Ineptos e anti-heróis
Para as pessoas que passaram pelo sistema de ensino depois do fim dos anos de 1960 a figura do anti-herói é sobejamente conhecida. Foi-nos inculcado o culto do anti-herói. O herói era um enfado, plano, demasiado liso, preferia-se a complexidade do anti-herói, que reunia o fascínio do herói com uma frescura que este não tinha.
É evidente que este culto não é neutro sob o ponto de vista ideológico nem nos seus efeitos. Criou gerações que se empenhavam a fazer mal para emularem os anti-heróis, ou que se compraziam com o facto de fazer mal as coisas porque tinham exemplos ilustres que os justificavam.
O problema desta mitologia é que esquece muitos aspectos da realidade. Vejamos quais.
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