Particularidades vagas V
Correspondendo ao desafio:
1. Gostar de Portugal.
2. Ser de pouca Fé, com pena.
3. Sentir, no Mar, o passado e o futuro.
4. Dar crédito ao infinitamente grande e ao infinitamente pequeno (com pena).
5. Ter horror ao lugar comum, à burguesia, ao politicamente correcto, à ignorância letrada.
6. Desacreditar nas intensidades momentâneas
7 comentários:
Ó Inês,
escreva lá (aqui) mais vezes. Um manifesto patriótico e anti-burguês vinha a calhar.
Ó Inês,
escreva lá (aqui) mais vezes. Um manifesto patriótico e anti-burguês vinha a calhar.
Inês, em relação ao número 1, conte comigo. Há dias em que me apetece desistir, de tão esquecidos que os portugueses andam de si mesmos. Mas, tal como Sócrates - o grego, o verdadeiro -, morrerei sob as leis do meu país, mesmo que injustas.
Já sobre o ponto 2 parece-me que nada se diz na Bíblia sobre as mulheres de pouca fé - a frase é sempre dirigida aos homens (de pouca fé).
É verdade que na altura não havia institutos para defender a igualdade de género, o que nos leva ao ponto 5, nomeadamente ao politicamente correcto, que em parte também desprezo e de todo não não consigo ser.
Um beijinho
Gonçalo
Também aqui me revejo (serei camaleão?), divergindo apenas no ponto seis : embora retraído, sou um eterno sonhador...
João W.
Apesar do meu grande ego e umbigo me impedir de reflectir (quando me olho ao espelho pouco consigo ver além dessa zona corporal) muito sobre estas matérias, aqui o ponto 1 de facto, toca-me muito, de facto não há país lindo como o nosso e Sol (este não é tal jornal) como o português, e o líndissimo "mar da palha" ( que fica por coincidência próximo de Alcochete) é de facto único...
Com os melhores cumpts.,
CCI
Já agora e a propósito ainda do ponto 1, peçamos àquele que F. Pessoa (poeta de que não gosto, com excepção da "Mensagem" e pouco mais...) chamou de "S. Portugal em ser" , que irá para nossa alegria ser canonizado no próximo dia 26 Abril, que interceda por este desgraçado, depauperado e desnorteado país.
Com os melhs. cumpts.,
CCInez
Inez:permita que aceite o desafio , assim ,em termos de Poesia ,como eu sei fazer!
Do alto do promontório,
batido por vento cortante,
vejo o mar em sobressalto;
e, num instante,
o vento sibilante,
premonitório,
avisa o meu eu sofrido
de que aragens distantes
saíram já do mar alto
e vogam, como eu, errantes...
Antevejo a tempestade
que está prestes a chegar...
Dentro de mim,, expectante,
vejo, com ânsia o momento,
em que me devo abrigar!
PC1A-54-AGST/07
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