A importância de se chamar Altamente
ADMISSÃO DE PESSOAL
Refª A - Um lugar de Técnica Profissional Especialista de Prevenção e Segurança;
Refª B - Um lugar de Assessor da Carreira Técnica Superior de História;
Refª C - Um lugar de Operário Altamente qualificado Principal Mecânico;
Refª D - Um lugar de Operário Qualificado Principal Pintor;
Refª E - Um lugar de Fiscal Municipal Especialista Principal;
Refª F - Um lugar de Fiscal Municipal Especialista;
E ainda dizem que não há qualidade na nossa Administração Pública
( Concursos publicados no Jornal "Público" de 22 de Setembro )
15 comentários:
Don't get it...
Não tem graça explicar, mas cá vai. É de uma peça de Oscar Wilde " The importance of being Earnest". É uma comédia de enganos. Começa logo pelo título que é feito para induzir em erro. A importância de um nome. Sei que é leitura ultrapassada, mas ainda assim recomendo.
eu conheço a peça e percebi a alusão do titulo. don't get it é o post.
Talvez tenha razão, eu não me tenha explicado bem.
Razões do post.
1º - Já há vinte anos que a legislação relativa à Administração diz que existe um conjunto de funções que devem ser exercidas por recurso a prestações de serviços externas, e não por contratação de mais pessoas ( seja por nomeação ou contrato). Parte das funções aqui a concurso cabem nesse rol e embora se trate de um concurso interno - para pessoas que já são funcionários - a realidade é esta. Quem tiver curiosidade basta consultar a Bolsa de Emprego Público, para ver que se continua a fazer ofertas destas todos os dias.Exactamente, para novos funcionários públicos.
2 - O novo regime de carreiras da função pública saído em Fevereiro, visava a alteração radical destas e simplificação por categorias e graus, bem como a suspensão de todos os concursos em curso, mas a lei foi tão mal feita, que pura e simplesmente é inoperante.
3 - Nos concursos, internos, mas por maioria de razão nos externos, o nome é tudo. Se um concurso tiver cara de José, José será.
Agora perdeu a graça.
Sofia, não é para "novos funcionários públicos". São concursos internos. Não é ingresso, é acesso. never mind
Sr. Anónimo, a ver se nos entendemos.
Gostei muito dos anos que passei na Administração. Foram essenciais no meu percurso profissional. Conheci e aprendi. Se tiver curiosidade sobre estas matérias, recomendo os cursos do Instituto nacional de Administração, 30 horas sobre concursos são uma boa base de preparação.
No entanto, mantenho uma visão crítica, mas construtiva da nossa Administração. Nem poderia ser doutra forma já que, directamente, o Estado emprega quase um milhão de pessoas. Passa desde logo por maior exigência, transparência e rigor relativamente à actividade e aos funcionários em geral, e em especial aos seus dirigentes, já que defendo uma mudança de paradigma, com o fim da partidarização da Administração, que vai para além da velha questão da nomeação/concurso dos dirigentes - exactamente igual à dos árbitros, sem que nada de relevante aconteça, como se vê.
Como vejo que gosta destas matérias, gostaria de saber que análise faz da Lei de Fevereiro, já que eu só tenho dúvidas. Por ex., concorda com a definição dos trabalhadores com nomeação e os restantes? Se acha, comparativamente, que é um avanço ou um retrocesso face à Lei nº 23/2004. Quanto às carreiras, como é que acha que se vai proceder na questão da negociação dos níveis remuneratórios? Acha, por exemplo, que as carreiras especias exceptuadas no diploma, por ex. a médica, conseguem ter só uma categoria, como define o regime geral?
Que preceitos entraram logo em vigor, e quais cuja produção de efeitos foi diferida, e concorda com o critério?
Obrigado, e já agora diga quem é e ao que vem, tem mais graça.
Sofia, quer um parecer sobre esses assuntos todos? Eu só lhe estava a lembrar (a si e aos leitores) que esses concursos não são para a entrada de funcionários públicos, ao contrário do que diz aqui:
"Quem tiver curiosidade basta consultar a Bolsa de Emprego Público, para ver que se continua a fazer ofertas destas todos os dias.Exactamente, para novos funcionários públicos."
Não se irrite. Quanto a isto:
"já agora diga quem é e ao que vem, tem mais graça."
Quer saber quem sou, para quê? Eu também não sei quem é a Sofia. E venho comentar o seu post, como é óbvio.
Sobre a questão colocada, cumpre emitir o parecer solicitado, o que se faz nos termos seguintes:
Com o devido respeito, V. Exa. leu mal. Se voltar a ler a décima linha diz textualmente "(...) embora se trate de um concurso interno - para pessoas que já são funcionários(...)". Todavia, antecipando a crítica, acrescentei que hoje, mesmo para concursos externos, que a BEP também publica, vemos ofertas para motoristas e auxiliares, embora essa seja uma prática que a lei desaconselha.
Este é, salvo melhor opinião, o nosso parecer.
Quanto à questão da irritação, está V. Exa. muito enganada. Não é todos os dias que me vejo distinguida com tão grande honraria, se bem que duvide que seja merecedora da mesma. Logo eu, a menos ilustre e a mais jovem escriba deste blog.
O trecho que a Sofia colocou, mais o trecho que eu coloquei, dão uma grande salganhada. Quem não perceba nada do assunto, fica a saber o mesmo, ou pior. Mas deixe lá isso.
Já deixei. E deixe lá os leitores desta vez. O Senhor só queria saber se eu sabia do assunto.
Agora que já se divertiu, seja um cavalheiro e admita que o título não é nada mau.
Não é nada mau, não senhor.
beijinhos
Your most obliged,
Sofia Rocha
Minha cara Sofia, arrisco intrometer-me em tão longa conversa, apenas para lhe asseverar que, pelo menos no que me diz respeito, você não é nem a mais nova e muito menos a menos ilustre escriba deste blog.
Beijinhos
Obrigada, Gonçalo. Tenho pena, estava a gostar da minha condição de benjamim do grupo.
Gonçalo, mas lá que a Sofia é a mais combativa deste nosso hedónico grupo, não restam agora quaisquer dúvidas.
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