Come On In My Kitchen
Bem procurei a versão do Chris Thomas King de que falei no meu renovado perfil. Encontrei uma bem mais antiga – o original de Robert Johnson (um génio!), cantado em 1936, no Texas.
Este blues, sublime, junta a dor da perda e a dor do reencontro. Ela foi-se embora com o melhor amigo e não voltará jamais. Mas depois, a tanta angústia, junta-se a muito maior aflição da recolha da “woman in trouble” que o inverno abandonou à porta de casa.
Quem será? A que “babe” é que Johnson diz, plangente, “you better come on in my kitchen, it's goin' to be rainin' outdoors”? Blues de infidelidade ou de aceitação? Dor de corno ou amor redentor? Decidam.
3 comentários:
Gostei do renovado perfil.
Gostei sobretudo da travessura do Conde Drácula.
Cuido que esteja de regresso?
Seja bem regressado. Estavamos a ver que também tinha desaparecido como a mulher do Robert Johnson!
Sofia,
como diria um amigo meu suiço, "p't'être bien qu'oui..."
Pedro,
convém esclarecer que na viagem de "volta" me acompanhava a "babe" do RB. Para que conste, e como convem neste tempo de optimista interacção racial. What a lucky joker am I!
Enviar um comentário