terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tradição e imitação II

A ligação entre imitação e tradição estabelece-se em várias ciências de formas curiosamente próximas. Moléculas que se agregam e que passando uma fase crítica geram transições de fase (as revoluções são uma consequência da tradição como se vê). Com a análise do mercado em Hayek os fenómenos de imitação são a base da auto-organização (uma forma de tradição, em suma). Com Girad análise semelhante mas ainda mais profunda, porque percebeu que a imitação não é neutra na vida humana, mas funda-se e gera uma forma de energia que no ser humano redunda em violência e na sua contenção.

Sob o ponto de vista estrutural evolução, tradição e imitação são indissociáveis. As revoluções, sejam políticas, sejam sociais, de mentalidade, sejam científicas, resultam de uma [...]
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tradição e imitação I







A modernidade (e a pós-modernid[...]
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O regresso de Hipácia II

Cientista, mais uma vez ninguém duvida. Mas cientista e filósofa. Nada há de mal nisso. Um cientista intranscendente sob o ponto de vista filosófico nunca foi criativo. A questão é que a filosofia da época era totalitária. Mais uma vez, para o bem e para o mal. Uma escola filosófica não era apenas um quadro mental, era um modo de vida.

Teologia e ciência não se separam para um cientista da época e nada prova que Hipácia fosse excepção. Mais um exemplo de modernidade?

Muita da ciência da época foi destruída pelos cristãos e perdemos séculos de desenvolvimento graças a essa destruição. Hipácia é mais um exemplo disto. Tirada algo temerária, temo bem. Em primeiro lugar, porque faz actuar o célebre “se” histórico. E nesse aspecto os historiadores for[...]
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O regresso de Hipácia I







Eis que surge um filme sobre Hipácia. Finalmente. Não o vi e pretendo vê-lo. Por isso não vou comentar o filme, mas[...]
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