quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Fascismo Islâmico

Neste pequeno video - retirado com a devida vénia de fora.tv - Bernard-Henry Lévy discorre sobre as raízes fascistas do fundamentalismo ilâmico. Acusa em particular a atitude de muitos intelectuais liberais, prontos para apontar o dedo ao menor sinal de deslize ideológico no Ocidente, mas voluntária e premeditadamente silenciosos - shhhhhhhh! - sobre esse pecado mortal quando ele ocorre no mundo árabe ou na construção do movimento palestiniano.
Para BHL esse silêncio é covardemente cúmplice do esmagamento dos democratas, dos espíritos livres e das mulheres sequiosas de liberdade no mundo islâmico.
Experimentem ver e ouvir.


18 comentários:

Anónimo disse...

Vi e ouvi, com muito interesse.
Muito obrigado pela "dica".

João Wemans

Táxi Pluvioso disse...

O Bernardo é judeu (pior que isso é ser francês. Povo falido intelectualmente produtor de livros caros e sem interesse). Pensar o Islão talvez lhe faça comichão.

Anónimo disse...

B. H. LEVY é um intelectualóide nazi-sionista que defende a ditadura apartheidesca de iSSrael, que só deixa votar menos de 40% da população residente de jure (a que tem a religão judaica, porque cristãos e muçulmanos são Untermenschen...), que mantém 11.000 prisioneiros politicos (Recorde mundial !) e executa sumariamente todos os anos centenas de opositores ao regime pária dos fascistas apartheidescos (eufemismo utilizado: targeted killings).

O regime nazi-sionista, a escória da humanidade, será inexoravelmente esmagado. E BHL devia pensar mais no que aconteceu a outros intelectualóides defensores de genocídios, como Brasillach...

ALLAH U AKBAR !

Anónimo disse...

Ainda que faça sentido o que BHL diz, ele exagera e extrapola alguns sinais destes movimentos. Existe em alguns casos algumas simpatias fascistas que tem mais a ver com a forma de como elas se comportaram com o povo judeu, ainda assim são movimentos com raizes e ódios mais longinquos que o fascismo.

Em relação aos liberais cá do burgo, acho sempre alguma piada, a sua simpatia com movimentos que defendem enumeras descriminações, pelo sexo, religião, etc...

ARTUR DE OLIVEIRA disse...

um gajo que tem um blog com couratos so podia dizer bacoradas e um anónimo a dizer allah akbar após teorias anti-semitas é um pseudo taliban...
INSTRUAM-SE...

ARTUR DE OLIVEIRA disse...

o pluvioso é um courato anti-semita e o anónimo é um pseudo-taliban...oh, pá... Vão-se instruir...

Anónimo disse...

Povo judeu ? There's no such thing...

Não há povo judeu nenhum (como não há povo cristão). Há sim uma comunidade religiosa judaica etnicamente diversa. Os judeus étnicamente pertencem a vários povos: a maioria é branca askeNAZI, de origem turco-khazar. A minoria sefardita é a única semita, mas de origem berbere e não médio-oriental. Oa falachas são negros etíopes. E há ainda arabes do Iémen, Iraque, persas, hindustânicos, etc... Onde está o povo ?

Logo, estes nazis nada têm a ver com a Palestina, nem mesmo há 2000 anos (os descendentes dos judeus do tempo de Cristo são os actuais palestinianos, cujos antepassdos se converteram aos cristianismo e islão.). São meros invasores fascisto-sionistas, que roubam terras e casas alheias expulsando e massacrando o povo autóctone, que consideram subhomens, o que nem os nazis fizeram na Alsácia anexada...

O nazi-sionismo apartheidesco é o maior perigo para a paz mundial e só tem duas alternativas: ou se desmantela como o regime da Africa do Sul que o inspirou, OU SERÁ ANIQUILADO. O regime satânico que conspurca a Palestina desaparecerá das páginas da história, como os regimes nazi e apartheidesco que imita. E todos os crimes das SS Tsahal serão vingados pelo sabre...não perdem pela demora...

Shlomo Sand, conhecido historiador israelita (anti-sionista) explica tudo: Leiam para não dizer disparates:

http://mondediplo.com/2008/09/07israel

Anónimo disse...

"Para BHL esse silêncio é covardemente cúmplice do esmagamento dos democratas, dos espíritos livres e das mulheres sequiosas de liberdade no mundo islâmico."

Quelle connerie ! Os nazi-sionistas são mentirosos compulsivos, como bons neo-connards que são...

Os democratas que são massacrados, presos e executados no mundo islâmico são em 99% dos casos patriotas islamistas, que assim são impedidos de ganharem eleições livres por ditadores torcionários, corruptos e fantoches dos EUA, como Mubarak, Abdallah, Abbas, etc.

Quando há eleições verdadeiramente livres os democratas islamistas ganham-nas invariavelmente por 60 ou 70% dos votos. Veja-se a Palestina, o Iraque, a Turquia, o Irão... e ainda a Argélia de 1992, o Egipto do ano passado, em que a vitória islamista avassaladora foi evitada com fraudes e repressões maciças...

Os terroristas cruzados e os seus aliados racistas e apartheidescos da entidade sionista apoiam em tudo o mundo árabe ditaduras corruptas, porque sabem que a democracia leva ao poder sempre patriotas islamistas e nacionalistas ferozmente anti-americanos e anti-sionistas.

Esta é que é a verdade ! Quem é que não reconhece o patriota e eleito democraticamente governo do Hamas, apoiando os traidores "collabos" do fantoche Abbas ?

Islamismo rima com democracia em todo o mundo árabe, onde o chamado socialismo árabe foi definitivamente superado (levava sempre à ditadura, à corrupção e ao capitulacionismo). "Moderação" rima com ditadura, tortura e colaboração.

Anónimo disse...

Então, que se passa ? A geração 60 tem falta de punch ? Ou já se reconverteram ? Uau...

Manuel S. Fonseca disse...

Estimado euroliberal, não é questão de punch, é só um simples problema de pachorra...

Anónimo disse...

Não se preocupe, caro M. Fonseca, isso é normal... quando se é apanhado com as calças na mão a dizer disparates, quem é que tem pachorra para responder ? É melhor calar a boca, questão de damage control, tá a ver ? Estão verdes, claro...

Manuel S. Fonseca disse...

Caro Euroliberal,
Já lhe devia ter agradecido os iluminados comentários que contrapôs, com paciência, ao meu torpe post. Não o fiz, mas corrijo a falha agradecendo agora a cuidada leitura psicanalítica do seu último comentário.
Sugiro-lhe que não deixe de consultar, ainda assim, a literatura que aborda
a figura (que não é de estilo) da projecção paranóica.

Anónimo disse...

Caro Fonseca, parece que não está a ver a finalidade da minha intervenção...que não era propriamente embaraçar interlocutores intoxicados pela propaganda nazi-sionista e neoconeira...mas questionar veementemente certezas e levá-los a iniciar um processo de reanálise das suas convicções, fornecendo-lhes igualmente alguns argumentos de base para poderem concluir espontaneamente que estavam enganados... e não fique encavacado e a procurar com frenesim "paranóias" para se defender atabalhoadamente... Já dezenas ou mesmo centenas, e mesmo dos mais pintados, ficaram na situação em que você ficou...
Mas reflicta: pense como é possível chamar "democracia" a uma ditadura fundamentalista e apartheidesca, cuja estrutura constituciomal de "estado judaico" a impediria de entrar para a democrática UE, que só atribui o direito de voto e de cidadania a uma minoria religiosa, que mantém mais presos políticos que todas as restantes ditaduras, que executa oposicionistas sumariamente praticamente todos os dias, etc.
Pense nisso... e veja quem é fascista... porque não me parece que você seja um daqueles erquerdalhos do PREC que chamavam "fássistas" a qualquer um... e além disso o Geração 60 parece-me um blogue simpático, com gente inteligente e razoável...

Manuel S. Fonseca disse...

Caro Euroliberal,
No meu post quis divulgar uma tese de B-HL com a qual concordo absolutamente, e ainda mais depois do seu veemente contra-ataque. A sua ausência de resposta a essa tese - a das raízes fascistas do fundamentalismo islâmico - não desaparece com o seu exercício de reversão daquela leitura histórica e ideológica para os fundamentos do Estado de Israel. E muito menos com o ataque ad hominem a B-HL apodando-o de nazi sionista ou mentiroso compulsivo.
O facto de, nos seus comentários, dirigir uma barreira de fogo anti-semita sobre Israel (que poderíamos discutir e seria uma outra discussão) não resolve e não responde à existência das cleptocracias árabes, à dominação repressiva de elites político-clericais, ou à total negação dos direitos das mulheres, mas também dos trabalhadores. Em muitos casos - e os seus comentários são um bom exemplo disso - Israel é invocado como o inimigo externo que justifica todos esses aspectos repressivos e anti-democráticos. Os fundamentos desta atitude estão nos anos 30 e nas raízes fascistas dos movimentos políticos islâmicos. Infelizmente, e ao contrário da sua prestidigitação argumentativa, a tradição democrática nos movimentos islâmicos foi historicamente diminuta.
Dito isto, agradecendo as simpáticas apreciações à Geração de 60, interrogue-se se em matéria de intoxicação e propaganda lhe assiste alguma autoridade para os invocar como argumento de desvalorização das opiniões contrárias às suas.

Anónimo disse...

Você foge com o rabo à seringa e não respondeu à qualificação de regime não-democrático (só menos de 40% dos residentes de jure têm direito de voto, para garantir que a minoria judaica se transforme artificialmente em maioria, o mesmo golpe dos racistas sul-africanos, modelo dos nazi-sionistas que aliás eram os únicos a apoiá-los na ONU, apartheidesco (Carter dixit)), teocrático (em iSSrael nem sequer há casamento civil e os rabbis é que decidem quem é judeu e logo susceptível de adquirir a nacionalidade), terrorista ( execuções sumárias, limpezas étnicas, bombardeamentos de populações civis, ataques unilaterais a todos os vizinhos, mesmo afastados, posse ilegal de armas nucleares, uso de armas proibidas (gases, bombas de fragamentação), ditatorial (o que impede a sua eventual entrada para a UE, que exige sempre o "One man, one vote", sem discriminação religiosa) e asquerosamente anti-semita da entidade nazi-sionista (que além de roubar terras também pretende apropriar-se da identidade étnica dos ocupados, dado que 90% dos judeus não são semitas e que 99% destes são árabes). São questões muito concretas. Assim é dificil debater...

Depois, não fiz ataque ad hominem nenhum a BHL, um excelente filósofo que até gosto de ler em tudo o que não se relacione com a ocupação nazi-sionista da Palestina, onde o seu "etno"-centrismo lhe retira toda a lucidez...

Simplesmente considero FASCISTAS (rectius: nazi-sionistas) todos aqueles que defendem o direito "divino" (a Tora não é um livro de história e muito menos de direito) de uma ultra-minoria religiosa (os judeus são 0,3% dos crentes das três religiões do Livro que têm Jerusalém como cidade Santa) ocupar pela força terras alheias ocupadas há milénios por um povo semita (cuja religião maioritária foi sucessivamente judia, cristã e muçulmana) pretensamente considerados "Untermenschen" pelo novo Herrenvolk (o povo "eleito", heil !) e cujas terras seriam o Lebensraum de um Gross iSSrael nazi-sionista a ocupar pela forças das armas. O paralelismo com o nazismo é total e mesmo excedido (os nazis não roubaram nem limparam etnicamente os alsacianos, depois da anexação, antes queriam considerá-los alemães, o que é muito menos grave).

Quanto ás ditaduras árabes (todas elas colaboracionistas, fantoches dos EUA, corruptas, torcionárias dos patriotas islamistas e da resistência pan-árabe) é óbvio que eu não as defendo, mas sim você e todos os sionistas, porque nazis preferem sempre os "moderados" colaboracionistas (os Quislings ou Pétain) aos "terroristas" da resistência (De Gaulle, Mandela, Cabral, Xanana).

O movimento islamista (corresponde os democrata-cristãos entre nós) tem profundas raízes populares e democráticas e têm o apoio generalizado e entusiástico da RUA árabe, tendo relegado para o caixote do lixo da história o "socialismo árabe" (FLN argelina, nasserismo, Baath)que capitulou face aos agressores cruzados e sionistas e chafurda na repressão sanguinária e na corrupção. A queda e execução desses Quislings (Mubarak, Abbas, Abdulah, etc.) é uma questão de tempo. Pouco. Onde há eleições livres e limpas, a vitória é esmagadoramente islamista (ver Palestina, com observadores EU). Mas mesmo com governos corruptos e ditatoriais, o mundo árabe já é muito mais democrático que o regime terrorista de Telavive, que expulsou a maioria da populaçãos ou a mantém em guettos e campos de concentração, que tem o exclusivo do apartheid, das execuções sumárias e bate qualquer regime árabe em prisioneiros políticos. Isto enquanto não for aniquilado (como o foram os seus modelos nazi e apartheidesco sul-africano)...o que só poderá ser benéfico para o Direito e a Paz mundial...

E deixe-se de hipocrisias neoconeiras a propósito da democracia. Você é um fascista que não reconhece as eleições democráticas na Palestina (os observadores EU garantiram qua a vitória do hamas foi 100% limpa) e o seu governo democrático (metade está nas masmorras sionistas), porque apoia a ditadura terrorista dos fanáticos da kippa, os mesmos que tudo fazem para que as massas islâmicas continuem sob a bota do ocupante e de regimes ditatoriais traidores... Logo, eu sou democrata, você é fascista, assim é que é... Eu defendo o direito internacional e os valores europeus (one man, one vote, cidadania não discriminatória de religiões, qualificação como crime de guerra de guerras unilaterais e limpezas étnicas, etc.), você defende a visão neoconeira (e fascista) das relações internacionais.

Fascismo islâmico ? Sim, existe, é o de todos os traidores que colaboram com os ocupantes cruzado-sionistas, apoiados por todos os palhaços ocidentais e "cristãos" que consideram os seguidores da religião dos assassinos de Cristo (e que ainda hoje defendem que Ele foi executado legitimamente como blasfemo...) uma raça superior acima do Direito, a quem todos os crimes são autorizados...

Você sabe mesmo o que é a democracia, o direito internacional ? Ou mesmo a moral cristã ou a ética kantiana ? Aceitaria você ser expoliado da sua casa e bens e ser expulso do seu país por um invasor com base em pretensos direitos divinos de uma seita religiosa racista ? NÃO ? Então, você é hipócrita, quer impor aos outros um princípio não erigível em norma universal e que você mesmo não aceitaria para si... Quer comportamento mais anti-democrático, anti-europeu, anti-cristão, MAIS FASCISTA ?

Anónimo disse...

a entidade nazi-sionista, vulgo, iSSrael, define-se constitucionalmente como estado não democrático mas como estado "judeu" (logo, não de todos os cidadãos, independentemente da sua religião): Estados anti-semocráticos destes NÃO PODEM ENTRAR NA DEMOCRÁTICA UE... Como nos podemos, pois, admirar que os patriotas muçulmanos se recusem a reconhecer esse "estado" pária ?

O assunto já foi oficiosamente tratado na Comissão aqui há uns anos, quando iSSrael (HEIL !)pensava aderir à UE. A conclusão é que inúmeras leis, como a do retorno, e a própria definição constitucional (não escrita) de israel como "estado judeu" (e não democrático) era um obstáculo insuperável à adesão. Como os israelitas não estavam interessados em renunciar ao "carácter judeu" desistiram da adesão. E não é uma questão de jus sanguinis, como julga. É de racismo. A Alemanha tem o jus sanguinis, mas se um turco muçulmano aí viver um certo numero de anos, pode requerer a nacionalidade alemã. E muito antes disso já tem o direito de estadia na Alemanha. O facto de ser muçulmano não o impede. Em Israel impediria, nem que fosse casado com uma israelita:não pderiam viver em Israel ! Isso nunca passaria no Tribunal Europeu ! Estados racistas e não democráticos (que não aceitam o principio one man one vote, independentemente da religião professada) NÃO TÊM DIREITO à ADESÃO !

Manuel S. Fonseca disse...

Caro Euroliberal.
Fiquei completamente convencido pela racionalidade e bem fundado da sua argumentação. A si, ao contrário do que acontece a B-HL por causa do "etnocentrismo", o ódio ao judeu não lhe tolhe a lucidez. Permita-me é que não continue a conversa.

Anónimo disse...

Como quiser, meu caro. Ge qualquer modo é visível que lhe faltam os argumentos...Mas permita-me uma última correcção: ódio ao judeu, Não ! Ódio ao nazi-sionista, SIM ! E leio e conheço pessoalmente inúmeros judeus que, como eu, são anti-sionistas e a favor "da one state solution", de uma Palestina unida, do Jordão ao mar, democrática, laica par muçulmanos, judeus e cristãos, na base do mesmo sistema que pôs fim ao regime de apartheid sul-africano, precursor do apartheid sionista: ONE MAN, ONE VOTE, ONE LAND ! Que todos os democratas aceitam, mas não os fascistas...

O regime do apartheid (Carter, certamente um "jew hater", dixit) sionista só tem uma alternativa: ou se desmantela voluntariamente (como o da Africa do Sul)e convoca eleições para todos, independentemente da religião de cada um, ou será aniquilado do mesmo modo que de fundou: pela força. O tempo está-lhe contado...