O sexteto será de cordas?!
O sexteto de luxo de Barack Obama, incluindo Hillary Clinton como ministra dos Negócios Estrangeiros e um ministro de Bush, Robert Gates, na Defesa, mostra que a democracia americana tem pouco a ver com;
a) a nossa forma europeia (e ainda menos com a portuguesa) de separar esquerda e direita;
b) com a forma europeia, e muito menos com a nossa forma portuguesa, de vermos a alternância democrática.
Aos dois já citados, Obama juntou Janet Napolitano para cuidar da luta anti-terrorista e da imigração, Timothy Geithner, banqueiro que transita da Reserva Federal para as Finanças, Eric Holder que será o primeiro negro ministro da Justiça e James Jones, um general da Nato, para a segurança nacional. As nomeações vieram juntas com um solene aviso: “A economia americana está muito mais inclinada a piorar do que a melhorar”.
No essencial, a equipa é centrista (ou até conservadora se a referência for o espectro democrático) o que sobretudo se reflecte no “dream team” de conselheiros que se juntam, nas Finanças, a Geithner.
a) a nossa forma europeia (e ainda menos com a portuguesa) de separar esquerda e direita;
b) com a forma europeia, e muito menos com a nossa forma portuguesa, de vermos a alternância democrática.
Aos dois já citados, Obama juntou Janet Napolitano para cuidar da luta anti-terrorista e da imigração, Timothy Geithner, banqueiro que transita da Reserva Federal para as Finanças, Eric Holder que será o primeiro negro ministro da Justiça e James Jones, um general da Nato, para a segurança nacional. As nomeações vieram juntas com um solene aviso: “A economia americana está muito mais inclinada a piorar do que a melhorar”.
No essencial, a equipa é centrista (ou até conservadora se a referência for o espectro democrático) o que sobretudo se reflecte no “dream team” de conselheiros que se juntam, nas Finanças, a Geithner.
Dos 6 ministros – ou secretários – há três com mais de 60 anos (Hilary, por exemplo), dois com mais de 50 e apenas um abaixo, no caso Geithner que tem 47 anos.
5 comentários:
Manel, cuido que esteja restabelecido.
Mas deixe que lhe diga que a sua alínea a) foi discutida em tom aceso no jantar do Geração...
Com esforço e à distância, até conseguimos ouvir a senhorita Rice e Chopin, não nas cordas, mas no piano.
Quer dizer, foram gourmandises gastronómicas em cima de gourmandises ideológicas. Lindo!
Não sei se isto serão políticas de direita (até para padrões americanos):
http://change.gov/agenda/economy_agenda/
Mas também não creio que a separação entre esquerda e direita seja um problema para a política portuguesa ou europeia. Parece-me até saudável que as pessoas que assim entendam se assumam de esquerda ou de direita.
Julgo que grave é a liderança política que temos (em Portugal e na Europa). Salvo alguma excepção que agora não me ocorre, os nossos políticos são mediocres, e mediocre é a nossa política. Talvez por isso algumas das pessoas que seria desejável termos na política não estejam para isso. Tanto à esquerda como à direita.
Parabéns pelo blog.
pirata
Tango! Surrealizar um quarto.
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