III. O que é a História?
Podemos assim descrever esse espécime execrável que é o anti-histórico. O que impera no espaço público europeu, em grande medida pela plebeização e americanização da época. Este caracteriza-se por três dimensões de ódio:
a) Odeia o que está fora dele, odeia a investigação, a procura da verdade. É o seu umbigo o único paradigma da vida, e recusa que haja efectiva diferença. “Todos diferentes” para ele significa apenas que as diferenças têm de existir de acordo com os seus paradigmas, ser dóceis à sua visão das coisas. A efectiva abrupta, abismal, e mesmo conflituosa diferença é-lhe repugnante. Se diz que a História é guerra é porque sente qualquer alteridade como uma afronta.
b) Odeia o ser humano. Para ele a Europa ser uma construção anti-histórica é enterrar segunda vez os mortos e enterrar preventivamente os vivos. Os seres humanos concretos, os que estão fora dos textos de declarações universais ou das reportagens etnológicas, os que já não podem testemunhar ou que nunca o puderam fazer são-lhe repelentes igualmente. O ser humano para ele não é o que concretamente vive e viveu, mas o que mais uma vez é dócil à Declaração Universal dos Direitos do Homem. É uma figura jurídica, desprovida de sangue e vida.
c) Odeia a mudança e consequentemente a constância. Apenas conhece a rigidez. Mais uma vez a rigidez dos textos políticos e jurídicos. Uma constante não pede rigidez. Bem pelo contrário, uma invariância pressupõe a mudança. Senão nada há que procurar que não varie. A sua concepção do tempo é a do folclore, a do festival de luzes e cores, facilmente domável e delimitado pelo seu princípio e fim. A vida é apenas apresentação, com um programa definido à partida, sem surpresas.
O que une todos estes traços do anti-histórico é em suma a docilidade. A docilidade que exige aos outros porque no fundo e na expressão é um ditador, um tirano. O seu paradigma é o domador circense de feras. Para ele o ser humano é a besta humana. Tem de ser domesticado, enfiado na gaiola dos direitos do homem, dos tratados internacionais. O seu chicote é dourado pela palavra doce, mas silva e estala ao mínimo desvio. O ser humano é apresentado como o leão, o rei da selva, elogia-se a sua nobreza, mas nega-se-lhe toda a liberdade e o contacto com a savana. O anti-histórico é circense. Nada mais. E de nada mais quer que o ser humano se aproveite.
Alexandre Brandão da Veiga
a) Odeia o que está fora dele, odeia a investigação, a procura da verdade. É o seu umbigo o único paradigma da vida, e recusa que haja efectiva diferença. “Todos diferentes” para ele significa apenas que as diferenças têm de existir de acordo com os seus paradigmas, ser dóceis à sua visão das coisas. A efectiva abrupta, abismal, e mesmo conflituosa diferença é-lhe repugnante. Se diz que a História é guerra é porque sente qualquer alteridade como uma afronta.
b) Odeia o ser humano. Para ele a Europa ser uma construção anti-histórica é enterrar segunda vez os mortos e enterrar preventivamente os vivos. Os seres humanos concretos, os que estão fora dos textos de declarações universais ou das reportagens etnológicas, os que já não podem testemunhar ou que nunca o puderam fazer são-lhe repelentes igualmente. O ser humano para ele não é o que concretamente vive e viveu, mas o que mais uma vez é dócil à Declaração Universal dos Direitos do Homem. É uma figura jurídica, desprovida de sangue e vida.
c) Odeia a mudança e consequentemente a constância. Apenas conhece a rigidez. Mais uma vez a rigidez dos textos políticos e jurídicos. Uma constante não pede rigidez. Bem pelo contrário, uma invariância pressupõe a mudança. Senão nada há que procurar que não varie. A sua concepção do tempo é a do folclore, a do festival de luzes e cores, facilmente domável e delimitado pelo seu princípio e fim. A vida é apenas apresentação, com um programa definido à partida, sem surpresas.
O que une todos estes traços do anti-histórico é em suma a docilidade. A docilidade que exige aos outros porque no fundo e na expressão é um ditador, um tirano. O seu paradigma é o domador circense de feras. Para ele o ser humano é a besta humana. Tem de ser domesticado, enfiado na gaiola dos direitos do homem, dos tratados internacionais. O seu chicote é dourado pela palavra doce, mas silva e estala ao mínimo desvio. O ser humano é apresentado como o leão, o rei da selva, elogia-se a sua nobreza, mas nega-se-lhe toda a liberdade e o contacto com a savana. O anti-histórico é circense. Nada mais. E de nada mais quer que o ser humano se aproveite.
Alexandre Brandão da Veiga
2 comentários:
Passe-nos Sua (consciência) Vida, Entregue-nos (o controle de) seu dinheiro.
Instados a todo momento pela rebeldia social em iminência de transformação, em abandono dum “formato” arcaico, nocivo, os reinadores do Sistema (repetidamente destruidor, como toda a história humana comprova) se viram ante a INUTILIDADE de suas fantasias inventadas, que foram impostas forçosamente até nós (desde que o ser humano depois de instituir-se em polis implantou o vírus da mentira, logo que o método de troca genuinamente mérito-capitalista moldou por comodidade a moeda, o dinheiro), desde que calcaram as mordomias e parasitismo por séculos, com insanas guerras, por gana em submissão psicológica e gana em nosso dinheiro (em nossos méritos).
Quando a claridade campeã da civilidade humana despontou irrompendo vividamente nos anos 80, os parasitas de nossa espécie saíram de suas tocas enrustidas disseminando uma nova cruzada de mentiras, assassinatos, e perseguições, insuflando insanas violências, separando pessoas de seus afetos, e amizades genuínas; disseminando o ódio social, e fazendo-se “importantes” com seus fajutos arremedos plagiados de “pop-stars”.
Os canalhas e seus asseclas postados em cargos usurpados dependurando-se em interesses e favores viscosos como o silvo peguento de suas línguas podres, dissimuladas, e aduladoras tomaram à sorrelfa a Sociedade, e distraíram-nos, disfarçando o Terror que nos impunham com um mêdo inventado por eles mesmos para nos ludibriarem com o volume verminoso do coacervado de “marrentos” e “nojentos” que espalharam por nossas cidades (que misturaram em nossos esportes, enfiaram em nossas escolas, acabaram com nossos clubes, mancharam nossas músicas, amordaçaram nossa imprensa) para nos vigiarem, cercando-nos em uma imensa senzala-mista.
Usaram todos os impensáveis subterfúgios e canais para nos submeter à escravidão social em mega escala, e com o “formato” de “protetores” de famílias fizeram-nos endossar com nossos próprios pés e mãos suas poses de tuteladores de nossas vidas.
Como? Como fizeram isso?!
Pediam-nos a alma (significado conceitual primitivo desse termo: virgem ingenuidade), e viram que já não nos dispúnhamos mais a nos enganar por esse engodo; então, como aventurávamos rumo à nossa liberdade psicológica, impuseram o em(bush)te de vigiadores de nossa segurança, e prenderam, e tomaram não mais apenas nossas “almas” (nossa ingenuidade civil), mas nosso dinheiro na nossa cara, e “formataram” o cárcere mercantil. Tomaram-se de “donos” de nosso viver, de nossas alegrias, de nossa liberdade, de nossos sentimentos, de nossos conceitos, de nossos princípios, destroçaram nossos escrúpulos (com todas as armas que puderam dispor), disseram-nos por fim, sem a mínima cerimônia, deslavadamente, na nossa face lívida e estupefacta: “Entregue-nos sua consciência, passe-nos seu dinheiro”.
Tomaram à força nossa livre mentalidade; e disseram: “É nosso tudo que produzem, é nosso o seu dinheiro, suas competências e seus valores).
Nesse instantezinho se mostra o último estertor da avidez dos canalhas; não se dão conta do verdadeiro poder civil de nossa civilização; que nunca submeteu seu valor a nenhuma sordidez insana de nenhuma confraria, por mais soberba, “tremenda”, “abençoada”, “gamada”, “santificada”, covarde que fosse.
A plena sabedoria pondera ... mais que um Exército, a consonância com a Natureza é suficiente para deflagar o insubmetível brio civil, e irromper sobre tudo isso ... o brio humano está tinindo em defesa da preservação da Vida e da Terra.
É hora do DESENLACE.
Haddammann Veron Sinn-Klyss
Continuo a char que a culpa é dos bancários...
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