terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mas que grande título


Lipstick

O título, magnífico convenhamos, abre hoje a "primeira página" de um dos meus sítios preferidos. Por lá, no Salon, escreve muita gente alinhada e outra bastante mais desalinhada, como é o caso da Camille Paglia. A viagem demora o tempo de clique.

6 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

A diferença?! Esta é boa - boazona, até - e os muçulmanos fundamentalistas são do mais nojento que existe.

Anónimo disse...

Sim, de acordo, é um grande título, mas adequado apenas a jornais enfeudados politicamente tipo "povo livre" ou "accão socialista" ou "avante"( pois dizer e chamar, mesmo sob a forma de pergunta, de fundamentalista a alguém, de esquerda ou direita, não é muito simpático, convenhamos)e não supostamente "isentos" e "independentes", conforme os seus próprios estatutos o declaram.

È certo que lá em períodos pré-eleitorais quase todos os grandes jornais , como o W. Post ou o NYTimes, ditos "oficialmente isentos" e não partidários costumam declarar a suas simpatias por este ou aquele candidato.
Ora isto sempre é malhor do que um apoio disfarçado e continuado, como acontece por muitos outros lados...

Mas enfim, in my humble opinion (já que estamos a falar de sites americanos), o que esses sites poderiam ser uteis eram a falar e a mostrar ao grande público da Internet os podres da grande imprensa, coisas do género, como disse o Dr. Balsemão no seu interessante livro "Informar ou depender", (cito de memória)"... se um jornal, cuja empresa proprietária for dona de uma fábrica de açuçar, então nele não se escreverá que o açucar engorda"...

Com os melhores cumpts.,
CCInez

Manuel S. Fonseca disse...

CCInez, não estou de acordo, sem estar em desacordo. Ou seja o título é mesmo muito bom, sem qualquer mas. É bom como eram bons muitos títulos do Independente, os melhores títulos dos últimos 30 anos da Imprensa portuguesa, ou como era bom (muito bom) o título "Maria Silenciosa" que o Expresso publicou há umas 3 semanas referindo-se a Manuela Ferreira Leite. É com isso, como o seu "mas", que não estou de acordo na sua apreciação, do mesmo modo que não estou em desacordo com as suas angustiadas interrogações sobre os enfeudamentos da Imprensa (right or left, right or wrong) aos chamados interesses. Acho é que, de vez em quando, vale bem a pena gozar um bom momento no decurso de uma escaramuça, sem ter de puxar da bomba atómica para acabar com a raça ao inimigo.

Anónimo disse...

Pois, é pena é a escrita não ter som, se tivesse feito o meu comentário de viva voz, ter-se-ia percebido, pelo tom da voz, que estava a ser irónico; ou dito de outra forma, esse título tal como o "Maria silenciosa" por muito bem escritos e bons trocadilhos que contenham, são títulos adjectivantes e opinativos e não (apenas) informativos.

Mas, concorde-se ou talvez não com esta situação (eu discordo em absoluto),há de facto por aí muito jornalista politizado -- aliás as escolas de jornalismo em Portugal são mais escolas de politização -no caso esquerdista - do que de jornalismo )-- e que gosta -contra a Lei-de fazer política com a caneta ou com a máquina de fotografar ou de filmar, e alguns valem mais para os respectivos partidos do que do que dúzias de militantes partidários filiados ...

Melhores cumpts.,
CCinez

Tiago Moreira Ramalho disse...

O título é fantástico, tive pena de não o ter posto no meu post sobre esse tema. escrevi:

"Sarah Palin: uma religiosa fanática, que diz que a guerra do Iraque é uma guerra santa, que defende a aprendizagem da "teoria" criacionista nas escolas públicas e outras tantas coisas. Para além disto é pró-armas e cheia de ideias beligerantes, o que vai muito de encontro àqueles líderes islâmicos que tanto criticamos."

Ainda bem que não sou o único a achar que a amiga Sarah é uma Amadinedjad (não sei se falta por aqui algum "h") às avessas...

abraço,

TMR

Inez Dentinho disse...

Não tenho nada contra Palin, muito menos a favor. Irrita-me talvez aquela ideia de ela ter convidado o pseudo genro para o palco, não sem antes lhe pedir que vestisse um blaser para mostrar que o adolescente, que não se preveniu durante o acto, afinal é responsável.
Posto isto não entendo porque é que o politicamente correcto não é visto como um fundamentalismo e as ideias definidas de Palin o são.