quinta-feira, 13 de setembro de 2012

I can't get no satisfation


Em Democracia, a maioria do Povo encanta-se com uma força política, vota nela, desencanta-se, e vota noutra. Tal como numa paixão, aposta tudo na esperança de um líder para depressa se desiludir e dar maioria a outra força. Os mandatos seguram o divórcio por quatro anos mas a verdade é que, mantendo a atitude hedonista, sobretudo em tempo de crise, passado um ano já o eleitor alimenta sondagens de sinal contrário.
Ora um projecto não se testa à la minute, por sondagem, tal como um grande amor não cede a desilusões porque não assenta em ilusões. É preferível acreditar a ser crédulo; construir a fiscalizar; ter rumo a obedecer a um vento, tantas vezes alimentado por ventoínhas com lama. A comparação, reincidente, entre a paixão e o voto prejudica o melhor dos piores sistemas.
Dito isto, nada se sobrepõe à liberdade de poder escolher. Mas escolher não é guinar «ao sabor do último sabor». É fazer caminho esclarecido, valente, generoso com as futuras gerações.

7 comentários:

Anónimo disse...

Camarada, …amigo… ,

Aqui encontrei de tudo um pouco, os seres racionais e os irracionais. Para vós racionais que me mereceram e merecem o maior respeito, transmito a minha desilusão.
O que vou contar foi um pesadelo vivido em determinado Departamento com responsabilidades, designado por DAG.
Nesse Departamento fiz de tudo um pouco, coisa que anteriormente alguém se deu ao cuidado de o desempenhar, no seu todo:
-Carregador; mecânico; electricista; motorista, carteiro, latoeiro, operador de reprografia, etc.
Claro que consegui «arrastar» colegas para a colaboração, pois sozinho não poderia levar o barco a bom porto, o que lamento é que ao fim deste tempo no sector a dirigente do departamento não tenha reconhecido nem aproveitado as capacidades dos funcionários sob as suas ordens, o que me deixa muito preocupado, tal o estado de falência profissional do patrão «Estado» que não deve esbanjar a matéria prima ao seu alcance.
Não foi fácil a vida na SAG, mas na desportiva tudo se foi resolvendo com maior ou menor brio profissional ao cabo de dois anos.
Para mim, os problemas seguintes surgiram porque teriam forçosamente de surgir e até digo que o problema foi premeditado. Ainda há rastos – as ameaças a quem trabalha subsistem
Depois do trabalho executado nas anteriores instalações e instalados neste «edifício», aconteceram coisas que só ao diabo lembra e que só a um dirigente sem responsabilidades, é que pode criar a tal instabilidade, por falta de comunicação com os seus subordinados.
Que reacção esperam de um sector quando à boca cheia a sua Directora afirmou não ter outro lugar para instalar determinado «chefe de secção» e também quando essa mesma Directora se não dá ao cuidado de ouvir os verdadeiros interlocutores da SAG?

Anónimo disse...

Vai à manif, Inez ?

miguel vaz serra....... disse...

Querida Inez
Jà agora aproveito para lhe dizer que estou onde uma vez hà anos conseguiu uma visita de alguém especial a outro ainda mais especial que jà nào està infelizmente, entre nòs.....
Chove e faz frio, mas aqui isso importa pouco...Dà vontade de cà ficar para sempre.
No seu "can't get" que entendo, sò posso fazer o comentàrio que jà fiz antes: Se nào podemos cumprir o que prometemos, nào importam as razòes, e pelo que dissemos e prometemos fomos eleitos, entào a unica saida é a demissào. Doa a quem doer. Os polìticos desse pobre Paìs tèm que aprender de uma vez que nào podem fazer promessas eleitorais e esquece-las passados 2 dias. Tèm que aprender à custa deles e nào hà nossa como até agora tem acontecido.Foi por isso que Manuela Ferreira Leite perdeu as eleiçoes, por nào mentir.Sòcrates, rei da mentira e da ilusào ganhou. Foi a vitoria do pior que jamais existiu em Portugal contra a ética e a verdade!!!!

Anónimo disse...

Há o Coelhinho da Páscoa e o Coelhinho da Troika, Inez. A menina está com quem ?

Anónimo disse...

I can get no satisfaction, nem mais, Inez. Paulo Portas, por exemplo : uma porta que nem abre nem fecha...

Anónimo disse...

O Governo está "empenado" : tem uma porta que não abre nem fecha...

Inez Dentinho disse...

Não fui à manifestação. Pertenço ao número indefinido de pessoas que quer entender o impacto concreto da baixa da TSU, antes de criticar. Não tenho horror à inovação. No mesmo sentido, sugiro que vejam a entrevista de Victor Bento ao Jornal das 8 da TVI de dia 15, Sábado passado.
Agradeço os comentários