está a gerar....
Escroques da mais baixa classe, social e não só, tomaram o poder e pensam que o tomar posse lhes dá direito a fazer o que lhes sai da real gana.
A ralé tomou o poder e acha-se Dra porque lá está ou simplesmente porque lhes ofereceram um papel timbrado a dizer que o são.
Pois tomem atenção.Estão a passar os limites da tolerância e se eles não a têm , não nos peçam que a tenhamos.
Ameaça? Pensem o que quiserem....
"João Quaresma: «Assim sendo, ou o Governo - todo ele - começa a fazer o que dele se espera e começa a governar como se governa no Século XXI e deste lado do Muro de Berlim, ou a legitimidade democrática obtida nas últimas eleições cai por terra.
Qualquer pessoa minimamente inteligente e com um mínimo de cultura política saberia que medidas como esta relativa às facturas são um autêntico convite à desobediência civil generalizada. E isso é algo com que o Estado nunca poderia lidar mesmo que fosse muito mais poderoso do que é, e que fosse chefiado por gente muito mais inteligente do que aquela que actualmente o dirige.................Se lêssemos a notícia que as autoridades do Zimbabué obrigassem os cidadãos a pedir sempre todas as facturas sob pena de sofrerem sanções caso não o fizessem, a surpresa causada pelo absurdo da medida seria minorada pelo facto de se passar num país totalmente desacreditado, falido para além da definição do termo, onde mesmo o mais extremo se espera de um poder político sem escrúpulos. Então, como se espera que esta notícia seja recebida quando se passa em Portugal?»....
http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2554571.html
Abaixo a ralé!!!!!!!!!

Mafalda Rocha Vieira disse...

Concordo plenamente com a Maria.
Se "eles" gritavam, abaixo a elite, os ricos e os capitalistas, que no fundo nos davam trabalho e salários, agora que chegaram ao poder gritamos nós "abaixo a ralé". Nunca sirvas a quem serviu, dizia a Senhora minha avó!!!!