Ingrid está livre
A operação do exército colombiano que libertou Ingrid Betancourt e outros 14 reféns parece ter sido escrita por um prodigioso argumentista. A operação, relatada aqui e aqui, foi um exercício de imaginação e de astúcia. Os militares infiltraram as hostes terroristas da FARC e iludiram-nas, levando-as a entregar os reféns a um grupo de nove comandos especiais – transportados num helicóptero branco e vestindo t-shirts com a efígie do Che – que os terroristas acreditaram ser seus companheiros de armas.
Sem um tiro, quando o helicóptero se elevou no céu, os reféns estavam livres. E os 9 militares ainda conseguiram aprisionar o chefe do grupo.
Mais do que uma derrota militar, a poética desta acção passa também pela forma como a imagem das FARC sai vexada: o charme, a inteligência, a elegância, o ardil brilhante pertencem por inteiro ao exército, o grande herói deste filme. Aos revolucionários das FARC cabe agora o papel de vilões impotentes, ridículos e escarnecidos. É um pequeno pormenor, mas sabe quase tão bem como a genuína alegria do reencontro de Ingrid com a liberdade.
Sem um tiro, quando o helicóptero se elevou no céu, os reféns estavam livres. E os 9 militares ainda conseguiram aprisionar o chefe do grupo.
Mais do que uma derrota militar, a poética desta acção passa também pela forma como a imagem das FARC sai vexada: o charme, a inteligência, a elegância, o ardil brilhante pertencem por inteiro ao exército, o grande herói deste filme. Aos revolucionários das FARC cabe agora o papel de vilões impotentes, ridículos e escarnecidos. É um pequeno pormenor, mas sabe quase tão bem como a genuína alegria do reencontro de Ingrid com a liberdade.
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