Quero o factor SPAC! Posso dizer o nome?
Caro MEC: bem-vindo a uma Geração que é obviamente e tua! Stage fright? Come on. Nós é que devíamos ter fright de partilhar o stage contigo.
Na nossa Geração havia um programa de rádio, o "Quando o telefone toca". Lermbram-se? Era preciso dizer uma frase do sponsor do programa e depois podia-se pedir para ouvir uma música (muitas vezes passava-se por cenas gagas em que um participante dizia a música que queria e o seu nome mas esquecia-se de dizer a frase, e o apresentador tinha de a pedir).
Para pôr o MEC à vontade, gostava de dizer que há um texto dele que ficou famoso nos meus tempos de Faculdade (1986?), e era passado em fotocópias entre nós. Provocou-me os maiores ataques de riso, daquele riso meio nervoso porque sabemos que no fundo é verdade, de que me lembro. Ainda hoje me lembro perfeitamente do texto.
MEC: posso desafiar-te a que o teu primeiro post seja a edição na blogosfera de "O factor SPAC"? Não sei se seria uma maneira de definitivamente atraires o blog para o lado do Bem, mas estarias de certeza a contribuir para a iluminação das gerações actuais (e, quem sabe, das vindouras).
Imagem: o Capitão Cuecas a preparar-se para um Salto.
5 comentários:
Viva Jorge! (Grrrr...) A Joni Mitchell, perante o público a assoprar-lhe os nomes das canções que queria ouvir, teve um vaipe de megalomania e rosnou que o mal de ser música é que ninguém pedia ao Van Gogh que pintasse outra vez os girassóis.
É com pesar que verifico, graças a si, que essa crónica que me pede (esse programa do QOTT era um castigo fascista) está presente na "Intarweb". Por exemplo, aqui: http://piratanoar.blogspot.com/2007/10/miguel-esteves-cardoso-in-os-meus.html
De resto, há versões graciosamente adaptadas e condensadas, quando não reescritas e corrigidas. Sabe o que é ter vários editores e várias versões simultâneos mais de 20 anos depois de ter escrito uma porcaria qualquer?
Não é bom.
Entretanto, deixo uma pista que só pode ser compreendida por quem é da geração de 60:
Intar
CT
Sintra
Monserrate
Estoril
O que é, Jorge e restantes colegas?
Abraços,
Miguel
Caro MEC, por nossa exclusiva e reverente culpa, esta sua entrada no Geração de 60 começa a parecer-se com a chegada do Pelé ao Cosmos (por favor faça lá outra vez o pontapé de bicicleta….)
Não nos presentear com o eterno SPAC (fui ler e lembrava-me de parágrafos inteiros) foi uma grande entrada. Um radical nao-post.
A pista faz-me recuar aos maços coloridos de pais e tios... CT, encarnado e branco, Sintra, dourado, branco e cinzento, Monserrate, verde, Estoril, azul e branco... Era assim? Ou a memória já me trai?
Sofia: Era isso mesmo! Eram mais caros do que os outros maços porque tinham filtro de "carvão". O Monserrate era curto, grosso e caríssimo.
E a Intar, que era a grande rival da Tabaqueira, chegou a ter uma marca de cigarros, longos, sem filtro e bem cheios de excelente tabaco, a que chamou orgulhosamente "Intar". Eram tão bons que acabaram.
Havia também umas marcas duvidosas que duraram pouco tempo como o 2000 (ou 2002?).
As passageiras eram (claro) sempre as melhores.
Vasco: Vou ser o caruncho dos comentários!
Mea culpa: eu ainda por cima tenho em casa "Os meus problemas" (no pun intended).
Não consegui resolver a riddle por mim, mas graças à Sofia revi mentalmente os maços... o meu avô fumava "Porto" (azul e branco, com a ponte da Arrábida) numa altura em que isso não era anátema para um benfiquista ferrenho.
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