Votos Apartidários
O editorial do “Geração de 60” propõe, à maneira de Stuart Mill, um “marketplace of ideas” cuja construção é “um direito, mas sobretudo uma responsabilidade de cada um de nós – que não pode ser inteiramente delegada em partidos, nem em corporações, nem no chamado sistema mediático”.
Está implícito - fica rotundamente claro – que esse “fórum de ideias” não pode ser construído contra as corporações, o sistema mediático e, muito menos, contra os partidos.
A Sofia Galvão e o Paulo Rangel estão agora, mais visivelmente, um passo à frente do editorial do “Geração de 60”. Não professo em nenhum partido e às vezes finjo que sou apolítico, o que não me impede de fazer votos de que o compromisso dos dois ajude a dar resposta a estes versos de Thomas Hardy:
“When shall the softer, saner politics,
Whereof we dream, have play in each proud land?”
Está implícito - fica rotundamente claro – que esse “fórum de ideias” não pode ser construído contra as corporações, o sistema mediático e, muito menos, contra os partidos.
A Sofia Galvão e o Paulo Rangel estão agora, mais visivelmente, um passo à frente do editorial do “Geração de 60”. Não professo em nenhum partido e às vezes finjo que sou apolítico, o que não me impede de fazer votos de que o compromisso dos dois ajude a dar resposta a estes versos de Thomas Hardy:
“When shall the softer, saner politics,
Whereof we dream, have play in each proud land?”
3 comentários:
Os contributos da Inez Dentinho, (que andou muito ausente durante uns tempos), faz imensa falta com a sua presença mais regular, como nos prometera.
Manel, agradeço-lhe a inspiração de Thomas Hardy! Para o que, muito bem, viu como compromisso. É-o, efectivamente. Só assim (me) faz sentido.
Agradeço-lhe também a lembrança oportuna do nosso editorial. Para mim, testemunho permanente de uma forma de estar. Daí que - e só neste ponto me afasto de si - não me veja nem um passo à frente, nem (evidentemente!) um passo atrás... Num outro registo, é ainda e sempre «uma mesma contribuição egoísta para a defesa da nossa própria liberdade».
Vamos criar um movimento: voto nulo.
Vejo por mim: estou revoltado com estes chulos que nos tratam por parvos. E sinto-me parvo por ter votado.
A solução seria a seguinte: não se abster, porque isso é entregar o ouro ao bandido. Ir votar, sim, mas nulo. O voto nulo é um voto válido, ao contrário da abstenção. Se houver uma maioria de votos nulos os politicos não teem legitimidade para ir para o paralamento nem governar, terão que marcar novas eleições com programas claros de governação verdadeira, pragmática, um pouco como o PRD mas com técnicos pragmáticos e com biografia limpa de corrupções.
Que acham? Outra ideia é fazer uma base de dados destes chulos e quando vierem as eleições denunciá-los. Isto sim que seria uma revolução. Prá frente. Nota: não avante, porque esses tb estão ocupados nos tachos e nas jogadas de venda dos trabalhadores
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