Pedro, agradeço-lhe esta chamada de atenção. Agradeço-lhe mesmo. E muito a sério. Porque o artigo de João Bénard da Costa é de antologia. No nível, na densidade, na atitude, na forma. No que diz, no que não diz e no como diz e não diz, tudo é uma extraordinária lição. Penso muitas vezes - e ontem, a partir deste texto, pensei mais uma vez - na falta que certas pessoas nos farão, na falta que uma certa geração nos fará. Porque confesso o meu sincero receio de termos perdido, nós enquanto geração e cada um de nós enquanto parte dela, algo de essencial. Mas, se for assim, saibamos ao menos reconhecer a sorte de ainda termos tido referências à altura de um JBC... Nesse sentido, a geração dos nossos filhos pode estar bem pior. E não será inócuo. A elevação, no estilo, na substância e na atitude, cumpre um papel insubstituível. Sem ela, tudo é necessariamente diferente: no ser e no estar.
1 comentários:
Pedro, agradeço-lhe esta chamada de atenção. Agradeço-lhe mesmo. E muito a sério.
Porque o artigo de João Bénard da Costa é de antologia. No nível, na densidade, na atitude, na forma. No que diz, no que não diz e no como diz e não diz, tudo é uma extraordinária lição.
Penso muitas vezes - e ontem, a partir deste texto, pensei mais uma vez - na falta que certas pessoas nos farão, na falta que uma certa geração nos fará. Porque confesso o meu sincero receio de termos perdido, nós enquanto geração e cada um de nós enquanto parte dela, algo de essencial.
Mas, se for assim, saibamos ao menos reconhecer a sorte de ainda termos tido referências à altura de um JBC... Nesse sentido, a geração dos nossos filhos pode estar bem pior.
E não será inócuo. A elevação, no estilo, na substância e na atitude, cumpre um papel insubstituível. Sem ela, tudo é necessariamente diferente: no ser e no estar.
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