Uma "Quadratura do Círculo" empírica ( cont.)
O segundo episódio.
Dia 13 de Fevereiro: jantar-comício do PSD no Pavilhão União de Coimbra, nessa cidade.
Cheguei à hora marcada, estavam apenas algumas dezenas de pessoas. Devagar, começam a chegar dezenas, centenas de pessoas. Numa hora, o pavilhão encheu. Todas os lugares estão preenchidos, todas as mesas completas.
Ao fundo, centenas de militantes e de simpatizantes esperam de pé, já não há lugares.
Está muita gente, mas ainda assim menos do que no anterior jantar-comício em Vila Nova de Famalicão.
A edição do jornal Público de dia 15 de Fevereiro,noticia que teriam estado mais de 1000 pessoas nesse jantar.
Nesse dia, José Manuel Fernandes, em editorial fala apenas desse assunto, chama ao jantar "banho de multidão".
Menciona a possibilidade de os ataques à liderança do PSD se ficarem a dever à eventualidade de esses opositores verem uma oportunidade real de Sócrates não ganhar as eleições e de a sua conduta se pautar pelo oportunismo político.
Houve um banho de multidão em Coimbra? Sim. Mas estava o dobro das pessoas em Braga e ninguém lhe chamou assim.
O que terá mudado em Coimbra: a percepção dos media ou o relacionamento do PSD com estes?
( a continuar)
1 comentários:
O que mudou em Coimbra não foi "a percepção dos media" nem "o relacionamento do PSD com estes". Aliás, nada mudou - nem de Braga para Coimbra, nem de Famalicão para Braga. A aparente mudança está explicada no post: deve-se apenas à percepção do exagerado Fernandes.
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